Luisa entrou na casa da infância, sentindo uma mistura de emoções. Dez anos haviam se passado desde que ela deixara aquela cidade.
O aroma de lavanda e café fresco a envolveu, trazendo lembranças felizes. Luisa lembrava-se das manhãs passadas na cozinha com sua mãe.
Maria, com 55 anos, estava deitada no sofá, com olhos cansados. Luisa se aproximou, abraçando-a. "Mãe, estou aqui."
Maria sorriu fracamente. "Minha filha... estou tão feliz em te ver."
Luisa notou a preocupação nos olhos da mãe. "O que está acontecendo, mãe? Você parece assustada."
Maria hesitou. "É apenas... eu recebi algumas cartas estranhas."
Luisa sentiu um arrepio. "Cartas? Quem as enviou?" Maria balançou a cabeça. "Não sei. Mas elas falam sobre... o passado."
Luisa sentiu curiosidade e preocupação. O que estava acontecendo?
Ela ajudou a mãe a sentar-se e perguntou sobre as cartas. Maria entregou-lhe uma.
A mensagem era vaga, mas ameaçadora: "Você não pode esconder a verdade para sempre."
Luisa sentiu um calafrio. Quem estava por trás disso?
Ela examinou a carta, procurando pistas. A caligrafia era desconhecida, e não havia assinatura.
"Vou descobrir quem está fazendo isso", disse Luisa, determinada.
Maria olhou para ela, preocupada. "Cuidado, filha. Não quero que você se envolva em algo perigoso."
Luisa sorriu. "Não se preocupe, mãe. Vou cuidar disso."
Ela se levantou e começou a examinar a casa, procurando mais pistas.
A noite caiu, e Luisa sentiu uma sensação de insegurança.
Quem estava observando sua mãe? E o que queriam?
Luisa decidiu investigar mais. Ela ligou para o seu amigo, o detetive Alexandre.
"Alexandre, preciso da sua ajuda", disse Luisa. "Minha mãe está recebendo cartas ameaçadoras."
Alexandre prometeu ajudar. "Vou passar lá amanhã."
Luisa agradeceu e desligou. Ela sentiu um pouco de alívio.
Mas a noite foi longa e cheia de pensamentos preocupantes.
No dia seguinte, Alexandre chegou. "Luisa, mostre-me as cartas."
Ela entregou-as. Alexandre examinou-as cuidadosamente.
"Vou investigar", disse ele. "Mas você precisa tomar cuidado."
Luisa concordou. Ela sabia que estava entrando em um mundo perigoso.