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Me apaixonei sem querer

Me apaixonei sem querer

5.0
5 Capítulo
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Casei com um cara desconhecido para salvar meu pai, e descobri que estava grávida do meu ex namorado, mas agora já era tarde....

Índice

Capítulo 1 Um pouco do que aconteceu

Lian****

Cheguei em casa na hora do almoço, notei que minha esposa não estava ali no mesmo ambiente que eu.

- Estela ainda não se levantou? _ perguntei á empregada, que já estava terminado de por a mesa.

- Senhor Lian, até o momento não vi a senhora Shimyt, talvez esteja mais um dia indisposta...

Interrompi a senhora Neuza questionando-a :

- Como assim mais um dia indisposta, está acontecendo algo que eu não saiba?, Tudo bem que Estela ainda não tenha se acostumado comigo, mais isso não a impede de me contar que não esteja se sentido bem por esses dias. Diga me o que tem ocorrido com minha esposa - disse com uma voz tranquila mas preocupada.

- Bem senhor Lian, como sou sua funcionada a tanto tempo sinto que devo lealdade ao senhor, Estela me pediu que não te contasse nada, mas já não aguento mais me sentir da forma que estou me sentindo, como se estivesse te traindo de alguma forma...

- Diga logo Neuza o que está acontecendo - Disse com irritação em minha voz ao ver que Neuza estava cheia de rodeios e não sabia como me dizer o que estava acontecendo

- A senhora Shimyt tem passado muito mal por esses tempos, tem estado sempre cansada e quase não se alimenta, anda cochilando pelos cômodos da casa, de vez enquanto tem tido tonturas e até mesmo alguns apagões. Tenho temido muito que Estela possa estar doente...

Neuza***

Antes mesmo que pudesse terminar o que estava contando ao senhor Lian, ele se virou e saiu em direção as escadas, onde o levava até o corredor dos quartos.

Lian***

Entrei no quarto de Estela, sim no quarto dela, até o momento Estela e eu dormia em quartos separados, ao entrar pude ver Estela sobre a cama dormindo um sono pesado e ao meu ver estava cansada. Ela usava uma camisola rosa bebê com renda no decote e na barra da camisola e um fio dental preto com um laço na parte de trás. Fio esse ao qual realsava a beleza de sua bunda a qual eu admirava até mesmo com roupa, queria eu poder acorda-la com um beijo apaixonado e safado, mas Estela estava relutante quando se tratava de contato físico, claro que não era apenas tesão que sentia por ela, mas desde quando ela se viu obrigada a se casar comigo para salvar seu pai era o que ela pensava sobre mim, que tinha feito se casar comigo apenas por sexo.

Sim, fiz Estela se casar comigo e usei a saúde de seu pai como pretesto, sei que errei em fazer isso mas não podia deixar a mulher a qual tinha me apaixonado assim que a vi, passando por dificuldade financeiras com seu pai a beira da morte.

Estela***

Todo o meu pesadelo começou quando me levantei em um belo dia ao qual prometia ser lindo e ensolarado, para trabalhar. Eu era secretária do senhor menzon, que era dono de uma empresa de publicidade. Tomei meu banho como em todas as manhãs, coloquei uma camisa branca que chegada até o meu cotovelo, uma saia até a altura da minha cocha, mas nada tão curto, até porque não sou tão alta, então para mim parecia estar no pé, coloquei um scarpin de salto no tom da saia, prendi meus cabelos longos e pretos em um penteado meio preso e meio solto, amava esse penteado, fiz uma maquiagem nada muito pesada e exagerada.

Desci as escadas para tomar meu café juntamente ao meu pai ao qual já se encontrava na mesa, um pouco triste mas estava ali me esperando como todas as manhãs.

- O que houve papai ? - lhe perguntei se assentando ao seu lado e lhe dando um beijo no rosto.

Ele com olhar triste me disse: - sonhei com sua mãe, querida, ela estava tão linda no vestido de noiva ao qual nos casamos á trinta anos atrás.

Por um momento me entristeci, pois o sofrimento ainda era evidente no rosto de meu pai, certamente por não conseguir ainda viver sem a presença de minha queria mãe.

Ela nos deixou a dois anos por conta de uma doença a qual não descobrimos a tempo e quando descobrimos já era tarde nada mais podia ser feito, foi dolorido para meu pai se despedir da sua amada, mas foi difícil pra mim também ter que dizer adeus a ela ainda mais sendo tão próximas, sempre que precisava ela estava lá pra me ajudar a decidir o que era melhor para mim, ela nunca me impôs nada, nunca disse o que eu deveria ou não fazer da minha vida, apenas me dava conselho para escolher o melhor caminho, e não era só isso que nos aproximava uma da outra, mais ainda não consigo me lembrar de tantas coisas que passamos juntas sem que as lágrimas invadam meus olhos.

Tentei acalmar meu pai dizendo a ele que não tinha nada que pudéssemos fazer a favor dela. Me senti angustiada por falar daquela forma com meu pai. Mas era a maneira que eu reagia quando me sentia triste. Reagia de forma fria e sem coração, bom pelo menos era isso que tentava passar para as pessoas ao meu redor, para que ninguém notasse meu sofrimento, e também não podia me desabar ali na frente de meu pai.

Só tinhamos um ao outro e ninguém mais,não podia me mostrar frágil na frente de meu pai, tudo bem que eu tinha um namorado mais nem sei se podia chamá-lo dessa forma, mas em outra ocasião entro com detalhes sobre ele.

Me levantei da mesa pois não conseguia me alimentar depois daquele clima tenso com meu pai

- bem papai, vou me retirar, preciso ir pro trabalho, não me espere para o almoço, hoje tenho muito o que fazer no escritório, mas não se preocupe, peço para Adam te mandar algo do restaurante, é só me dizer o que quer para o almoço, tudo bem ?

Adam era meu " namorado" ele era chefe em um restaurante chique em nova York, ele sempre me convidava para um jantar romântico, mas não me sentia bem em estar com ele em seu ambiente de trabalho. Não achava legal seus colegas de trabalho nos ver juntos. Até porque Adam nunca tinha formalizado o pedido de namoro então ao certo não saberia como reagir caso algum deles perguntasse a Adam se eu era sua namorada e ele respondesse que apenas ficávamos.

Disse tudo aquilo para meu pai me dirigindo para a porta e quando fiz a pergunta sobre o que ele queria comer, ele não me respondeu, me virei para fazer a pergunta novamente.

- Papai o senhor não me disse o que quer...

Parei de falar quando vi meu pai com as mãos no peito e sem conseguir respirar me aproximei rapidamente a ele e o toquei perguntando o que estava acontecendo, ele tremia como se estivesse com frio e não falava uma palavra se quer, liguei para Adam para me ajudar pois não conseguiria levá-lo até o carro por falta de altura.

Meu pai tinha 1, 75, e mesmo já tendo idade um pouco avançada, ele era forte e não conseguiria sozinha com apenas 1.50 de altura.

Adam chegou rápido, devo enfatizar que essa era a primeira vez que os dois se via.

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