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Seja Meu

Seja Meu

5.0
17 Capítulo
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Sinopse

Índice

Layra, uma jovem de 18 anos que decide conquistar o Homem pelo qual esteve apaixonada por toda a sua adolescência, sem se importar com os riscos de começar uma guerra perigosa, pondo em prova as suas convicções e bom senso de Arthur. Arthur é frio, calculista e incrivelmente sedutor. CEO de um dos maiores conglomerados empresariais do País, com cede no Rio de Janeiro. Ele carrega lembranças dolorosas que o fizeram fechar o seu coração para o amor. Sem saber que é o alvo de um amor proibido da filha do seu melhor amigo, Layra, que nutre por ele um amor secreto e um desejo incontrolável. Ela o deseja e fará tudo para tê-lo. Nessa batalha de sentimentos e desejos, de consciência e prazeres, haverá apenas um resultado. Você consegue adivinhar qual é?

Capítulo 1 O ponto de partida

Layra

Acordei de manhã cedo e me levantei rapidamente da cama, eu estava animada, muito animada, pois, amanhã será meu aniversário de 18 anos. Eu estava ansiosa para esse novo ciclo da minha vida, cheia de expectativas e esperanças para o meu futuro, principalmente pelo fato que finalmente o Arthur poderia me olhar como mulher e não como a filhinha mimada do seu melhor amigo, que também era seu advogado.

A última vez que o vi foi há uma semana, um dia antes dele embarcar para Nova York. Ele estava resolvendo alguns assuntos com meu pai no escritório aqui em casa. Seria impossível esquecer as sensações que tive quando nos trombamos na porta. Aquele toque grosseiro, o olhar de mar revolto, o cheiro almiscarado que aflorou todos os meus sentidos. Suspiro fundo, sem conseguir controlar as emoções que aquele homem vem despertando em mim, ano após ano. Agora, tudo está mais intenso, cada dia mais difícil de ser ignorado.

Impaciente, levanto-me da cama. Meu coração bate forte no peito com uma mistura gritante de medo e ansiedade. Caminho até a janela do quarto, que dá acesso à área da piscina, e coloco algumas mechas do meu cabelo atrás da orelha. Enquanto observo a paisagem, meus pensamentos voam até algumas semanas antes, quando papai fez um churrasco e convidou alguns amigos. Como sempre, Arthur estava entre os convidados, já que ele e meu pai são amigos antigos e geralmente estão presentes em todos os eventos das duas famílias.

Vê-lo dentro daquela sunga preta, que moldava perfeitamente o volume entre as pernas musculosas, levou-me à loucura, definitivamente. Minha vontade era de agarrá-lo na piscina e escalar aquele abdômen trincado. Contudo, eu nem sequer pude ter um segundo da sua atenção, já que ele estava ocupado demais na companhia de uma bela loira que o estava acompanhando. Tenho vontade de gritar de raiva só de me lembrar daquela mulher irritante. Bom, talvez para os outros ela não fosse tão irritante assim, mas para mim, é. Só de estar perto dele com aqueles seios quase saltando para fora do biquíni, da vontade de ir lá e matar ela.

Desencosto da janela e sigo até em frente ao espelho. Observo meus cabelos castanhos e desgrenhados, dou alguns passos para trás, ajeito o pijama no meu corpo e empino a bunda, esperançosa de já ter aumentado alguns centímetros após alguns meses indo a academia com Mari e Lucas, meus melhores amigos de infância e daqui a alguns dias, companheiros de faculdade.

Mordisco o lábio, desanimada quando me lembro das mulheres belíssimas, de corpos esculturais com quem o Arthur costuma sair. Definitivamente, minhas chances de conquistá-lo são iguais ou menores que zero. Talvez elas aumentem daqui a alguns anos. Quem sabe quando o mar secar ou as vacas começarem a voar? Porém, até lá, já terei morrido de raiva, ciúmes e vontade de tê-lo.

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