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 A Paixão Proibida do CEO

A Paixão Proibida do CEO

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Sinopse

Índice

Quando uma jovem do interior do Brasil ganha uma cobiçada bolsa de estudos em Artes na Coréia do Sul, ela se vê imersa em um mundo de contrastes e intrigas. Determinada a se manter no país estrangeiro, ela recorre à ajuda de sua tia, há anos servindo como governanta na influente família Park. Sob a tutela da tia, a jovem é introduzida ao mundo dos Park, onde segredos familiares e rivalidades se entrelaçam. Ao começar a trabalhar na casa do herdeiro mais velho dos Park, ela se vê envolvida em um jogo perigoso, onde a esposa do empresário, Jennie, arquiteta planos maquiavélicos para se livrar de um casamento arranjado. Porém, o destino reserva surpresas inesperadas quando o coração da jovem do interior se apaixona pelo empresário casado. Em meio a tradições milenares e emoções ardentes, ela terá que enfrentar o dilema entre seguir seus sentimentos ou os deveres impostos pela sociedade. Uma história envolvente que explora os limites do amor, da lealdade e dos desafios de se encontrar em terras desconhecidas

Capítulo 1 Comece a limpar!

Eu ainda estava eufórica apesar das trinta horas de viagem do Brasil até a Coréia tudo era novidade para mim e eu não tinha conseguido dormir por nem um minuto. Eu nunca tinha andado de avião e nem mesmo viajado para lugar algum e logo na primeira vez que o fiz foi em uma viagem longa que mudaria toda a minha vida. Eu olho mais uma vez meu caderno de desenhos admirando o portfólio que fez com que eu conseguisse uma bolsa de estudos em uma das faculdades mais renomadas da Coréia, ainda sem acreditar que eu realmente estava aqui. Eu cresci com a minha vó que havia falecido recentemente pois perdi meus pais quando era criança, ao perder minha avó eu fiquei totalmente sozinha no Brasil e não via sentido em permanecer lá, minha tia mora e trabalha na Coréia a mais de vinte anos e sempre quis que eu viesse para cá, mas seria muito difícil conseguir um visto de trabalho para alguém sem qualificação então quando vi a bolsa de estudos GKS eu vi ali uma chance de conseguir o Visto e poder estudar e trabalhar na Coréia.

Minha tia trabalhava para a família Park a quinze anos e agora trabalhava para o filho mais velho da família, então quando ela me recomendou para a esposa dele ela não hesitou em me contratar. Tudo estava perfeito, pois esse trabalho exigia que eu morasse lá e isso me garantiria que além do salário eu também teria casa e comida. A minha tia é muito discreta e não me falou muita coisa sobre o casal para o qual eu trabalharia, apenas fez com que eu prometesse que eu não iria me apaixonar pelo dono da casa pois segundo ela, ele era muito bonito, eu sempre fui muito integra e mesmo que ele fosse lindo, jamais me envolveria com um homem casado, então tenho certeza de que isso não será um problema.

Eu desço do avião e finalmente estava em solo coreano, estava empolgada para ver minha tia depois de todo esse tempo afinal ela agora era a única família que eu tinha. Pego minhas malas e após passar pela imigração sai pelo portão principal tentando encontrar a saída. Tudo era tão moderno e limpo que eu tive certeza que estava bem distante do Brasil. Eu estava estudando coreano a mais de um ano por conta própria e ainda tinha dificuldades em ler o Hangul, estava tentando me localizar até que ouvi uma voz que até então eu só tinha ouvido pelo telefone.

— Jane minha filha você está enorme! Tão linda! Vem cá!

Ela me abraçou calorosamente e eu não pude evitar chorar ao sentir que eu tinha uma família novamente.

— Tia Amélia! Eu achei que a Senhora não ia conseguir vir me buscar, a senhora disse que estaria ocupada...

— Eu também pensei que estaria, mas a senhora Park estava tão empolgada com a sua chegada que me deu o restante do dia de folga e mandou o motorista me trazer aqui para te buscar.

— Nossa que patroa maravilhosa! Nem conheço e já amo!

— É...

O sorriso dela pareceu se esvair um pouco e eu estranhei.

— Que foi tia? Ela não é maravilhosa?

— Não, não é isso... Eu não tenho nenhuma queixa dela, pelo contrário, ela é muito simpática com todos os funcionários, mas ela não é tão amável assim com o S.r. Park.

— Ué? O próprio marido? Por quê?

— Ela se casou obrigada pelos pais e nunca gostou do S.r. Park, ela é bem fria com ele apesar de ele ser todo bobo com ela.

— Bem, mas isso é entre eles né... Se ela é boa com os funcionários, isso é tudo que importa.

— Sim, que bom que você pensa assim. Só que eu estou um pouco preocupada com toda essa atenção que ela está te dando sabe. Ela fez umas perguntas estranhas.

— Que perguntas?

— Se você era bonita, se era solteira. Ela parecia interessada demais para o meu gosto.

— Ela pode ter perguntado isso por ciúmes do marido.

— Não sei...Como eu disse ela não gosta dele, enfim deve ser só coisa da minha cabeça.

— É, deixa isso pra lá! O importante agora é que eu vou estar perto da Senhora, vou estudar artes que é o que eu amo e logo, logo serei uma artista famosa!

— Vai sim minha filha! Nunca desista dos seus sonhos!

— Nunca tia!

— Agora vamos! Você deve estar cansada e com fome, eu preparei uma comida brasileira bem mineira que era receita da sua vó!

— Ai que delícia! É tudo que eu estou precisando!

Ela me ajuda com as malas e saímos dali em direção ao carro que nos levaria até a mansão Park.

— Jane esse é o JinWoo ele é o motorista da mansão e é o bebê da casa.

— Aigooo! Não fala assim que a moça vai pensar que eu sou mimado.

— E não é?

— Aish! É um prazer te conhecer Jane! Seja bem-vinda a Coréia! Pode me chamar de Jin!

— Obrigada Jin o prazer é todo meu!

Ele parecia ser muito simpático e eu percebi que a minha tia parecia gostar dele como um filho e gostei dele logo de cara. Eu olhava pela janela enquanto a bela paisagem de Seul tirava toda a minha atenção do que a minha tia estava falando. Eu mal acreditava que estava aqui depois de trabalhar tanto no Brasil para conseguir juntar o dinheiro da passagem. Eu sempre trabalhei em casa de família desde muito nova então não seria novidade para mim esse tipo de trabalho. Quando nos afastamos um pouco das áreas mais movimentadas passamos por um grande portão automático que logo se abriu assim que o Jin apertou um botão ainda dentro do carro. Quando adentramos a propriedade e eu pude ter o vislumbre da mansão eu quase cai para trás. O local era enorme e a paisagem era linda.

— Nossa! Que casa linda! Como pode ser tão grande?

— Você não viu nada, tem duas piscinas uma externa e uma interna que é aquecida, sauna, jacuzzi, seis quartos, área de festa, cinema e isso tudo sem contar os quartos dos empregados que ficam em uma área menos movimentada da casa.

— Meu Deus, como você consegue dar conta de tudo isso?

— Ah! Não sou eu sozinha, tem o jardineiro, piscineiro, tem uma cozinheira e algumas empregadas que vem durante o dia e vão embora a noite.

— Então dos empregados só nós duas vamos morar na mansão?

— Sim! Antes era só eu, mas quando eu expliquei a situação para a senhora Park ela ficou mais do que feliz em receber você em casa.

— Ah que fofa!

— Fofa? A mulher é o demônio!

— Olha a boca menino!

— Desculpa dona Amélia, mas eu não consigo gostar dela por causa do que ela faz com o Senhor Park.

— Fica quieto menino que isso não é da sua conta!

— Mas todo mundo vê que...

— Você não viu nada! Primeira lição para trabalhar na casa dos outros. Jane você tem que fingir que não vê nada de errado que os seus chefes façam.

— Eu? Contanto que eles paguem o meu salário por mim ela pode fazer o que quiser com a vida dela.

— Isso mesmo minha filha! Vida de patrão a gente não se mete. Agora vamos entrar! Jin ajuda aqui com as malas.

Ele pega uma das minhas malas e eu pego a outra, logo adentramos a mansão pela porta dos fundos e eu já podia sentir o cheiro maravilhoso que vinha da cozinha.

— Meu Deus tia isso é cheiro de frango com quiabo?

— E podia ser outra coisa?

Minha boca encheu d'água ao lembrar da comida favorita da minha vó.

— Meu Deus já quero!

— Então sente para comer minha filha! Jin leva as malas dela para o quarto ao lado do meu e volte para comer um pouco também!

— Eba!

Ele sai dali quase correndo levando minhas malas consigo e eu me sento na mesa da cozinha enquanto minha tia enchia meu prato de comida que eu logo saboreei.

— Hummmmm igualzinha à que a vovó fazia!

— E você acha que eu aprendi com quem?

O Jin voltou e logo ela serviu um prato para ele também que estava muito animado.

— Você começa na faculdade amanhã mesmo?

— Sim! Amanhã é o meu primeiro dia na Faculdade de Artes da Coreia!

Eu digo animada e o Jin parece mais animado ainda.

— Não acredito! Meu irmão Eunji também estuda lá! Vou apresentar vocês amanhã e pedir para ele te ajudar lá, assim você não vai se sentir mais tão perdida por lá!

— Jura? Aí se não for muito incômodo eu vou adorar pois já estava me imaginando toda perdida e sozinha lá amanhã!

— Que isso, não é incômodo nenhum! Tenho certeza de que meu irmão vai adorar conhecer uma moça tão bonita assim.

— Olha que se a sua noiva ouvir você falar assim ela te bate.

— Mas eu disse com todo respeito do mundo, eu sou noivo, mas o meu irmão é solteiro, não foi nada demais!

— Meu Deus a menina mal chegou e você já quer arranjar namorado para ela! Ela está nova demais para isso, só tem vinte anos e tem que pensar em estudo não em namoro.

— Aish dona Amélia eu só falei com a melhor das intenções.

— É tia, pode ficar tranquila que a última coisa que se passa na minha cabeça é namoro, quero focar nos meus estudos, mas eu aceito sim conhecer o seu irmão pois vai ser ótimo ter algum conhecido na faculdade.

— Tudo bem então, amanhã antes da aula eu peço para ele passar aqui para te buscar!

— Muito obrigada!

Continuamos comendo e rindo até que uma mulher linda que parecia ter saído da capa de alguma revista entra na cozinha e todos ficam de pé ao vê-la chegar, então eu apenas os imito ficando de pé também. O conjunto de saia e blazer quadriculado em tons de rosa pastel pareciam gritar seu preço exorbitante. As joias delicadas que adornavam seus punhos e pescoço finos devem valer mais dinheiro do que já vi durante toda a minha vida e seus cabelos castanhos em um tom achocolatado caiam pelas suas costas. Ela era extremamente elegante e magra de uma forma geneticamente impossível para mim que nasci com os quadris largos e coxas grossas.

— Boa noite Senhora Park!

Eles falam em uníssono, como um coral bem ensaiado.

— Muito boa noite!

Ela para seu olhar em mim e dá um sorriso cheio de malícia enquanto me olhava de cima embaixo.

— Sra. Park essa é a minha sobrinha Jane.

— Nossa que menina linda! Você foi modesta quando falou sobre a beleza dela para mim! Seja bem-vinda Jane! Espero que você seja muito feliz nessa casa!

— Muito Obrigada Sra. Park!

— Que isso, assim você vai fazer com que eu me sinta velha, temos quase a mesma idade...Me chama de Jinhe!

— Não Sra. Park, esse tratamento é fundamental em respeito aos nossos patrões. A Senhora é nossa patroa e independentemente da idade deve ser tratada com respeito!

— Eu agradeço e sei que vocês são todos respeitosos, mas além de chefe de vocês também quero a Jane me veja como uma amiga! Jane fique à vontade para usar a casa como se fosse sua! Pode usar as piscinas, a sauna, o cinema! Pode ficar à vontade para fazer o que quiser.

Eu mal podia acreditar no quanto ela estava sendo boa para mim e não pude evitar em sorrir.

— Nossa quanta generosidade Senhora Park! Muito obrigada por essa oportunidade! Eu prometo trabalhar bastante para retribuir sua generosidade!

— Ah eu tenho certeza que sim! Eu deixei o uniforme separado para você em cima da sua cama, ele deve ficar um pouco justo em você por você ser um pouco mais... Voluptuosa do que eu imaginava pelas fotos suas que vi.

Ela pôs ênfase em voluptuosa enquanto sorria para mim me deixando tímida, diferente das coreanas que tinham poucas curvas eu tinha um quadril largo, bumbum grande, coxas grossas e a cintura fina, então imagino que a roupa que ela separou para mim deva ficar apertada se ela tiver se baseado nos padrões coreanos.

— Tudo bem se ficar pequeno ela pode usar um dos meus...

— NÃO!

Ela fala alto e todos nos assustamos, quando ela percebe que gritou ela sorri disfarçando.

— Quer dizer, não eu não quero que ela use um uniforme velho, eu mandei fazer um uniforme lindo especialmente para ela e quero que ela o use amanhã!

— Claro Sra. Park, como a Sra. desejar.

— Ah Dona Amélia eu quase esqueci, eu fiz uma lista de coisas que queria que você comprasse amanhã de manhã para mim então logo no primeiro horário quero que você vá até o mercado, o Jinwoo pode ir com a Sra. para te ajudar.

— Mas se eu e o Jinwoo sairmos quem vai orientar a Jane no primeiro dia de trabalho dela?

— Não se preocupe Dona Amélia, eu mesma vou orientar ela, tem algumas coisas no meu quarto que eu quero que ela arrume e creio que ela levará a manhã inteira realizando as tarefas que eu vou dar a ela.

— Tudo bem Sra. Park!

— Bem então isso é tudo! Tenham um boa noite de sono!

— Boa Noite Sra. Park.

Ela sai da cozinha e eu solto o ar que eu não percebi que estava segurando enquanto a minha tia e o Jin trocavam olhares de preocupação.

— Essa cobra tá armando alguma coisa, viu o jeito que ela olhou para a Jane? Eu quase pude ver o veneno escorrendo.

— Para com isso menino, já pensou se o S.r. Park escuta você falando desse jeito da mulher dele?

— Ah aquele ali é cego e surdo por essa cobra.

— Uma coisa você tem razão, ela está armando alguma coisa, eu só não sei o quê. Jane toma cuidado pois cobra mata abraçando.

— Você falou igualzinho a vovó agora.

— É, e a mamãe nunca errou quando falou isso.

Terminamos de jantar e depois eu pude tomar um banho longo no banheiro que ficava de frente para os nossos quartos, quando terminei o banho mal podia esperar para dormir, eu estava acordada a muitas horas e a viagem tinha sido muito cansativa, apesar de não ser muito grande meu quarto era confortável com uma cama de solteiro bem grande, guarda-roupas e uma televisão na parede, além de uma pequena mesa de estudo onde eu sabia que passaria muitas das minhas horas livres desenhando. Eu peguei o uniforme que estava sobre a cama ainda dentro de uma sacola plástica e estava cansada demais para olhar, então apenas o coloquei sobre a mesa e me deitei na cama pegando no sono quase que imediatamente.

Meu celular despertou no dia seguinte as sete e meia da manhã e eu tinha trinta minutos para me arrumar para o trabalho. Entrei no banheiro levando comigo o uniforme e quando terminei minhas higienes prendi o cabelo em um coque e vestindo a roupa que a Sra. Park havia deixado sobre a minha cama, quando me olhei no espelho quase não pude acreditar. O vestido preto com alguns detalhes em branco era tão justo, curto e decotado que se eu me abaixasse quem tivesse atrás de mim poderia ver toda a minha bunda e quem estivesse na frente poderia ter uma bela visão dos meus seios, além disso os sapatos que estavam junto com o uniforme eram altos e finos, quem limpa a casa usando roupas como aquelas? Eu parecia mais uma stripper do que uma empregada. Quando estava faltando cinco minutos para o horário que eu deveria começar a trabalhar ouço a voz da Sra. Park me chamando no corredor.

— Jane? Querida? Você já está pronta?

Eu coloco somente meu rosto para fora da porta respondendo a mesma.

— Sra. Park que bom que a Sra. apareceu o uniforme ficou curto demais, além de ser muito decotado.

— Ah que isso Jane, você deve estar exagerando, não deve ter ficado tão mal assim. Deixa eu ver.

Eu saio do banheiro ainda envergonhada e ela se surpreende.

— Uau! Menina que corpão! Os homens devem ficar loucos com você!

Ela parecia estar muito feliz com o resultado enquanto eu puxava o vestido um pouco para baixo tentando sem sucesso cobrir melhor a minha bunda.

— Viu? Não dá para eu trabalhar assim.

— Por que não? Eu pensei que as brasileiras eram mais liberais com as roupas, você não usa biquíni?

— Uso, mas,

— Então assunto encerrado, amanhã eu vejo uma roupa mais comprida para você, mas hoje você usa essa, ou vai usar isso como desculpa para fugir do seu primeiro dia de trabalho?

— Não, claro que não Sra. Park!

— Que bom Jane! Assim que eu gosto! Agora vamos que eu preciso que você passe o aspirador embaixo da minha cama pois está imundo, também quero que você passe o espanador nos móveis do quarto. Eu quero que você cuide especialmente das áreas que o meu marido mais usa como o nosso quarto, o escritório dele e a biblioteca. A partir de hoje você vai ser a única que vai cuidar da alimentação e de todas as necessidades do meu marido, quando ele estiver em casa quero que você seja a sombra dele, sempre que ele precisar de alguma coisa, quero que você esteja lá está bom?

— Sim Sra. Park!

— Bem agora vamos! Pega o aspirador de pó, uma vassoura e o espanador que ficam nesse armário aqui.

Ela aponta para uma porta pequena e quando eu abro vejo todos os produtos e acessórios que eu precisava para limpeza. Eu pego os mesmos e a sigo, ela para em frente a um quarto com duas portas grandes de madeira e quando ela abre me impressiono com o tamanho do quarto que além de enorme era lindo e muito bem decorado.

— Gostou?

— Sim! Seu quarto é muito bonito Sra. Park.

— É sim! Mas ele não será meu por muito tempo...

— Como?

— Nada! Vamos começar, quero que você use o espanador para tirar o pó dos móveis e depois quero que você limpe embaixo da minha cama.

— Sim Sra. Park!

Eu começo a fazer o quê ela pediu enquanto ela observava tudo que eu fazia com um sorriso no rosto. Ela checava as horas a todo o momento e quando deu um determinado horário ela disse.

— Deixa o espanador para depois, agora eu preciso que você limpe embaixo da minha cama, bem eu vou ter que te deixar sozinha agora pois tenho um lugar para ir, mas não se preocupe que você está indo bem. Limpa bem debaixo da minha cama hein?

Ela sai do quarto parecendo eufórica e eu já estava com a impressão de que ela era louca, mas decido não contrariar, assim que ela sai aproveito que estou sozinha em casa e me abaixo ficando de quatro enquanto abaixava o meu tronco o máximo que podia para que o aspirador fosse o mais longe possível deixando assim o chão embaixo da cama bem limpo. Ainda bem que eu estava sozinha pois eu estava com a bunda totalmente empinada e quem entrasse ali agora poderia ver toda a minha bunda pois a calcinha que eu estava usando era bem pequena e não cobria muita coisa. Eu me concentro na minha tarefa enfiando a cabeça embaixo da cama para conferir o trabalho que o aspirador estava fazendo quando alguém tosse atrás de mim para me chamar a atenção fazendo eu me assustar e bater a cabeça na cama.

— Ai! Merda!

Eu saí o mais rápido que pude daquela posição ficando de joelhos e virando meu corpo para olhar a pessoa que estava em pé me encarando e antes que eu pudesse pensar ou dizer alguma coisa fiquei totalmente hipnotizada com a visão que tive, um homem com um corpo escultural com diversas tatuagens me encarava com um sorriso safado no rosto que faria a mais santa das mulheres ter pensamentos pecaminosos, ele estava sem camisa e seu corpo estava coberto de suor, ele usava uma calça de moletom preta que deixava a barra da sua cueca a mostra e um tênis de corrida, imagino que ele tenha vindo direto da academia. Começo a sentir um calor entre as minhas pernas conforme observava cada detalhe daquele monumento de homem que estava na minha frente, o suor que escorria por seu rosto só o deixava ainda mais atraente e deixava a minha boca seca enquanto outra parte do meu corpo parecia estar totalmente encharcada.

— Oi. Eu não conheço você!

Eu tento formar alguma frase, mas eu estava com medo de abrir a boca e acabar deixando escapar o quanto eu o achava maravilhoso. Ele se aproxima um pouco mais e posso sentir o cheiro do seu perfume misturado ao seu suor e eu já estava em um nível surreal de excitação, pois além de gostoso o homem ainda era cheiroso.

— Que foi menina? O gato comeu sua língua?

Ele deu um sorriso de tirar o fôlego e eu estava feliz por estar ajoelhada pois as minhas pernas estavam bambas só de olhar para ele, ele sabia o poder que tinha e sorriu ao perceber que eu estava totalmente hipnotizada por ele.

— Bem já que você não fala eu vou falar. Prazer o meu nome é Jason Park e acho que o seu é Jane não é isso?

Eu concordo com a cabeça e estava sem fôlego enquanto seus olhos iam do meu rosto até o meu decote. Eu sinto muito tia, mas se esse é o S.r. Park eu não sei se consigo manter a minha promessa...

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