As vilas e cidades são construídas em torno de fontes de água, e o alimento é escasso devido ao solo arenoso e estéril. Entre os ofícios, destaca-se o de combatente, especializado no comércio externo, técnicas de combate, cálculos e línguas estrangeiras. Eles vendem principalmente peles, sendo apelidados de "caçadores negros" devido às roupas que usam feitas de couro de rinocerontes, animais sagrados para a tribo, o animal não pode-se caçado tem que cuidado, existe uma cerimônia onde o cuidado dividir sua alma com o animal, após a morte natural do rinoceronte o couro do animal e retirado e feito roubas nos quais carrega a alma do rinoceronte e seu cuidado para guia o decentes da tribo durante sua vida.
Capítulo um: Felicidade
Rino está animado, calculando os mantimentos para iniciar uma exploração ao mar com seus irmãos. No entanto, o pensamento sobre o estado de sua esposa passa por sua mente, já que ela tem se queixado de náuseas, fadiga e desejos estranhos.
Neste momento, seu irmão entram no local onde Rino está.
- Vamos, anima-te Rino, não falta motivo! Finalmente vamos explorar o mundo.
Falou enquanto dava um tapa nas costas de Rino.
- Acabei de resolver ficar. A verdade é que estou preocupado com minha esposa, irmão. Ela está conversando com o mestre de cura há vários dias. Está se sentindo enjoada e cansada facilmente.
- O meu irmãozinho vai ser pai? Haha! Acabei de ouvir. Sorte nossa que o curandeiro fala alto, ouvi isso de fora da tenda.
Interrompeu o irmão mais velho que acabava de chegar, finalizando sua fala com uma risada escandalosa.
- É verdade, Daniel?
Respondeu Rino com seriedade e pouco incomodado.
- Bobagem,
Mas a feição de Daniel, irmão mais velho de Rino mostrava seriedade, continou falado
alegre-se. Vamos, começou a festa para nossa partida. Vá buscar sua esposa, diga que lá tem comida. Eu e Rick vamos na frente e esperamos lá.
E com sorriso no rosto, Rino faz um sinal de despedida com uma das mãos para seus irmãos, deixando suas anotações em cima de uma mesa.
E foi em direção ao centro de distribuição, onde os mestres de cura prestavam seus serviços. Sua esposa ainda estava conversando com o curandeiro. Ele esperou em um lugar visível, e para se distrair ficou olhando o céu estrelado. A beleza das constelações era o encanto da noite. Inesperadamente, sua esposa sai correndo em sua direção e o abraça.
- Eu sabia! De alguma maneira já desconfiava. Tudo faz sentido: meus seios sensíveis, a vontade de chorar...
- O que você está falando, Jitirana?
Falou Rino, simulando desconhecimento da notícia.
- ESTOU GRÁVIDA!!
Ela falou rápido, com entusiasmo extremo. Ele ficou em silêncio por alguns instantes. Mesmo sabendo da notícia, seu corpo tremeu e sua mente ficou em branco. Finalmente, abriu a boca para se pronunciar, mas Jitirana o interrompeu.
- Ei, olha nos meus olhos. Vamos ter um bebê.
Falou diminuindo a intensidade do abraço, afastando-se um pouco para ser possível ver sua face. Ambos se olharam e começaram a sorrir.
- Venha, vamos espalhar a notícia.
Falou Rino, com sorriso contagiante no rosto.
Assim que encerrou de falar, a puxou pelo abraço carinhosamente. Após dar alguns passos, ele pegou em sua mão e a levou ao encontro de seus irmãos. A felicidade nos olhos do casal era mais do que visível e contagiante.
Pela primeira vez, havia uma aglomeração na cidade Branca. O motivo era a primeira viagem para o mar. Carpinteiros de todas as cidades e vilas da tribo se reuniram para fazer a embarcação. A tripulação era formada por vinte jovens, com Magalhães como o primeiro capitão da história daquela civilização, um homem respeitado por sua honestidade e senso de direção.
- Onde eles estão?
Perguntou Jitirana, se referindo a seus familiares queridos.
- Por aqui, não consigo encontrá-los. Veja, minha flor, é seu pai. Vamos falar com ele.
Respondeu Rino.
Eles caminharam até ele.
- PAI!!
Gritou Jitirana para que ele os avistasse.
- É bom vê-los...
Antes que terminasse de falar, sua filha o interrompeu, estar tão empolgada que não conseguiu esperá-lo terminar.
- ESTOU GRÁVIDA!!
Um breve silêncio se manteve. O pai dela se chama Cobra, um homem bom e paciente, mestre em combate rígido, porém amoroso.
- Que notícia incrível! Vocês me prometam que não vou colocar nome de animal no meu neto.
Falou o pai de Jitirana, que nunca gostou do seu próprio nome, e o fato do genro também ser batizado em homenagem a um animal os ajudou a se aproximar.
- Pode deixar, Cobra.
Respondeu Rino com um sorriso ainda maior do que estava, e continuou falando:
- Eu te entendo. Queremos espalhar a notícia. Você viu meus irmãos?
Apesar de saberem, Rino queria falar novamente, compartilhar aquela alegria que parecia não caber no peito.
- Magalhães vai fazer um discurso e apresentar a tripulação. Provavelmente, seus irmãos estão com eles. Aproveitem a música, vocês têm muito que comemorar.
Eles seguiram o conselho de Cobra e foram aproveitar a comemoração, dançando, comendo e rindo. Os instrumentos voltaram a tocar. Rino e Jitirana foram ao encontro de Rick e Daniel, os irmãos de Rino.
- IRMÃOS! Encontrei vocês. Tenho novidades: vou ser PAI!
A alegria estava visível no tom de sua voz. Seu irmão mais velho se abaixou, colocou as mãos na cintura e o ergueu enquanto falava.
- MEUS PARABÉNS! O mais novo acabou sendo o primeiro.
- Me coloca no chão.
Rino falou um pouco envergonhado, por causa das pessoas estranhas ao seu redor. Num mundo pequeno onde todos são conhecidos, estranhos são raros.
- Vamos aproveitar, Rino. Em breve, vamos embora para o oceano.
Disse Rick.
Comemoraram a noite toda, a felicidade e alegria marcando aquele momento