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Só Minha...

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Capítulo 1 O Plano

Palavras: 3020    |    Lançado em: 11/03/2023

har

19

sua postura rígida e militar, seus olhos azuis brilhavam diante daquele papel e e

ia para que eu lá cursasse direito. Ela sabia do meu verdadeiro sonho, que era estudar Artes na UCLA em Los Angeles, aqui mesmo na Cal

a-roupas até meus dezesseis anos de idade, eu não podia usar roupas curtas e nada extravagante, não m

la mesmo dizia, aquele lugar era um pesadelo. Álcool, drogas, rock n´roll e garotos, pés

se ainda mais e ela me sufocou em um abraço, o qual eu não correspondi. Eu já sabia que o motivo daquela alegria vi

levemente seus ombros para

ford, isso é maravilhos

irei estudar em Oxford

enrijeceu-se

bre isso – disse el

mar essa decisão por mim – disse já sen

ia e se afastando de mim, ali estava a milita

ou sobre mim, eu sentia um ar de rendição da parte dele. Clark era neutro à toda aquela situação, e no fim, sempre aceitava a

sperança que me sobrara, sentindo as

incero de perdão, eu sabia que ele não tinha o poder de tomar as r

ão tinha culpa, e não havia nada em que ele pudesse fazer, aliás, ele não, mas eu sim, e eu já havia feito. Em meu quart

rei-me para subir as escadas. Adentrei meu quarto e me escorei na porta observando tudo ali, aquele cenári

a qual foi motivo de brigas com minha mãe por conta do barulho. Olhei para meus pôsteres de Aerosmith, Nirvana e AC/DC. Minha escrivaninha com

ando o telefone. Ela era a salvação dos meus problemas... a Laura, minha prima. Ela era minha prima

belde", dizia que seus pais não podiam com a vida dela. Na verdade, Laura era uma garota de espírito livre, algo que min

izia os horários em que minha mãe não estava para conversarmos por telefone, não demorou muito e

frequentado por músicos famosos, chamado Rainbow. Sua vida parecia estar boa, agora morava em um apartamento, que segundo ela, era bem situado. Também mantinha um relacion

voz ainda chorosa d

m a mesma animação de se

– respond

uve? – Indagou ela aca

ãe recebeu a c

Kate – disse ela para alguém do outro la

, os dois haviam reatado d

de um

disse olá! – di

se ela para mim após uns dois segun

leguei

u quero ir embora daqui em uma sema

teza? – indago

uma semana aqui nesta casa, e agora com essa carta

cou em silêncio po

ue finalmente você se rendeu a ideia de sua mãe, assim ela não ficar

y –falei abrindo

das as suas necessidades com a viagem até aqui, mas esteja atenta às correspondê

radecer, Suzzy, você

ter sua liberdade aqui em Los

as doces palavras: li

i e descansei a cabeça sobre o travesseiro, esticando um pouco o fio do telefone, apesar de fe

Suzzy estava tensa, e algo me dizia que essa tensão estava relacionada ao

timo – bal

nte havia

ela reação – mas agora vou desligar, preciso já ir arrumand

inhas nesse guarda-roupas, que não combinam nem um pouco com o clima de Los Ange

por azar estava certo. Entretanto acabei sorrindo, afinal de contas ela era a mesma L

de d

sa

ra o silêncio deles estava demasiado estendido e eu não gostava daquilo. Tragava vagarosame

ma banda famosa de rock cheia de drogados e ex delinquentes, mas agora as

muitas brigas e confusões, pedindo carona na beira da estrada feito mendigos. Sem contar nos atrasos por conta disso,

antes de virmos para Los Angeles, principalmente eu e Nathan, o qual teve uma infânci

a fama na turnê e até o sucesso do primeiro álbum. Agora estávamos no auge d

a, estava se tornando insuportável conviver com aqueles malucos inconsequentes, todo dia era um escând

o e arrumando brigas por aí. Bom, aí vem o pior: Nathan Ryder. Eu sabia que Nathan, ou melhor, Nicholas que é seu

s, atrasos, palavras grotescas, exageros com álcool e drogas, enfim, uma lista sem fim. Todos esses esc

rtamento: ele era bipolar e maníaco depressivo. Até convencer aquele idiota problemático a

tas fitando o nada. Já se fazia dez minutos desde que Stefan, o qual estava com cara de poucos amigos, chamou Nathan para uma conversa em particular na sala

is tarde por conta dos atrasos de Nathan

? – cortei

rmurou ele

do assunto entre

aço a míni

os estrondosos da outra sala. Nós três em um salto

ou Stefan apontando o dedo para Nathan, que o r

esse seu rostinho d

nta, eu também segurava os braços de Nathan, que relutava para se soltar, mas eu depositava o máximo de força. Stan apenas observava tu

essa? – rosnei

an com muita fúria, a

da puta com

Eu confesso que não estava nem um pouco surpreso, afinal, era de hábito que Nathan ficasse com as mulheres dos outr

minutos e nem ao menos teve graça para mim – disse Nathan dando de o

ateu a porta. Era incrível o medo em que Stan sentia de Nathan, ainda mais sabendo do que ele era capaz quando surtava. Mas o grande X d

ercebi imóvel, corri ficando diante

seu desgraçado? – i

que só Nathan Ryder tinha, e passou as mãos por aqueles ca

ue somos um bando de filhos da puta que não se importam se estão peg

a o que era se apaixonar por uma mulher, nem mes

a especial

gargal

le incrédulo após ri

ue você ouviu –

s, estamos nos transformando em uma banda cheia de donzelas

sfoleguei. Nathan era

isso algum dia, Nicho

arou seriamente, assim como em todas as outras oca

essie fosse tão especial assim, não teria

ou satisfeito – mas isso não importa agora,

eu respirei fundo, minha paciênc

m para uma mulherzinha qualquer? – indagou ele juntando um garrafa de whisky

ortante daqui a duas semanas e um grande contrato a assinar

eludo de merda a ficar na band

do, aquele loiro desgraçado estava esgotando minha paciência – se Stefan sa

eu saio da banda e Stefan fica – disse e

ros de Nathan com força e o chacoalhava, ele deixou

co as coisas, porra! Vamos jogar anos de es

legou e me

mas se não tenho outra opção, vou lá me desculpar com a donzela do ego ferid

nem ter o tempo de segurá-lo. Ele passou rapidamente e ia em direção ao estúdio de en

a parede de cabeça baixa, mas assim que avist

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