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sua postura rígida e militar, seus olhos azuis brilhavam diante daquele papel e e
ia para que eu lá cursasse direito. Ela sabia do meu verdadeiro sonho, que era estudar Artes na UCLA em Los Angeles, aqui mesmo na Cal
a-roupas até meus dezesseis anos de idade, eu não podia usar roupas curtas e nada extravagante, não m
la mesmo dizia, aquele lugar era um pesadelo. Álcool, drogas, rock n´roll e garotos, pés
se ainda mais e ela me sufocou em um abraço, o qual eu não correspondi. Eu já sabia que o motivo daquela alegria vi
levemente seus ombros para
ford, isso é maravilhos
irei estudar em Oxford
enrijeceu-se
bre isso – disse el
mar essa decisão por mim – disse já sen
ia e se afastando de mim, ali estava a milita
ou sobre mim, eu sentia um ar de rendição da parte dele. Clark era neutro à toda aquela situação, e no fim, sempre aceitava a
sperança que me sobrara, sentindo as
incero de perdão, eu sabia que ele não tinha o poder de tomar as r
ão tinha culpa, e não havia nada em que ele pudesse fazer, aliás, ele não, mas eu sim, e eu já havia feito. Em meu quart
rei-me para subir as escadas. Adentrei meu quarto e me escorei na porta observando tudo ali, aquele cenári
a qual foi motivo de brigas com minha mãe por conta do barulho. Olhei para meus pôsteres de Aerosmith, Nirvana e AC/DC. Minha escrivaninha com
ando o telefone. Ela era a salvação dos meus problemas... a Laura, minha prima. Ela era minha prima
belde", dizia que seus pais não podiam com a vida dela. Na verdade, Laura era uma garota de espírito livre, algo que min
izia os horários em que minha mãe não estava para conversarmos por telefone, não demorou muito e
frequentado por músicos famosos, chamado Rainbow. Sua vida parecia estar boa, agora morava em um apartamento, que segundo ela, era bem situado. Também mantinha um relacion
voz ainda chorosa d
m a mesma animação de se
– respond
uve? – Indagou ela aca
ãe recebeu a c
Kate – disse ela para alguém do outro la
, os dois haviam reatado d
de um
disse olá! – di
se ela para mim após uns dois segun
leguei
u quero ir embora daqui em uma sema
teza? – indago
uma semana aqui nesta casa, e agora com essa carta
cou em silêncio po
ue finalmente você se rendeu a ideia de sua mãe, assim ela não ficar
y –falei abrindo
das as suas necessidades com a viagem até aqui, mas esteja atenta às correspondê
radecer, Suzzy, você
ter sua liberdade aqui em Los
as doces palavras: li
i e descansei a cabeça sobre o travesseiro, esticando um pouco o fio do telefone, apesar de fe
Suzzy estava tensa, e algo me dizia que essa tensão estava relacionada ao
timo – bal
nte havia
ela reação – mas agora vou desligar, preciso já ir arrumand
inhas nesse guarda-roupas, que não combinam nem um pouco com o clima de Los Ange
por azar estava certo. Entretanto acabei sorrindo, afinal de contas ela era a mesma L
de d
sa
ra o silêncio deles estava demasiado estendido e eu não gostava daquilo. Tragava vagarosame
ma banda famosa de rock cheia de drogados e ex delinquentes, mas agora as
muitas brigas e confusões, pedindo carona na beira da estrada feito mendigos. Sem contar nos atrasos por conta disso,
antes de virmos para Los Angeles, principalmente eu e Nathan, o qual teve uma infânci
a fama na turnê e até o sucesso do primeiro álbum. Agora estávamos no auge d
a, estava se tornando insuportável conviver com aqueles malucos inconsequentes, todo dia era um escând
o e arrumando brigas por aí. Bom, aí vem o pior: Nathan Ryder. Eu sabia que Nathan, ou melhor, Nicholas que é seu
s, atrasos, palavras grotescas, exageros com álcool e drogas, enfim, uma lista sem fim. Todos esses esc
rtamento: ele era bipolar e maníaco depressivo. Até convencer aquele idiota problemático a
tas fitando o nada. Já se fazia dez minutos desde que Stefan, o qual estava com cara de poucos amigos, chamou Nathan para uma conversa em particular na sala
is tarde por conta dos atrasos de Nathan
? – cortei
rmurou ele
do assunto entre
aço a míni
os estrondosos da outra sala. Nós três em um salto
ou Stefan apontando o dedo para Nathan, que o r
esse seu rostinho d
nta, eu também segurava os braços de Nathan, que relutava para se soltar, mas eu depositava o máximo de força. Stan apenas observava tu
essa? – rosnei
an com muita fúria, a
da puta com
Eu confesso que não estava nem um pouco surpreso, afinal, era de hábito que Nathan ficasse com as mulheres dos outr
minutos e nem ao menos teve graça para mim – disse Nathan dando de o
ateu a porta. Era incrível o medo em que Stan sentia de Nathan, ainda mais sabendo do que ele era capaz quando surtava. Mas o grande X d
ercebi imóvel, corri ficando diante
seu desgraçado? – i
que só Nathan Ryder tinha, e passou as mãos por aqueles ca
ue somos um bando de filhos da puta que não se importam se estão peg
a o que era se apaixonar por uma mulher, nem mes
a especial
gargal
le incrédulo após ri
ue você ouviu –
s, estamos nos transformando em uma banda cheia de donzelas
sfoleguei. Nathan era
isso algum dia, Nicho
arou seriamente, assim como em todas as outras oca
essie fosse tão especial assim, não teria
ou satisfeito – mas isso não importa agora,
eu respirei fundo, minha paciênc
m para uma mulherzinha qualquer? – indagou ele juntando um garrafa de whisky
ortante daqui a duas semanas e um grande contrato a assinar
eludo de merda a ficar na band
do, aquele loiro desgraçado estava esgotando minha paciência – se Stefan sa
eu saio da banda e Stefan fica – disse e
ros de Nathan com força e o chacoalhava, ele deixou
co as coisas, porra! Vamos jogar anos de es
legou e me
mas se não tenho outra opção, vou lá me desculpar com a donzela do ego ferid
nem ter o tempo de segurá-lo. Ele passou rapidamente e ia em direção ao estúdio de en
a parede de cabeça baixa, mas assim que avist