ada com os sons que estão vindo lá. O que pode ser uma hora dessas? Me pergunto se não é o meu pai mais uma vez caindo de
o que os sons vindos lá de fora estão muito estranhos. Tem mais alguém aqui? Ouço uma voz masculina, rouca e baixa, da
sala. Chego em frente à porta e a abro com toda delicadeza, tentando fazer com que a porta não ranja, e meio que por
a. – Levante logo daí. Ou eu vou te
guido de tosses. E então percebo que tem alguém aí fora batendo nele. Meu coração acelera, meus olhos ficam arregalados, minhas m
pai implorar. – Não me m
. Eles vieram m
– Você acha que vai ser fácil assim? Que vo
sso está acontecendo. Assim que o homem fala que a dívida não vai morrer, já imagino que sobrar
dá mais uns dias que eu vou cons
laro que
o receber cada golpe. As lágrimas correm pelo meu rosto como um rio. Até que ouço o
matar m
do no cômodo ao lado. Vejo a sombra do meu pai caído no chão todo encolhido como se fos
ocê tem três dias para conseguir o dinheiro. Ou
nga no chão. – Eu vou te
pero qu
enta na porta. Espero uns segundos e corro para sala e, vejo meu pai completamente destruído e ferido no chão. Se ele não
insistido que ele fosse para um médico, pois certamente teve uma de suas costelas fraturadas, e e
noite, se juntaram e me derrubaram num sono pesado. Quando acordei, já se passava das 10 horas da manhã. Levantei-me do
deveria nem estar de pé depois dos machucados de ontem. Fico frenética ao
lugares estranhos onde ele fica com seus jogos, mas nada dele. Depois de muito procurá
ai me dizendo onde está. Quando chego perto e pego o celular, vejo o n
mada, tentando não fazer transpa
ce como ninguém, não consigo esconder nada
ouvi a ligação achei que era ele. – Eu explico
– Ela pergunta preocupada. – Já falei
to. – A senhora não deve
No que ele se meteu? –
nte. Mas ele se mete
logo,
ncaram. Não sei quem foi. Ma
us. Mia, se eles forem aí de novo e seu pai não estiver eles vão te machucar. – Minha vó está
e ruim acontecerá c
Ela briga. – Você não conhece esse tipo de
cordo com ela e d
recebo uma mensagem do meu pa
a clínica de um colega ver o que havia de errado, já fi
endereço no aplicativo de mapa, e vejo que a clínica não é muito distante daqui.
O
r ao bordel onde ele está me esperando. Não estou com um pingo de von
e eu herdasse tudo naturalmente. Mas não ele tinha que fazer seus joguinhos. Por acaso ele esque
e estar um ano casado. Agora, depois de tudo, ainda tenho que arrumar uma esposa. Ma
mbiciosa do caralho. Me deixou sozinho enquanto eu planeja
e arrepender do
I
lugar que ele mandou era bem próximo dali e procuro um lugar para estacionar. Desço do carro e me
dio. Não sei se aqui é o lugar certo para se ter uma clín
a ele e perguntar se a clínica era aqui
e pergunta com um olhar a
ele sabe
esse lugar. Essa merda tem que acabar. Assim que eu tirar
sorriso estranh
qui. Seu pai est
a mesmo entrar nesse lugar com esse cara estranho, mas penso que se ele s
ado vindo de trás da porta. Que lugar é esse? Cerro os olhos para poder ver se meu pai realmente está aqui. Algo está
eu pai e um homem. Meu
la. – Apont
com os olhos. – Você esta
sem saber o que est
ontecendo. – Pe
abaixa
or do que eu imaginei. – Ele vira para mim. – Eu acabei de te comprar para
levantar e ir apertar a mão de meu pai. "Negócio feito" ouço acima do zumbido. Meu pai se levanta e vai embora olhando para o chão. A cena toda se passa como um filme na minha fr
e mim. Preciso fazer algo, não posso ser vendida, implorarei
. – Viro-me para ele com o
ê já foi vendida, não viu o
u esse tipo de mulher. Não posso me deitar com esses
mem dá um soco na mesa. – Você
– Penso no que poderia fazê-lo desistir de m
virgem –
um sorriso maléfico de
er leiloada agora mesmo. – Ele caminha na minha d
em que estávamos, passamos pela sala que entrei e
favor não. Eu não posso ser lei
m camarim, o homem pega uma d
Ele sai da sala e fecha a porta com tant
tocando e o ate
rtamento com a Lola, onde vo
me vendeu. – Choro de
tá nervosa ao telefone. – Como a
a um bordel. Para p
no meio da fala e ouço o barul
rada. – Vó, me responde!
ta da minha melhor amiga ao tele
a para o hospital o
á acontecendo? –
importa mais do que a vida da min
rror que minha vida havia se tornado nas últimas 24 horas, o homem que estava
oupa. Você não vai ser le
desesp
– A pergunta sai da minha boca ante
ca e fria. – Não preciso pagar
or pesadelo que já vivi em toda a minha vida. Meu coração se enche de esperança em saber que ainda existe gente