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Histórico
O CEO Rancoroso e a Secretária Proibida - Déjà Vu

O CEO Rancoroso e a Secretária Proibida - Déjà Vu

Autor: Laís Olly
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Capítulo 1 1

Palavras: 3488    |    Lançado em: 10/03/2022

n

le

— Milagre o senhor vir almoçar em casa com a gente! — Minha última frase foi o suficiente para papai apertar os lábios e bufar, sua e

ar isso de milagre? É uma tragédia! — excla

ueria que isso passasse... É horrí

le lutou a vida inteira para conseguir, além disso, ele também pode se

enho fé que a verdade vai aparecer

ada! — Papai esbravejou alto, seus gritos ecoaram por toda sala. Otávio l

ua, nem parece ser nossa filha? — Marina rev

ue ele é como um desses corruptos que esconde dinheiro na cueca! — Naquele segundo o mun

rdi o apetite. — Ela também

da como ele foi até há alguns meses. Logo meu pai que sempre falou tanto de valores éticos e morais se tornando um corrupto? Envolvido num dos maiores escândalos políticos do Rio de Janeiro... Não era possível. Parecia um pesadelo. A sensação de estar perdida e de talvez não estar andando na

e eles esta

eco porque o meu pai estava errado e não era mais u

a sala quando viu as lágrimas despencarem dos meus olhos. — Isso vai

enquanto me punha de pé. Coincidentemente também perdi o apetite. — E

o José não trab

Papai jamais i

salário em fatias, nesse mês então até hoje não recebi um tostão. José não conseguiu s

não pode continuar assim, n

o bem, seria injusto abandoná-los logo nesse momento. — Respirei fundo tentando aceitar aquela situação,

sto, a idade nunca afetou sua aparência. Ela tirou a carteira da bols

has coraram de vergonha. Como mamãe tinha a audácia de me dar dinheiro na frente da funcionária que ela havia atrasado os salários? A falta de senso era além do in

bir para o meu quarto onde terminei de me arrumar para ir

o porteiro de como pegar um ôn

il, o colégio era a 15

assei pela catraca tive a infeliz surpresa de não encontrar nenhum lugar disponível e, tudo bem, afin

rque mamãe sempre me disse que a gente tinha que reconhecer o “pedigree” dos homens através do cheiro. Esse era um dos cheiros que eu deveria evitar. Era um cheiro barato, de um home

le não tivesse notado minha presença em meio aqu

o braço e, assim que ele passou pela catraca chamou a

como tudo que ela faz. Pra quem não sabe família, eu vivo sozinho com a minha mãe e essa aqui é forma da gente conquistar o pão de cada dia. Ela faz os doces e eu trago para adocicar o dia de vocês, aliviar um pouco o estresse da rotina do trabalho, daquele marido bagunceiro que vocês tem em casa o

emente se sustentava vendendo aqueles brownies que carregava consigo. Ele exalava energia boa, tinha um sorriso fácil e pessoas de sorrisos fáceis co

doce era tão bom q

nteceu, senti meu peito congelar, meu coração acelerou e meu sangue parecia estar literalmente correndo em minhas veias. Ele se aproximou desviando

aqui o brownie que vai deixa

sbarraram uma na outra, o que foi o suficiente para que

te de alguém, a presença dele me deixava sem ar, sem chão. R

to à frente de onde deveria ter decido. Ainda bem que justamente naquele momento o ônibus havia parado e obviamente eu aproveitei aquel

a era essa que eu

.

n

cular, não tem nada que ficar se importando em ve

mas nem de longe é uma vendedora como eu. Pode deixar que essa parte eu cuido. — Pi

rejudique. Você precisa estudar mui

a se pensa que isso é coisa de outro mundo. — Acariciei o rosto cansado de mamãe e apertei o lenço frouxo em sua cabeça. Dei-lhe um beijo na testa e disse: — U

nenhuma de minhas palavras, pelo contrário, mamãe sempre foi quem me colocou para frente, a

plodir de felicidade, era uma conquista. Mamãe estava orgulhosa, meus vizinhos da comunidade me olhavam admirados, eu sempre fui diferente de muito dos seus filhos que apesar da

mamãe começou a trabalhar por conta própria fiz questão de ajudá-la em cada passo, é claro, eu estava longe de fazer bolos e doces como ela, mas felizmente conseg

eu. Me surpreendi quando ouvi um grito de uma garota lá de trás, havia tantas pessoas na frente que levei um tempo para levar o último brownie que restara a ela, mas quando cheguei me surpreendi. Foi como entrar em órbita numa constelação incandescente onde ela era a estrela principal, irradiando beleza e doçura por trás daquele par de olhos azuis intensos e ao mesmo tempo tími

o meu coração não conseguiu voltar a bater no mesmo ritmo. Seus olhos, seu sorriso tímido e sua doçura inundaram meus pensamentos como um tsunam

.

a bolsa que vendia doces e aproveitei para dar uma moral no visual, afinal de contas era o meu primeiro dia naq

estudavam no portão. Era como se eu estivesse prestes a entrar numa realidade paralela. Inclusive foi essa a sensação que tive quando coloquei os pés na minha sala. Eu era o único negro ali, na hora me lembrei

ada um me chamavam de pobre em mais de dez línguas. Ignorei tudo isso e foquei no conteúdo que os professores que passaram por ali ap

odos os lados roubava olhares e cochichos. Estava distraído, tentando me adaptar com as diferenças o mais rápido que podia quando alguém puxou a minha mochila fazendo meu corpo cair bruscamente para trás. Apesar do impulso, firmei minhas pernas conseguindo me equilibrar a tempo de evitar uma queda vergonhosa em frente para a turminha de playboyzinhos d

xou? — perguntei com o olhar duro, e

— Um cara branco com os cabelos e olhos claros deu dois passos à minha frente, cheio de coragem.

ando-o de cima para baixo, sem mover um único dedo. Percebi que ele

cê quer qu

e me abalar com a presença daquela menina do ônibus que surgiu entre aquelas pessoas como uma miragem. Seu olhar agora estava mais escuro, e pareciam me chamar para algum lugar, por alguns

para avançar naquele idiota que rapidamente foi cercado por outros amigos. Eu estava sozinho, em total desvantagem, mas nem por um segund

arotos que acompanhavam a discussão do outro lado. De repente, para

do provocaram um aluno bolsista e ele perdeu a bol

ras, eles são um saco, se acham os manda chuva do colégio. — Um garoto branco usando óculos de grau e

garoto moreno de óculos tocou meu ombro me guiando para algum lugar, a menina também nos acompanhou para o corredo

apresentar. Prazer, me chamo Eduardo, sou da me

por ser meu primeiro dia aqui no col

hamar de Du

nome é André, nã

so

brownie estava uma delícia, nunca provei nada parecido. — Ela abriu um sorriso lindo. Antes de erguer a mã

a que ela possuía. — Você é linda... — As palavras saíram involuntariamente, fazendo as bochechas de Milena corarem e os olhos

me inte

na, não

pai já está lá fora, se você quiser

mo se estivesse desp

André,

a p

! Bem

bus, até porque tenho a

amanhã a g

a acenou enquanto se ad

oce e justa. Fazia tempo que uma mina não mexia tanto comigo, o pior era saber q

eu desencan

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