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Histórico

Capítulo 2 2

Palavras: 3693    |    Lançado em: 05/03/2022

em casa. Mas não ficou irritada, como sempre acontecia, pois assim ganharia tempo para se acostum

as palmas das mãos ficaram úmidas, como uma adoles

um divorciado que queria continuar aproveitando o conforto de uma casa e de

retário particular, tudo o que tinha a fazer era desfazer-se dele. Na manhã seguinte,

mais calma, com a mente voltada para o dia

s Dominick há séculos. Lo¬calizada num dos bairros mais nobres da cidade, destacava-se da

estilo americano de algumas épocas anteriores; por dentro, a mansão era também magnífica. O chão cober

Era um belo lugar mas lhe parecia gran¬de demais depois que seu pai morrera. Gra

O novo "se¬cretário", na certa, estaria esperand

ndo da cozinha. Notou que tudo estava limpo e no lu¬gar. "Bem, p

rpresa ao mesmo tempo. Ela esperava encontrar um homem atarracado, feio

melhor seu novo empregado. Ele vestia uma camiseta listrada, azul e branca, e

ora Dominíck, não? — pergu

m...

rangida? Afinal ele era apena

pher Traig. Praz

a mão. Christopher tinha uma beleza rara. Os cabelos castanhos tinham, a

entindo em casa — comentou ela, puxand

sim, não? Fui contratado como seu secretário par¬ticular, e, numa re

rio que resolvesse os problemas aqui em casa. Na

pecial, que cuide de todas as tarefas aborrecidas de uma casa e

e divertia à sua custa. Então re

fosse um homem. Não é isso que

muito mais do que isso — respondeu e

en¬to de por um ponto final naquela história. Afinal,

m In¬grid. Estou percebendo que para aceitar um emp

ões! Não se preocupe, não estou com segundas intençõ

e me precipitei.

era inteligente e misterioso. Débora ainda não se convencera de que ele estava mesmo interessado em ser s

está pens

nando o que o levou a

aceitar u

m desafio trabalh

her qualquer, não, m

de saber se acabam

s mais famosas no mundo dos negócios. Quando vi

ê é um daqueles repór

uzou os dedos sobre os

quem é você?", mas antes que pudesse fa

senão acabarei sendo d

staria que me servisse an

artíni

é que v

ido perto do seu pratinho. Bem, mais um pon¬to a favor de Christopher. Pelo menos, ele ha

para o quarto e t

stavam perto da cama. Como é que ele havia ad

ida. Mas pensar em Christopher mexendo em suas roupas não a agradava muito. M

o escondeu a admiração ao vê- Ia vestida mais à vontade,

— perguntou ela, quando

a que horas você costuma jantar, por isso deixei t

mim est

ela deixara de jantar, contentando-se com san¬duíches ou uma carne fria

r ao trabalho. Débora sentiu a sala

s horas, mas tinha a sensa¬ção

rar a cabeça de qualquer mu¬lher. Contratara-o apenas para simplificar sua vida e não com

o jantar e

jantar, viu apenas um p

o questão que se s

er que experimentar minh

stos são os que

os pratos. O principal era o seu favorito: escalope de vitela

tê-lo contratado ant

ar para quem g

do delicado, so

o¬bre diversos assuntos. E Débora vibrou como uma cr

a mais do dia atarefado que teria pela frente. O vi¬nho e a comp

a: onde aprendeu a

re achou que eu devia estar

tar com alguém que se pr

cê não

tempo para mim. Nas poucas horas que passávamos juntos, discutíamos os ba¬lanços, analisávamos as

menina

apenas fui cria¬da de uma forma difere

ulpa seu p

ás, nem posso reclamar, s

lter Burley Griffin...

é que

deixei de ler os jor¬nais. Sua idéia

. Parece que você entende um pouco de tud

issão há muitos anos. Sempre trabalhei na parte mais... administ

trália não conse¬guiu emprego no seu

mim. De repente, Christopher tornara-se rís

izer que não aceita a aj

— respondeu ele, enchend

orto. Agora entendia me¬lhor porque ele estava ali. Quando ficara desempregado, Chris¬topher provavelmente resolvera tentar a sorte em outro lugar. E como

pretendia encontrar uma maneira de fazê-lo vol¬tar a exercer sua profis

nde à primeira vista! Mas Christopher parecia especi

caiu em si, perce¬beu que ele a fitava

er no que e

uma esposa para administrar a casa. As mu¬lheres, mesmo trabalhando fora, como eu, precisam ainda pensar nas tarefas de cas

cebeu que Christopher con¬traí

eceu meu pai

no mesmo instante. — Acho melhor eu dar um jeito nessa

Christopher deveria ter alguma coisa contra Andrew Dominick. Mas

ava por trás daquele olhar miste

coisa contra meu

claro que não. Po

uma idéia tola que m

a coisa. Na manhã seguinte, telefonaria para Ingrid e obteria tod

ar com mais nada, para não estr

avia a pequena mesa de cabeceira e uma penteadeira antiga, que pertencera à sua bisavó. Entre o quarto e o banhei¬ro, ficava

om uma enorme banheira de hidromassagem e um pe¬queno jardim de

robe no chão e foi se afundando lentamente na água e

ação dos jatos de água quente. Estava quase dor¬mindo, quando Chris

ensidade dos jatos de água. Assustada, Débora abriu a boca para repre

da na pele em chamas. Como Christopher conseguia se manter tão indif

brincadeira longe demais — comento

rvas e serve para re

ha¬via muito tempo. Esforçou-se para permanecer indiferente àque¬les toques, mas seu corpo a traía, estremecendo p

um pouco — disse e, afastando-lhe as mãos com que Déb

água? — perguntou, pa

a recostou a cabeça na banheira e permitiu que Christopher continuasse. Mas ser

. Mas sua atenção acabou se concentrando ainda mais naquelas mãos

a. "Claro que não" — respondeu a si mesma, compreendendo que ele cumpria o seu papel:

com movimentos circulares bem lentos, Débora resolveu

mais relaxada. Pod

a tão ingênuo a ponto de não desconfiar do que estava acontecendo. E, se

endo isso de pr

ó cumprindo a

aiu da banheira e vestiu o robe, não se importando nem um pouco em aparecer nua di

sem dizer nada. Se ao menos ele tivesse tentado se defender, poderiam

afir¬mava a segurança dele e negava-lhe a chance de sa

ito de Christopher, como pretendia. E nem nas semanas seguinte

a impecável, sem criar situações embaraçosas. Agia como u

as pelos vasos, alegrando o ambiente. E a comida era deli¬ciosa. O mais importante é que dedicava-se a ela em tempo in¬tegral. Pela primeira vez na vida, alguém se preocupava tanto com

ições, Christopher fazia-lhe companhia. As¬sim, mesmo após um dia estafante, Déb

ito atraente, com uma calça de linho

ébora, como

odas as noites. É por obr

ar e Débora não duvidou de sua sinceridade. Contou-lhe, então, os progressos das obras do Ce

terrompia para discutir s

is, sorrindo. — Principalmente porque entende o que estou

uma coisa... — ele falou de

enca, não é? — Ela tomou-lhe a

ue eu sou... Nesse momento, o

Instantes depois ele voltou anu

tou ela impaciente que¬rendo retom

errompendo

apenas... Ghristopher e

o me é estranha

da Europa e veio trabalhar para mim

manhã seguinte. Certamente, ele havia ligado para convidá-la para um drinque, mas desencorajado com a indife¬rença dela devi

corajar o colega, vol¬tou à mesa. Ch

depois? Estou curiosa para s

te, — disse ele, dirigi

um sinal de que começava a gostar dela, e

pensar muito nisso. No entanto, tinha de admitir ele a fazia sentir-s

à sala, trazendo o café,

não vai

tenho muito

ébora levantou-se rápid

a respeito de uma festa... uma festa

. Seu rosto per¬maneceu impassível, enquanto

prê¬mio. Por isso, gostaria de convidar todos que co

uantas pessoas virão?

um bufê e você vai apenas supervisionar o trabalho.

para apresentá-lo a alguns empresários que poderiam oferecer-lhe emprego. Além

, mas não vou

na! Posso sa

já que você estará na festa, não

uma folga, não posso forç

por sua c

amara a festa com um único intuito: apresentá-lo socialmen¬te

s apare¬cer em público como uma espécie de marid

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