img Noiva em fuga  /  Capítulo 3 3 | 13.04%
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Histórico

Capítulo 3 3

Palavras: 3537    |    Lançado em: 10/01/2022

s, posso afirmar que me achei. Peço perdão pelo trocadilho, mas finalmente encontrei um porto seguro. Corrigindo, eu sou meu próprio porto. Não preciso de ninguém mais, não posso basear minha felicid

guma, após muito refletir, cheguei a conclusão de que me sai bem. Afinal, quantas mulheres não se amarram para sempre a um homem

a, sei que me dará sábios conselhos e ficará exultante por saber da minha excursão de última hora. Ela sempre me falava que uma pessoa só é absoluta e plenamente feliz se visitar Porto de Galinhas e Fernando de No

á-la sozinha? Pois, se tem algo que me lembra Richard, sem dúvidas é admirar o luar. Entretanto, cá estou eu, só, vendo casais caminhando de mãos dadas pela areia da praia, ou apenas observando o horizonte mudar de cor, assim como eu. Esse lugar realmente deve ser mágico, porque mesmo estando sozinha, não me sinto solitári

r o aparelho, nada. Suspiro resignada e me levanto, só pode ter ficado na casa. Devo ter esquecido quando retornei das compras e resolvi sair. Contudo, quando estou

guida? Encontr

ouço novament

o uma árvore r

sa não era bem a respost

a pr

um sorriso encabulado e coça a n

hei que poderia ficar preocupada se não o encontras

ompleta babaca ao notar o

tinuar. — Me desculpe e obrigad

ez seu timbre não demonst

ia de consertar a burrada que cometi,

ão de que até piorei u

tregar e não te achei. Sua vizinha me informou que você veio

ada nesse momento. Talvez porque ele não

s passos apressados pela areia fofa. — Posso saber seu nome? — escapa

ecido mais bonito que já vi

inha amiga. Com certeza ela deve estar morta de preocupação, tendo de conter o

.

noite, uma mulher que julgo ser minh

zinha. — ela so

devolvo na me

, só que você já tinha saído. — pergunta curiosa. — Ah,

rio novamente, percebendo que Patrícia parece ser

s aqui algumas pessoas bem sociáveis e que adoram fazer amizades. —

espontânea e baixo

lugar melhor para passar as férias. — nesse instante Pat

hutei certo? — questiona

a assim? — faço

falar. — ela

s. E, apesar de eu não beber nada com teor alcoólico, decido aceitar por ed

e na bebida gelada que me refresca p

hoje, você caiu do céu menina. — ela sorri amigavelment

me faço de

de qualidades. Todas as solteiras da região dariam qualquer coisa por apenas uma noite com ele. —

cedo. Esse Miguel só foi gentil em me devolver. — tento desconversar

se tiver a oportunidade, não perca. Um homem daqueles não se acha em toda esquina. —

me envolver com ninguém. — explico, sentindo a bebida subir um pouco. — Aliás, ele tem uma filh

soslaio e começa a contar

les de um jeito ou de outro, vi

sumiu? — minha voz sobe duas oitavas pel

da e o marido. Ninguém nunca mais soube dela e nem temos a versão exata da história, não

alando levemente os olhos. —

ao descobrir mais s

. É o que dizem. — Pati continua me contando sobre a vida dele

em quando. Não sairei espalhando o que eu soube para ning

.

minha melhor amiga. Sinto-me um tanto angustiada, imaginando o que o tal de Miguel deve ter passado, será que ele sofreu? Obvio que sim. E a menininha? Sente fa

suce

l e da filha, onde será que a mãe dela

deixa de amar alguém? Murmuro para meu próprio reflexo no espelho, visto que dec

.

odo dolorido, como era de se imaginar, por

og

nhecer a cidade. Aqui é maravilhosamente bonito, mas ainda nem vi nada a fundo. Acho que mereço visitar os pontos turísticos, conhecer pessoas, essas coisas

ento minha vizinha, demons

eio chato fazer essas coisas sozinha. Então, se aceitar minha companhi

— asseguro, ainda mais

não posso mentir, não prestei atenção em quase nada do que ouvi. Por esse motivo, não tenho capacidade alguma de reproduzir qualquer coisa além do que vejo. E o que atraiu

da minha queda, ou aquele típico "ui" que falamos quando vamos cair. O importante é que uma das duas coisas fez com que Miguel finalmente nos notasse. Não sei exatamente porque, mas tudo isso me c

bicicleta de um jeito desaje

uforia da filha, te

bê-la em meus braços, meio constrangida, meio

er? Crianças são

velmente. — Oi Pati! — e dá um bei

seguida tudo acontece muito rápido, Melanie começa a falar sem parar que eu lembro muito sua tia, além de ter o mesmo nome. Logo engata outro assunto sobre suas comidas favoritas, a seguir menciona que es

a apressada, sem nem me dar tempo de contestar. — Até mais Miguel, tchau Mel. — comp

zinha com o estranho — agora nem tão estranho assim. De todo modo, Miguel me encara de u

ilêncio existente entre nós é quebrado, já que a garota

se volta para nós. — Paizinho, que tal a Dani almoçar com a gen

e realmente um gato tiv

ssantes para fazer. — Miguel tenta se

ro minha boca? O que

oce da Melanie fica ainda mais manhosa e ela une as duas mãos em forma de pr

es legais, mas ela fugiu do nada. — finalmente consigo pronunciar algumas palavras,

tender para que fui concord

té a bicicleta, deixando Miguel e e

a de seu desespero —, não precisa ir se não quiser, Mel é muito carismática e expansiva. Não consigo controlar os rompan

filha, o cuidado e o afet

xa totalment

m ir. — tento não soar tão empolgada, mas também não

ês entende

ça novamente a nuca,

o com mulher. Contudo, algo me diz que é só disfarce, esse olhar misterioso com certe

o, Mel permanece sendo o centro das atenções, contando-me sobre as pessoas e os lugares. O pai, por sua vez, abre um sorriso singelo sempre que ela diz algo superior à idade,

pojuca? — sua voz grave e seu sotaque

que os olhos de Miguel estão fixos em mim. Isso me causa um cer

e esse lugar meio que me chamou

ida é tudo o que eu não quero

é só o que ou

jetiva. Fria. Como se tivesse sido obrigado a interagir comigo e perguntar s

para falar com os amigos ou os moradores da região. Além disso, mais tagarelou do q

— Miguel chama a atenção da filha, que, mais uma v

tudo da cidade! — Mel retruca cruz

i. — Miguel a repreende em tom de brincadeira, observando cuidadosame

epois. — procuro ser educada, percebendo o notório e

mato. Contudo, vez ou outra noto Miguel me espiando de esguelha, quando

— Mel corre para Miguel, abandonando a bicicleta, e

stá me colocando

ter diversas obrigações. — me esq

precisa sair de vez em quando. E você é muito bonita. — ela me

ais severo. — Você está sendo inconvenie

a Dani tinha esquecido o celular... — agora foi a vez de Miguel ficar nit

inha filha tagarela. — e muda de ass

l contesta veementemente e eu acabo rindo, ac

testa e tenciona ligeiramente o queixo. — Então vam

seria só a Mel dizendo coisas sem sentido? Enfim, que diferença isso faz, não é? Miguel não demonstra um pingo de alegria em ter que lidar comigo. Pare de pensar bobagens, Daniele. Você os conhe

ma filha adorável, nada mais. Meu foco não é esse e, pe

anjo fica menos assustador

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