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O Rei do Meu Bairro

O Rei do Meu Bairro

Autor: C.Ramos
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Capítulo 1 O Presente

Palavras: 2642    |    Lançado em: 06/01/2022

apertava o nariz do minúsculo palhaço de brinquedo que segurava na mão esquerda fazendo-o piscar. Não lembra

a no parapeito para poder ver a casa branca, de muro baixo. Perdia horas do dia "vendo-a" brincar no quintal so

outro trajeto por uma rua diferente, quando de repente parou em frente ao muro baixo

daí,

garoto que começou a

istiu continuando a subir a

ntal. Ela usava tranças e estava com um vestidinho rosa com estampas de ursinhos color

a volt

ssão severa aparec

ou para o invasor de sua casa que agora apontava o revólver em sua direçã

nha filha,

a Po

á 12 anos em um serviço público como motorista de ambulância da unidade de socorro da cidade. Leila, sua esposa, trabalhava há um tempo de caixa no mercado do bairro. De alguma forma

chorou

muito

de tomar sua cerveja, vez ou outra e quando soube

al da casa dos Pontes. Alguns amigos ma

mas aquele dia era especial não só para ela

ava f

ém choro

uista ia mu

a preparada por Josy, a amiga de infância, Jés

estava perfe

cionou em fre

branco, m

estava envolvido por um laço verm

a pa

a casa dos Pontes esta

para

parali

apou a boca viran

ncarou s

ilha... - disse, tã

iu um jovem

rmiga, dono do

o para o rei

inh

ridente foi

to, dona

todo cer

alhou pelo nosso Roseiral e ca

labo

til para o maior t

futura doutora do nosso bairro, que ela receba esse presente en

pela grade do portão se

ocou um fala

a tentou ir até o portão, m

ir até lá. -

ian

dar as costas e entrar em

satisfeita, Dito

entro pessoal, tem muita pizza e d

tinha ido embora. Dito estava na companhia de seu velho am

Ele precisa saber que eu o mataria

tes de tomar um

não é? E aí quem ficará aqui para cuidar de sua família? Q

amigo e esposo de Vera p

Rei... E outra, ele sabe que não tem a menor chance com ela, a

lizou e os

ousa

sentada no s

o tomava refrigerante desde que Diana fez sua monografia na oitava série sobre os

para o centro da cidade assim que efetuar

ensei que ia

s ele está de boas conversa

carro para Diana? Ela praticamente não sai d

ília não moravam mais em Roseiral há um bom te

i, eles só tiveram contato no último ano do en

não é ma

a para competir fora no judô e perdeu uns anos de

e não seguiria o mesmo rumo que o pai, já que é um medalhi

ele toma co

- Leila, nem quero imagi

cobrir uma sombra

filha... E passou a mostrar isso quando um pe

anos

ategista de sobrevivência em sala de aula também. Sentava na primeira carte

r no seu último an

ome era

scola cursar o último an

com coques. Ao contrário de Jéssica que adorava uma vestimenta mais chamativa e maquiagem bem marcada. O jeito introvertido de Diana foi a primeira coisa que chamou a atenção do aluno novo. O que ele não sabia é que há anos aquele jeito dela

cilmente conversava com alguém. Sentava num canto liv

a se desconectar de sua históri

ilmente popular, mas Diana não g

pondeu sem

eim! - o garoto rec

ncelhas e voltou os

de suas mãos. - Desde que entrei nessa escola você

s faces esquen

livro! - pediu

m pe

antes de sumir

s parou. Era isso que ele que

to esq

e ele queria. Já o viu mexer com outra

sua abordagem foi mais agressiva, ele a empurrou para sentar em seu lugar. Diana cambaleou e olhou para seu rosto debochado. Havia poucas pessoas na

ndal Reis era um deles e sentava naquela direção dos fundos. Ele estran

esteve t

ua cadeira. Ele também o havia notado lá, a carteira dela era a primeira coisa que olhava ao entrar na sal

Ei

ue achou que não o tivesse escutado. Então Diana virou o ro

bem? - pergunto

evitar desde que ele foi transferido para lá no quinto ano e ela era da terceira série. Já era para ele

ôde ver o seu rosto nitidament

com esse aí, o pa

vez ou outra aquele gar

para frente sem saber que aquele seu estado pertu

lhar intrigado de Randal. Ele percebeu que Pedro também a acompanhou com

doido provocando a Aninha,

arcão comentou também

que

o intervalo e agora não a deixou sentar em seu lugar... S

ilharam da forma que

terv

olhava para seu rosto transtornado tentando ima

ceu e percebe

colocou os ócul

aixa? Só te vejo esquisita as

mente Jéssica não referia

a dor de

chamav

a que o sinal já tocou... – Jé

o banheiro que mal ouviu o sinal. Saiu às pressas e

scu

ada ao ver em

dr

fugin

éu

lma

desespero quando ele a pegou pelos

conta ao perceb

um beijo insistente que durou até Diana se desvencilhar dos

inguém conseguia b

gritar entre os ri

, pegou seu material e correu dali, tudo aos prantos. Atordoado, ele a seguiu até o corredor e Marcão fez o mesmo. O

jovem ergueu o rosto para o perfil frio de Randal. Viu seus olhos brilharem feito duas esferas enlouquecidas e

ezes seu rosto mudava para um outro que não conseguia identificar. Nunca em toda sua vida sentiu tanto ódio de alguém. E pela primeira vez também não queria

rada em frente ao Maria Cecília enquanto os outros entravam. Todos que

sinal d

iana ajeitou a mochil

ia sentado em seus lugare

chegaria depois para

sua carteira. Ali era seu lugar, se aquele garoto se

durou só c

areceu n

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