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Capítulo 1 Primeira Parte

Palavras: 1646    |    Lançado em: 22/10/2021

a um bombardeio, nem sequer um estrondo ao longe ou barulho de metralhadoras ou tanques passando pelos arredores. Estava sendo u

tudo era quase uma utopia. Estar no subterrâneo de um prédio abandonado, nos confins de um lugar que eles mal sabem onde fica, e estar longe de t

io abandonado era mesmo uma coisa formidável. Estar quase que preso no subterrâneo de um prédio em prol de algo que nem você mesmo acredita é uma coisa às vezes

erta, sair do prédio sorrateiramente e esperar no lugar combinado e torcer para que ninguém percebesse que existia vida naquele bairro. Depois que alguns minutos um jipe chegava, eram sempre as mesmas duas pessoas, o douto

io quebrado entre as latas de lixo, e na presença dos soldados não deu importância. Calmamente esperou que eles fossem embora, e tarde da noite subiu novamente as escadas e pegou o rádio. Não foi difícil fazê-lo funcionar, todos ali eram doutores em mecânica, eletrônica ou física, consertar um rádio velho não era uma tarefa das mais difíc

caixa no chão e saiam em disparada. Mas eles estavam certos, não se sabia se alguém estava nos vigiando, e ser metralhado de surpre

a passado ali uns dois anos antes e dizimado aquela pequena cidade, os poucos que sobraram foram embora, o restante foi assassinado a sangue frio. Em poucas semanas a cidade ti

r na rua, devem estar na fronteira da Alemanha com a França. Muitas placas estão escritas nos idiomas desses dois países, e é por isso que eles supõem que e

era maior, e isso porque muitas vezes eles escutavam tanques passando na rua e exér

real, eles vibraram e se abraçavam quando escutaram a voz saindo pelo autofalante. Mas não durou muito, logo saiu do ar. O

uerra. Duas vezes eles se aventuraram fora do subsolo do prédio, uma foi quando escutaram o chão trepidando por causa de um exército que marchava pela rua. E naquele

que estavam ganhando a guerra. Pelo menos era o que dizia a notícia naquela única página. Na outra vez acharam uma revista com mulher

o era do jeito que conheciam, eles estavam em uma cidade muito pequena, quase que uma vila. E iss

bia que Baumann e os outros estariam totalmente isolados e sem chance de fugirem. Estavam em uma prisão sem grades. Algumas coisa

steriosa. Mas o que achavam que era o sensato a se acreditar é que estavam no meio de uma tubulação que levava o gás para outra cidade tão grande quanta a cidade de onde o g

vavam a roupa suja para lavar. Talvez fosse por isso que sempre estavam de meu humor. Essa era uma piada que fazia o doutor e sua equipe rirem muito nas horas vagas. E aqueles soldados parec

poucos o doutor Baumann e sua equipe ficaram de certa forma amigos, apesar de que não tinham outra opção, já eram quatro anos convivendo juntos. Do nascer ao pôr-do-sol tinham apenas a companhia uns dos outros. O doutor Vogt era o mais j

um pouco mais de trinta, Baumann e Altman tinham cerca de quarenta. Estavam todos enfurnados naquele subsolo, e lhes foi dito que se não co

orar uns com os outros da melhor forma possível. Altman não acreditava muito no propósito daquela guerra, achava aquilo tudo uma tremenda estupidez, mas não entrava muito no assunto. Os out

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