postura rígida, seu rosto gravado com uma preocupação que revirava meu estômago. Ela estava lá, parecendo impossivelmente delicada, uma bandagem branca imaculada enrolada em sua testa. Seu braço t
a piscou os cílios, uma performance que eu conhecia de cor. "
testa. "Shhh, querida. Você está segura agora. Eu prometo. Ninguém nunca mais vai te machucar." Sua voz era suave
triunfante em suas profundezas. Eduardo então olhou para mim, seu olhar afiado, um av
, como se um punho tivesse se fechado em torno dela. A imagem de Beto, pálido e
voz surpreendentemente firme. "Vim
e você está apenas chateada com seu irmão. Está tudo bem." Suas palavras
em seus olhos. "Meu irmão, Beto, causou-lhe grande angústia, e por isso, sinto muito de verdade." As palavras tinham gosto de cinzas. Eu as forcei p
to por você. Ser casada com o Eduardo deve ser tão difícil. Ele é tão... particular. E você é tão... normal." Ela riu, um som minúsculo e til
eus olhos fixos em seu rosto. Era uma confirmação. Tudo o que ela disse, tudo o que eu suspeitava, era verdade. Ele provavelmente reclamou de mim pa
ela, uma ruga vincando sua testa. "Ligação de trabalho. Urgent
ho, puxando sua manga. "Não vá.
nas descanse." Ele se inclinou e beijou sua testa novamente. "E você," ele disse, voltando seu olhar para mim, seus olhos endurece
ada. Ele se virou e saiu do quar
vam com um triunfo malicioso. Ela se ergueu um pouco, sua voz caindo para um sussurro venenoso. "Finalmente. Ele se foi. Isso fo
galaram. "Você...
aria em você em vez de mim? Ele é totalmente devotado. Você não passa de um tapa-buraco, Laura. U
ulação, a audácia de suas mentiras, era impre
ele se importa. Ele te odeia, Laura. Ele sempre odiou. Ele só se casou com você por causa de alguma dívida arcaica. Você é uma muleta financeira, nada mai
osamente calma, a verdade um gosto amargo em min
voando. Suas unhas, longas e afiadas, rasparam minha bochecha, deixando um
hecha sangrando. A dor era aguda, mas o ch
ebatendo descontroladamente. Ela arranhou o próprio braço, rasgando a bandagem branca imacula
aterrorizante. Ele viu Carla, seu cabelo desgrenhado novamente, seu rosto contorcido de medo, sangue fresco brotando de
eu na parede com um baque surdo, fazendo estrelas dançarem diante dos meus olhos. Caí
m?" Ele embalou a cabeça dela, seus o
entrou aqui... e me atacou! Ela me xingou... ela me arranhou!
para mim. "Laura. O que você fez?" Sua voz era baixa,
o sangue em minha bochecha. "Ela está mentindo, Eduardo! Ela se arranhou! E
m. Eu vi em seus olhos.
ntir que eu nunca mais te visse. Ela disse que arruinaria minha vida. E
a audácia de suas ment
depois para o braço recém-arranhado de Carla. Ele nem registrou o corte no meu rosto.
rtalmente silenciosa, um tremor de pura
tei, apontando para minha própria bochecha f
do, Laura. Afaste-se dela. Você é uma contaminação." Ele se afastou de mim, movendo-se para mais longe de minha mão
m fogo ardente em minhas veias. "Por se
a Carla, murmurando palavras de consolo. "Não se preoc
dade, de acreditar em algum amor distante e inatingível. E tudo terminava aqui, com ele acreditando em uma ment
il esperanças esquecidas. "Depois de tudo... depois
lhar estava fixo em Carla, se
hando um tom desesperado. "Eu fiquei ao seu lado, mesmo quando você me trat
im. "Você causou uma cena. Você atacou a Carla. Você é uma desgraça. A simples visão de você me enoja. Saia da minha fr
olorosamente atrás das minhas costas. Um estalo agudo ecoou na
dor momentaneamente eclips
ente o olhar, um lampejo de nojo pelo sangue em meu rosto e roupas. "Tirem-na d
tima coisa que vi foi Eduardo, curvado sobre Carla, sua mão acariciando suaveme

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