ngelou no ar. O sorriso de Marcos desapareceu, substituído por um olhar de descrença atordoada. Seus olhos, arregalados e de repente hostis, queimaram em mim.
nte. "Helena, aqui está você. Sara, Marcos, esta é Helena, nossa hostess VIP da n
ira. Ora, ora, ora. Veja o que o vento trouxe." Sua voz estava tingida de uma doçura venenosa, como veneno
i-me a manter uma postura profissional, uma máscara de indiferença. "Boa noite, Sara. Marcos." Minha voz e
lho predatório. O julgamento não dito, a objetificação descarada, fez minha pele arrepiar. Era este o pedido "não convencional"
os que a Sra. Oliveira chegou." Ela me lançou um olhar de aviso, um lembrete silencioso
o concorda?" Ela se recostou, cruzando as pernas, o olhar fixo em mim. "Então, é isso que uma ex-socialite d
a revidar, gritar com eles, lembrá-los das mentiras que espalharam, das vidas que aj
a voz monótona, desprovida de emoção. "Posso
que te vi, você estava jogando tinta na obra-prima da Amanda. Agora você e
uma brasa ardente em meu estômago. Tinha sido imprudente, estúpido, autodestrutivo.
u olhar inabalável. "Esta noite, esto
al? Dominic Medeiros. Nos disseram que ele pediu especificamente por você. Que escolha interessante. Eu me perg
aque calculado, projetado para me quebrar, para esfregar minha cara na lama. As impressõ
e ressonante cortou a tensão. "Talvez, Sra. Junqueira, ele simplesmente valoriz
ca. Seu cabelo escuro estava impecavelmente penteado, seus olhos de um azul penetrante que pareciam ver através de mim. Ele usava um terno perfeitamente aj
cifrável passou entre nós. Não era pena. Não era ju
tuídos por sorrisos obsequiosos. "Sr. Medeiros!", Sara jorrou, sua voz de repente
seda, mas com uma ponta que fez Sara se encolher. "Helena tem uma certa... presença. Um fascínio cativante." Ele parou diretamente na minha frente, sua altura me fazendo sentir pequena, apesar dos meus saltos. Ele
mas parecia uma corrente elétrica. Meu coração martelava contra mi
oz um pouco trêmula. "Estou pronta para
rar do barulho indesejado, que tal?" Ele se virou para Sara e Marcos, seu sorriso desaparecendo, substituído por uma expressã
Medeiros, fomos convidados! Nos dis
ra desagrados. Vocês claramente deixaram minha hostess desconfortável. Isso é inaceitável." Ele
mas Dominic o cortou
idos de todos os estabelecimentos em que tenho participa
fúria, sabiam que estavam em desvantagem. Eles se apressaram para pegar seus pe
minic Medeiros e eu. O silêncio que se seguiu era pesado, mas não
ensos. "Você está bem, Helena?", ele pergun
cer. Ele me defendeu. Ele se livrou deles. A surpresa fo
eles são. O tipo de crueldade deles é inconfundível." Ele tomou um gole de sua bebida, o olhar fixo no horizonte de São Paulo. "Então, a i
em mim além da reputação arruinada, além do desprezo público. Ele via resiliência. Ele via
tinha outros planos. Diga-me, Helena. O que te trouxe a esta encruzilhada em particular?" Ele gesticulou ao
enização. Como? Minha mente correu, tentando montar o quebra-cabeça. Este
?", perguntei, minha voz p
ente quando alguém intrigante parece estar em uma situação impossível." Ele tomou outro gole de sua bebida, seu olhar seg
vulnerável. Mas havia também uma estranha sensação de alívio, uma sensação de que talvez, apenas talvez, este
a dolorosa demais, humilhante demais para revisitar. Mas olhando para Dominic Medeiros, senti um impulso inexp

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