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ias para expor a negligência do meu noivo
a irmã adotiva, Bruna,
rente de todos, rasgando
sse, me acusando de estr
, e eu fui abandonada por todos,
una, a irmã perfeita, vinha me envenenando lentamen
vei sua confissão e, antes do meu último suspiro, enviei o áudi
ítu
za
e maltratou a vida inteira. Eu olhei para o relatório médico em minhas mãos, as palavras borradas pelas lágrimas não derramadas. Um diagnóstico terminal. Doença ne
scando no jardim perfeitamente cuidado. Era a celebração da promoção dela, a nova Diretora de Operações do império de Lorenzo. Minha irmã
dores. Ele era a personificação da elegância e do poder, os ombros largos preenchendo o terno sob medida, o cabelo escuro caindo perfeitamente sobre a testa. Eu me aproximei,
suficiente para cortar o burburinho. Ele se virou, os olhos escuros, an
que você está fazendo aqui? Achei que tivesse se recolhido, como de costume.
rio médico. Minhas mãos tremiam, mas eu me forcei a
s linhas rapidamente, e então uma risada áspera escapou de seus lábios. "Morrendo? Eliza,
ele eram martelos batendo em uma ferida antiga. "Nã
ível. É sempre a mesma história com você." Ele balançou a cabeça, o desdém aparente em cada gesto. "Vo
julgamento, de pena, de escárnio. Eu os senti, cada um deles, perfurando minha pele. Eu tinha sido
ita. Um sorriso doce e preocupado adornava seus lábios, mas eu vi o brilho de triunfo em seu
entanto, brilhavam com uma malícia sutil que só eu conseguia decifrar. E
Ele amassou o relatório médico em sua mão, as bordas afiadas cortando o papel com um som seco
iro tremeu. Eu olhei para o papel dilacerado, para o chão frio, e então
senti um gosto metálico na boca. Eu es
um sorriso vitorioso quando Lorenzo a abraçou, a afastando de
etros dali, observaram a cena em silêncio. Ambos com olhares de desaprovação em minha direção, orgulhosos de Bruna, a
ade deles, contrastava brutalmente com a dor que me consumia. Uma dor física, sim, mas também uma dor na alma, que se
s crianças. Uma memória distante, quase irreal. Ele me segurava a mão, me prometia um futuro. Onde foi
flua. Ela se aproximou, me oferecendo um lenço. O cheiro do per
voz embargada pela emoção. "Melhor do que você jamais entenderá
do em raiva. "Não ouse estragar a no
tou afirmando! Vocês me abandonaram. Todos vocês." Meus olhos varreram o salão, parando em meus pais, q
está armando um espetáculo. Mais um dos seus. Se não consegue ser gr
tossi, sentindo o sangue subir pela garganta. O gosto metálico se tornou mais fo
enzo. E eu não preciso de você." Eu olhei para ele, meus olhos fixos nos dele,
talvez surpresa ou uma ponta de dúvida, passou por seus olhos. Mas foi rápido
de impaciência. "Você está sendo irracional. Vá descan
do nos une desde a infância. Mas ele será dissolvido. Não depois da minha morte, Lorenzo. Agora. Eu vou iniciar o pro
estavam em mim, mas eu só via Lorenzo. Seus lábios apertaram em uma lin
baixa, mas carregada de uma raiva contida. "No meio da
eu vestido. "Eu estou declarando. Eu não sou mais sua noiva. Não serei seu fardo na vid
tranha, ou talvez uma louca. Bruna, ao seu lado, sorriu disfarç
perguntou, incrédulo. "Você não é ninguém sem o meu nome, Eliza. Você não
eu vou para um lugar onde serei valorizada pelo que sou, não pelo que esperam de mim." Eu senti o tremor em minhas pernas se tornar inco
eu ouvido. Ele respirou fundo, fechou os olhos por um instante e, quando
voz gélida. "Você fez a sua escolha. Ago
de mim, sem olhar para trás. Meus pais o seguiram, lançando-m
undo girando ao meu redor. Minha cabeça doía, meu corpo inteiro queimava. Mas, por entre as lágrimas que fi
mim, mas não para me acolher. Para me expulsar. O frio da noite parecia me cham

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