za
liza," ela cuspiu, as palavras carregadas de veneno. "Eu te odeio porque você não merecia nada do que tinha. Você era a herdeira, a n
ais forte, mais inteligente, mais ambiciosa. Mas o mundo queria que voc
ha finalmente caindo, a verdade nua e crua rasga
as troquei. Aquele 'chá de ervas' para te fortalecer? Era um veneno lento, que te tornava cada vez mais fraca. Aquele empurrão no
, dia após dia, ano após ano. Eu vi você perder a força, a vitalidade, a esperança. E eu..." Ela sorri
u corpo não respondeu. Eu caí de joelhos, a dor nas mãos queimadas
golpe. "Você é patética, Eliza! Fraca! Inútil! Você não serve para nada além de ser um objeto de pena! E a
A dor era insuportável, mas a raiva era maior. Eu não morreria assim.
alegre. A porta se fechou atrás dela, e eu fiquei sozinha, encolhida no
celular. Eu o havia deixado cair quando Bruna me empurrou. A tel
issão de Bruna. Cada palavra.
va dor, desespero e um triunfo frio. Finalmente. Finalmen
ma última missão. Eu tinha que enviar isso. Para Lorenzo. Para meus pais. Para o conselho de ad
dos os contatos importantes, incluindo os anciãos do conselho. O áudio era cla
a mão. Eu não queria mais nenhum laço com aquele mundo. Eu
issão. Eu havia garantido que a verdade viria à tona.
ade começaram a piscar. Eu me arrastei para fora do quarto, o corpo quase sem forç
inha respiração superficial. Eu vi uma pequena lanchonete, com luzes quentes e um cheiro delicioso de comida ca
um sorriso gentil e olhos cheios de calor, estava limpando o balcão. Nazaré Valim. Eu a
u sussurrei, minha
s olhos se arregalaram, cheios de preocupação. "Eliza! Meu Deus
lágrimas brotando em meus olhos novamente.
nte-se. Venha, venha." Ela me guiou até uma cadeira, sua voz suave e acolhedora. "Você precisa
nca havia conhecido. Eu chorei, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto,
scos e ervas aromáticas. O cheiro era divino. Eu tomei um gole, e
a?" Nazaré perguntou, a voz suave. "Sua fa
oz embargada. "Eu fui expulsa. Eu não
a. Eu sei o que é se sentir sozinha. Eu sei o que é perder tudo." Ela me acariciou os cabelos, um gesto maternal que eu nunca havia recebido. "Você m
incontrolável. Eu nunca havia sentido um amor tão puro, tão
otos de uma jovem sorridente na parede, sua filha. Ela me ajudou a tirar minhas roupas sujas, a me vest
o, minha filha," ela s
a maciez do seu cabelo. Eu nunca havia me sentido tão segura, tão amada. A dor em meu cor
surrei, as lágrimas ainda
sua voz embargada pela emoção. "Basta me de
se desfazendo. Mas não havia medo. Não havia mais dor. Apenas uma paz profunda e reconfort
o quanto eu a amava, o quanto ela havia me salvado. Mas as palavras não saíram. Eu senti meu corpo se t

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