Azeved
estava farta de hospitais, farta de esperar. Farta dele. Vesti-me rapidame
do, mas o registro de atividades recentes era condenatório. Uma nova janela de chat estava aberta, uma troca frenética entre ele e Karina. As mensagens dela eram uma t
em ela era, pensei, um lampejo de algo próximo ao tri
não ter dormido. Ele me viu imediatamente, de pé ao lado do notebook. Seus olhos saltaram de
disse, a voz neutra.
a Karina te deu um ultimato? Ou que você está prestes a me pedir
os imploravam por compreensão, mas não vi remors
Ele nem mesmo olhou para mim. Apenas a abriu, revelando um anel de diamante que brilhava zombeteir
o? "No próximo mês?", ecoei. "E depois, vamos começar a tentar ter um bebê? É esse o cro
na hora. Meus pais estão perguntando. Não estamos ficando mais jov
m punhos. "Hora? Pais? É por isso que você quer se casar comigo, Guilherme? Porque está na 'hora'? Onde está
po para grandes gestos, Clara. Você sabe como estou ocupado
rei-me dos presentes caros que ele comprou para ela, das viagens noturnas para buscá-la, do apelido cui
na mesa ao lado do anel. "Isso é uma entrada para o novo apartamento. E isso é para o seu vestido de noiva, sua lu
ia um estranho. Este não era o homem que eu amava. Este não era o homem com quem passe
tetônicos, seus olhos brilhando de paixão. Pensei na primeira vez que ele me disse que me
ciado, desvalorizado? A culpa era toda minha? Procurei desesperadamente por uma razão, uma justificativa pa
inha voz perigosamente s
s nublados. "Claro, Clara. Você é... você é a minha vida." As palavras eram ensaiadas, desprovida
a. E isso dói, Guilherme. Dói mais do que qualquer coisa." Lágrimas brotaram
aciência se esgotando. "Você é sempre tão emotiv
em frente?! Você acha que isso é seguir em frente?! Você acha qu
ula. "Eu não vou me casar com vo

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