img A Mentira de Mil Dias  /  Capítulo 1 | 7.69%
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A Mentira de Mil Dias

A Mentira de Mil Dias

Autor: Gavin
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Capítulo 1

Palavras: 1312    |    Lançado em: Hoje às 17:46

rquiteto, Guilherme, era inabalável. Eu estava construindo uma carreira de suces

ncia de mais de mil dias de conversas no WhatsApp não era comigo. Er

ta, como se fosse uma obrigação, seguida por ele assumindo a culpa por u

a, enquanto ele sacrificava tudo po

sorriso triunfante no rosto. "E você é só uma velha

o a um espetáculo público humilhante. Ele escolheu proteger

fui embora. Desta vez, eu não estava apenas voltando para

ítu

Azeved

tremiam incontrolavelmente enquanto agarravam o celular, a tela uma cruel evidência da prova que eu nunca quis encontrar. Aquela sequência de conversas no

ça, mas as imagens estavam gravadas atrás das minhas pálpebras: o celular de Guilherme, desbloqueado no balcão da cozinha, o contato "Kari

u caí no chão, abraçando a mim mesma. Eu queria gritar, mas nenhum som saía. A dor era um peso físico, esmagando meu peito até que se torno

hegou inexplicavelmente tarde, um olhar rápido para o celular quando vibrava. Eu ignorei tudo

e. Meu coração deu um salto e depois despencou. Ele estava aqui

quela mistura familiar de preocupação e comando casual, a mesma

mão em meu braço, tentando me levantar.

sua mão com um tapa. As palavras fora

era melhor para mim, ou assim eu pensava. Ele me pegou no colo, carregando-me como se eu não pesasse nada, assim

emotiva, Clara. Sempre foi. Você precisa se acalmar." Ele disse isso com tanta fa

uma caneca de cerâmica delicada, feita à mão. Não era minha. Era pequena demais, delicada dema

ca?", perguntei, min

ritação profunda, cruzou seu rosto. "Ah, isso? A Kari

ojeto", repeti, as palav

giu. Minha cabeça latejava e o quarto girava.

distinto, um canto de pássaro agudo. Era o toque pe

e enfiou o celular no bolso. "Preciso atender. Cois

pelo corredor. Eu estava sozinha novamente,

. Eu sabia que não deveria, mas não consegui me conter. Meus dedos, ainda trêmulos, digitaram sua senha

ação, confissões tarde da noite, piadas internas. Palavras que ele costumava dizer para mim. Apelidos carinhosos, afetos sussurrados. Ele a chamava de "min

as mensagens verdadeiramente condenatórias. Datas e horários que coincidiam com suas "noites até

a na semana passada, em um dia em que ele me disse que estava "atolado demais" para ligar. "Sol". Assim como o nome de cont

s as mudanças sutis, o distanciamento emocional, as desculpas para não me visitar. Não eram apenas sin

o chegar ao vaso sanitário antes de vomitar violentamente. Parecia que eu estava expelindo

ando meu nome, tingida com uma nova urg

a para Karina, eu soube instintivamente. Ele provavelmente a esqueceu quando saiu corrend

o chão correndo para me encontrar, e então seus braç

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