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Histórico

Capítulo 2

Palavras: 1552    |    Lançado em: 15/12/2025

a P

de volta, uma estranha com olhos assombrados. Este corpo, este rosto, haviam sido dele para moldar, para usar. O pensamento fez minha pele arrepiar. A exaustão

tava de volta. Fiquei tensa, meus olhos fechados com força, fingindo dormir. Sua mão, quente e possessiva, deslizou para minha cin

ua voz grossa de bebida. "Não pen

isti sutilmente, instintivamente. Meu corpo,

a leve aspereza que eu não tinha ouvido antes, ou talvez tivesse escolhi

r. Minha cabeça dói." Não era uma mentira completa. Minha cabeça l

ente, não é?" Ele se moveu, apoiando-se em um cotovelo, sua sombra caindo sobre mim. "Você está se cansando de mim, passarinho

dos 10.000 encontros. A vulnerabilidade era

oca até para meus próprios ouvidos. "Nunca.

abe que eu adoro quando você se faz de tímida." Ele se inclinou, seu c

eitor, por favor", implorei, minh

e? O que você quer dizer com não pode? Você nunca disse 'não posso' a

onado, cedido pedindo desculpas. Mas aquela Dora se foi, estilh

enetrante. Eu podia sentir sua raiva crescendo,

murou, quase para si mesmo, mas alto o suficiente para eu o

a voz perigosamente suave. "É disso que se trata,

está falando, Dora? Você está alucinando? Você tem amnésia, lembra? Você não sabe de nada. Eu te encontrei, eu te salvei, eu te dei uma vida. Como você pô

mulo. "Eu não sou uma ferramenta para sua terapia. E eu não f

ntando segurar meu rosto. "Querida, você está exagerando. Você está chateada. Podemos conversar sobre isso de

cabeceira. A tela se iluminou, exibindo um n

erceptível. Mas estava lá. A hierarquia era clara. Ele pegou o telefone, seu sorriso praticado

vez, demonstrou por mim. Ele se sentou completamente, de costas para mim, totalmente absorto na

esmo um pedido de desculpas fugaz por sair. A angústia de Arlete, fosse o que fosse, eclipsou completamente minha dor, minhas lágrimas

iosa, lançava sua luz prateada pela janela, iluminando as partículas de poeira dançando no ar. O sussurro fraco e antigo do meu passado me chamava, mais alto agora, um apelo desesperado por fuga. E

ria. E

inas, deixando a luz forte do sol inundar o quarto. "Arlete teve um pequeno contratempo ontem à noite, desajeitada como sempre. Precisou que eu bancasse o cavaleiro de armadur

em emoção. Ele não perceb

epois que minha mãe mencionou sua pequena 'depressão' nos últimos dias." Ele sorriu, um gesto perfeitamente esculpido

a mulher que era a razão da minha tortura emocional de três anos? "Eu... eu não ac

isso, você sabe como é importante para você causar uma boa impressão nela. Ela é da família, de ce

ria ter obedecido, mas esta Dora quebrada e recém-desperta sentiu uma

eendentemente forte. "Chega dessa bobagem, Dora. Você vai. Você me deve pe

escapar dele. Ainda não. Eu seguiria o jogo, por enquanto. Mas min

pecável em um terno de seda creme, seu cabelo prateado perfeitamente penteado. Ela exalava uma aura de elegância r

rilho inquietante que eu não tinha notado antes. "Heitor me disse que você não tem se

eu antes acreditava ser para mim. Era um contraste gritante e brutal com o olhar frio e distante que ele me dera mais cedo. A percepção se solidificou em m

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