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Histórico

Capítulo 3

Palavras: 1449    |    Lançado em: 15/12/2025

a P

antes que estivesse pela metade, cortou seu bife em pedaços pequenos e se inclinou atentamente toda vez que ela falava, seu olhar nunca deixando o rosto dela. E

a mesa para dar um tapinha gentil na mão dele. Seu toqu

rabilidade terna. Ele se afastou gentilmente, quase imperceptivelmente, sua expressão indecifrável. "Apenas Heitor, passarinho", ele d

e palhaçadas adoráveis quando menino. "Ah, Heitor, lembra daquela vez que você tentou fazer um bolo para a mamãe e

rosto, como se estivesse revivendo as memórias queridas. Esse era o sorriso que eu sempre desejei, o calor genuíno que esta

pergunta que eu fazia, gentil e hesitante, era recebida com um encolher de ombros vago ou uma rápid

eitada!" ela exclamou, uma pequena gota de vermelho florescendo em su

contorcido de alarme genuíno. Então, com uma ternura que me tirou o fôlego, ele levou o dedo dela aos lábios, beijando suavemente a pequena

ido. Nem mesmo quando eu acidentalmente me cortei feio na cozinha, cortando meu ded

desejo cru e primitivo. O sangue sumiu do meu rosto. Eu era apenas uma receita. Arlete, sua 'deusa', era a coisa real. A verdade, naquele momento, foi uma h

xa de veludo. "Feliz aniversário adiantado, querida", disse ele, seus olhos brilhando de adoração. Dentro havia

não devia! É requintado!" Ela se inclinou e beijou sua bochecha

e um amor tão potente que era quase tangível. Era

ousaram no meu pulso. "Oh, Dora", disse ela, sua voz pingando uma b

ulheres da minha família. O único elo tangível com meu passado, a única coisa com que acordei neste mundo moderno. Era sim

severa. "É muito bonito, não é?" ele disse a Arlete, ignorando minha explicação. "Dora, por que

mília perdida, a única peça da minha verdadeira identidade? "Eu... eu não posso, Heitor", gagueje

s. "Não seja boba, Dora. É apenas uma bugiganga. Arlete admira. Seria rude recusar." Ele estendeu

. Por favor. É realmente importante para mim." Minha

a", ele rosnou, sua voz baixa e perigosa.

ria em tirar algo tão sentimental da Dora. Talvez ela possa me emprestar por um tempinho, só para admirá-lo direito?" Suas palavras eram

tá sendo graciosa. Apenas por empréstimo." Ele me lançou um olha

te casual de seu valor, a exigência descarada de entregar meu único elo com meu passado, foi uma nova fer

ao meu redor uma zombaria insuportável. Meu apetite se foi. Meu amor por Heitor, antes um f

am o pavimento, transformando rapidamente a rua em uma bagunça caótica. Heitor correu para abrir a porta para

do pela raiva residual do incidente do medalhão. "

meus dedos. "Nunca mais me desafie", ele sibilou, seus olhos ardendo d

o que parecia ser preocupação genuína. "O que

ecisa de uma lição de obediência, Arlete. Às vezes, um pouco de d

us olhos, uma mistura de pena e satisfação presunçosa. Ela d

retrovisor, seus olhos frios e implacáveis. Ele então acelerou, enviando uma onda de

scorriam pelo meu rosto. Minha mente voltou a uma memória, uma falsa promessa que ele me fizera

io da rua, um testemun

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