o existe lut
elas paredes de pedra que carregam séculos de história - memórias que não me pertencem, mas que, mesmo assim, pesam sobre meus ombros como uma herança invisível. A brisa fresca da manhã se infiltra pela fresta das corti
, como se dançassem uma coreografia antiga e sagrada, conhecida unicamente por elas. As folhas parecem mãos verdes agitadas pela natureza em um balé silencioso, e, por um instante fugidio, tento me deixar levar pela bele
edra fria, passos apressados ecoando pelos corredores largos, vozes trocando instruções sobre o que precisa ser feito antes que o dia se estabeleça por completo. Tudo isso deveria me trazer um pouco
el. A manhã tenta me envolver com seu calor gentil, quase maternal, como se quisesse me oferecer um abrigo suave em meio aos meus torm
s de lucidez, como se a própria natureza sussurrasse ao meu ouvido com voz antiga
da acontecendo lá fora, alheia à minha dor. Tento me permitir acreditar que ainda existe espaço para beleza na minha vida, que ainda
onda - inevitável, amarga e avassa
to
ch
rouca pe
i e nunca mais
cando raízes profundas no centro do meu peit
ebaixo do tecido grosso e, por um instante, eu desejaria me esconder ali para sempre, como se aquele pequeno gesto pudesse me proteger de tudo o que me espera lá fora. Os lençóis
rias antigas que não posso compreender, sussurros de outras mulheres que talvez tenham ocupado este mesmo quarto, sentido esta mesma dor. E, no meio disso tudo, meu coração bate
s dela, o ritmo constante, como se ela não tivesse pressa, mas também não tivesse escolha. Como se cumprir este ritual diário fosse mais uma da
ca é suficiente
re devagar, q
A voz dela é doce, carregada de uma ternura genuína, mas há
o a cabeça. Forço um sorriso, mesmo sabendo que ela percebe a falsidade dele.
na cama, evitando seu olhar p
ra mim, Anya. - Sua mão acaricia meu queixo com delicadeza infinita, obrigando-me a levantar o rosto. Seus olhos estão cheios de preo
- começo, mas minha voz falha, q
o levemente com seu peso, e limpa uma lágrim
z é um sussurro carregado de compaixão. - Mas também precis
mais do que consolam, de
com esse assunto outra vez? - Minha voz sai mais alta d
asse um peso que não foi ela quem crio
s pensar no que é melhor
ntamente, e, por um insta
treme. - Sou filha dele! N
endo um carinho lento e triste, daquele
a obrigação a cumprir. Nasceu
s lágrimas com esforço, como se fossem pedras presas na gargant
para o café. - Ela se levanta, alisando a sai
ira aparece logo em seguida, fazendo exclusivamente um gesto com a cabeça e indo para o banheiro. Não demora muito e ela volta com um
arado, alteza. - Sua voz
e usei durante a noite. Quando entro na banheira, a água morna alivia meu corpo cansado, mas não toc

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