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Histórico

Capítulo 3

Palavras: 1352    |    Lançado em: 03/12/2025

dicionais, dívidas antigas." Que tipo de dívida valia o sacrifício de sua esposa, sua filha, sua integridade? Que pacto

ra alcançá-lo, agora estavam cerradas em punhos ao meu lado, as unhas cravando em minhas palmas. Lutei contra o impulso de m

, uma garota adotada de classe média. Eu usava as roupas certas, aprendia a etiqueta certa, sufocava meus impulsos artísticos peculiares, tudo para ser "d

nhando, derramando minha alma em telas digitais. Heitor me encontrou uma noite, pincel na mão, um sorriso surpreso no rosto. "Adélia, isso é... incrível", ele dissera, seus olhos cheios de um

lheita que ele estava fazendo com Elisa. Ele não via minha arte como talento; ele a via como um ativo, algo a ser

xo que não tinha certeza se era audível. "Me

us olhos. Então, ele riu, um som forçado e leve. "Garota boba. Vo

cuidadosamente em branco. "Sim, um

e tinha de volta sob seu controle. Ele achou que eu voltaria à linha, mansa e obediente. Ele estava errado. Eu

as. Evitei Heitor o máximo possível, refugiando-me no quarto de hospital de Alícia, meu celular apertad

ilho triunfante nos olhos. Ela usava um vestido de seda sob medida, o cabelo perfeitamente penteado, irradiando u

e doce. "Mostraria a todos que ainda somos amigas. E sabe, uma pequena apariç

meu estômago. Lembrei-me do nosso passado. Elisa e eu, antes inseparáveis. Ela era a socialite glamorosa, eu a artista quieta. Ela sempre fora um pouco d

superfície, a fortuna de sua família vinha diminuindo. Ela frequentemente falava de preocupações financeiras,

para trás, era uma lágrima de alegria ou de outra coisa? Uma possessividade sutil, quase imperceptível, em seu olhar quando olhava para Heit

brilho de aço. "Não se esqueça, Adélia. Sua filha ainda está... vulnerável. Heitor é m

ar dos meus pulmões. Alícia. Sempre Alícia. Minha filha e

e, minha voz quase

rro, um envelope discreto foi pressionado em minha mão. Os papéis legais de Jeremias. Assinados e datados. Uma pequena centelha de triunfo

s, posando para fotógrafos. Ele olhava para ela com uma adoração que nunca me mostrara em público. Ele nunca sequer segurou minha mão na frente das câmeras. A m

piscando. E pior, ouvi os sussurros. "Não é aquela Adélia Moura? Ela não tentou processar a escola?" "Ela parece... desgrenhada." "Que pena, tentando s

encurralou. "Sra. Moura", ela chilreou, enfiando um microfone na minha cara, "fontes dizem que

"Minha pobre amiga passou por tanta coisa. É verdadeiramente trágico, a forma como sua saúde mental se deteriorou. Estamos todos apenas tentando apoiá-la, guiá-la através deste momento d

olpe físico. Pobre menina problemática. O tom desdenhoso, a insinuação sutil de que

a atuação de Elisa. Os sussurros ficaram mais altos. "Pobre Elisa, lidando com uma lo

marido, minha reputação. Mas eles não iriam, não podiam, manchar

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