a uma finalidade, me selando em uma prisão de minhas próprias esperanças estilhaçadas. Eu estava sozinha, caída no chão, a dor na minha cabeça uma

e dissera, seus olhos cheios de uma preocupação que agora eu reconhecia como uma atuação. "Você só foca na Alícia, foca

sociedade. Suas visitas à casa de campo, a gentil garantia de que tudo estava "sob controle", as notícias fabricadas sobre a "assistência" de Elisa com minha arte p

ndo de sua frágil esposa artista. Ele alimentou minhas ilusões, garantindo que eu nunca suspeitasse da elaborada farsa que se desenr

e estava orquestrando minha queda, roubando sistematicamente minha vida, pedaço por pedaço, enquanto eu estava emocionalmente vulnerável, meu coração amarrado a uma

que ouvisse minha verdade. Mas uma parte mais fria e calculista de mim me conteve. Ainda não. Não assim. Se eu reagisse agora, pareceria histérica, exatamente como e

ncio no escritório era ensurdecedor, pontuado apenas pela minha respiração ir

ma mulher chamada Clara que sempre defendeu meu trabalho. Quase ignorei, m

eu trabalho antigo

trado alguns dos meus esboços mais antigos e não publicados de antes do "incidente", e que ainda acreditava na minha vis

desespero. Alguém ainda acreditava. Alguém via meu trabalho, meu

Eles achavam que podiam pegá-la, moldá-la, reivindicá-la como sua? Eles acha

as seguintes em um frenesi criativo, canalizando toda a minha dor e fúria em uma nova série de qu

"uma obra-prima de profundidade emocional". Ela falou sobre um retorno, uma nova era para 'Desejo'. Esperança, esperança rea

ndo em uma revista de arte online, eu vi. Elisa Carvalho. Em destaque. Com minha nova série. O mesm

talmente extinta, deixando para trás uma cinza amarga. Ele tinha feito de novo. Heitor. Ele sabia. Ele provavelmente facilitou, ent

meus olhos. Uma onda de tontura me atingiu, meus joelhos ameaçando

estava lá, um sorriso gentil e praticado no rosto, um

ave, quase ronronando. "Você está bem? P

voz era um sussurro engasgado. "Meu trabalho, Heitor.

verdadeiro talento. É realmente notável como seus estilos são semelhantes." Ele fez uma pausa, um sorriso cruel brincando em seus lábios. "Mas Adélia, s

se discutindo uma torneira quebrada, não o roubo da minha alma. "

ê foi cancelada. Quem publicaria você? Elisa, abençoada seja, interveio. Ela está mantendo seu legado vivo, de certa forma. E quando a A

ra apenas sobre dinheiro; era sobre controle, sobre poder, sobre m

esolução gelada que eu estava tentando manter. "Você... você é um monstro

cê tem um teto sobre sua cabeça, o melhor cuidado médico para a Alícia. Você realmente acha que poderia sobreviver lá fora sem mim? Sem o nosso nome?" Sua voz baixou, uma ameaça sutil por trás da preocupação fingida. "E a Alícia... e

stava ameaçando a vida dela, o cuidado dela, para me controlar. Ele era um marionetista, e eu, a boneca de cordas, estava finalmente vendo os fios. O despr

ara todos nós. Estou apenas cuidando do nosso futuro. Minha família tem certas expectativas. Obrigações com a família da Elisa, você entende? Nos conhecemos há muito tempo. F

ula. Fechei os olhos, o cheiro de seu perfume, entrelaçado com o de Elisa, me dando vontade de vomitar. Ele era um estranho,

a mais clara do que nunca. Ele havia fe