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que minha filha entrou em coma. Ele disse que cuidaria da tempest
oor na Avenida Paulista, recebendo um prêmio pela
aram o "acidente" da minha filha, roubaram o trabalho da minha vida, e m
ado, ameaçando a vida de nossa
cordo de divórcio, pensando
ão, um advogado, já havia protocola
bado de sair d
ítu
ante - o som do corpo pequeno da minha filha batendo no chão depois de ser
idores. Meus mundos fantásticos eram minha fuga e, por um tempo, também foram os da minh
do da sacada do segundo andar. A escola sussurrou sobre uma briga, a arte de um colega e Alí
seletivamente editado, um clipe distorcido que me pintava como uma mãe agressiva e histérica. Da noite para o dia, fui "cancelada". A internet, antes me
ora. Ele era a âncora na minha tempestade, ou assim eu pensava. "Deixe que eu cuido disso. Voc
nterrando na isolada casa na serra, tornando-me um fantasma para o mundo, uma sentinela silenciosa ao lado da cama de Alícia. Derramei minha dor e minha luta em minha arte, uma tentativa desesperada d
s longos e sil
o de uma visita de rotina, meu coração uma dor oca, quando vi. Uma tela enorme na Avenida Paulista, brilhando com cor e luz.
como uma pedra no gelo. Ela estava sorrindo, banhando-se nos aplausos, segurando um troféu que deveria s
asgado. O mundo girou, as luzes brilhantes
Me vi em frente ao elegante prédio corporativo de Heitor, na Faria Lima, o mesmo prédio onde ele me garantiu que
túnel. Quando cheguei ao seu escritório, a porta estava entreab
gou aos meus ouvidos. "Por termos conseguido. Quem
stei-me na parede fria, a r
veneno. "Ela facilitou tudo. Tão confiante. E aquela filhinha patética de
cada uma um martelo estilhaçando minha realida
. "Ainda não acredito que ele conseguiu empurrá-la se
nha Alícia. Minha filha. Meu coração se contraiu, uma dor lanc
minha confiança - tudo roubado, pisoteado e ridicularizado. O amor que eu sentia por Heitor se transf
ico número que importava agora. Jeremias Bastos, meu irmão ad
quase irreconhecível. "Preciso da sua ajuda.
, depois sua voz calma e firm
vras a saírem. "Tudo. Eles levar
do que eu jamais ouvira. "Eu vou te ajudar. Com uma condição. Você e a Alí
alvação, um porto seguro. "Sim",
metódico, preciso, planejando cada passo. Senti uma centelha de força que não sabia que possuía. A dor ainda era uma f
energia que eu não via há dois anos, uma doçura nova e enjoativa em seu sorriso. O cheiro enjoativo do perfume caro de Elisa grudava nele,
ra de neutralidade cuidadosa. Eu precisava de algo dele, algo crucia
mente firme. "Eu vi uma coisa hoje. Em uma
eçou, sua voz carregada com o tom paternalista que eu agora reconhecia como um precursor de suas mentiras. "É só um mal-
"Você quer dizer, presa neste mausoléu porque minha filha estava e
. Estávamos tentando manter seu nom
se insinuando. "Deixando a Elisa levar o crédito p
como se estivesse queimada. "Não seja dramática. Eu posso resolver isso. Podemos
e mentiras. Chega de 'mal-entendidos'. Vou tomar medidas lega
legais? Adélia, não seja tola. Isso só vai criar mais problemas. Para
ndo. "Ela quis fazer mal quando o filho dela empurrou a Alícia
ícia foi um acidente. Nós encobrimos para te proteger de mais escândalo." Ele até c
tava o sofrimento da minha filha. "Você mente com tanta facilidade, Heitor. Eu ouvi você. Eu ouvi tudo. O filho da Elisa, o Gustavo, emp
feições. "Adélia, você está delirando. Você está estressada. Você está imaginando coisas."
um estrondo. Elisa. Ela estava lá, pálida e trêmula, seus olhos arr
iasco da Paulista. Foi tudo um erro, um mal-entendido." Seus olhos correram para Heitor, um apelo silencioso. Ela até conseguiu derramar uma lágrima. "Eu sei o quan
e chateada. Vamos apenas conversar sobre isso, com calma." Ele me lançou um olhar significativo, um aviso. Então, virou-
m a víbora. A fachada de Elisa desmoronou instantaneamente. Seus olh
e atacou um diretor de escola." Ela se aproximou, sua voz caindo para um sussurro venenoso. "E sua preciosa Alícia? Ela mereceu o que teve. Pequena plagiadora. Se
dor, todo o sofrimento silencioso, todos os anos de fingimento, explodiram. Eu n
e surpresa. Então, seus olhos se estreitaram. Ela se lançou sobre mim, arranhando meu rosto. Eu lutei, empurrando-a para longe, um grito primitivo
usaram em Elisa, amassada no chão, depois em mim,
o. Ele correu para o lado de Elisa, me ignorand
ara mim. "Ela... ela me atacou! Sem moti
isse... ela disse que a Alícia mereceu! Ela dis
, Adélia! Saia da minha frente! Você é um perigo para todos!" Ele me empurrou, com força, me jogando
te, lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
rosto contorcido de raiva. "Você a atacou! É isso que sua pa
minha cabeça latejando, uma dor profunda se espalhando pelo meu corpo. O homem que eu amava, o homem que prome

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