img A Mentira Que Apagou Minha Vida  /  Capítulo 3 | 13.04%
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Histórico

Capítulo 3

Palavras: 1791    |    Lançado em: 17/11/2025

ista de Br

ais real do que a pulsação do meu corpo maltratado. Ele se fora, e com ele, os últimos vestígios da minha crença ingênua na inocência de Heitor. Não havia mais nada a perder

vasculhar metodicamente os confins da minha pequena prisão, não em busca de uma fuga, mas de qualquer coisa que pudesse ser reaproveitada. Um velho uniforme de serviço esquecido em um armário empo

nte uma tapeçaria de medo e subserviência. "O Sr. Ferraz... ele está perguntando por você. Ele quer que você vá

ntil, mas a gentileza nesta casa era uma mercadoria p

o. Carolina não perderia a oportunidade de se gabar, de torcer a faca. Mas um brilho de algo nos olhos de Maria, um apelo genuíno, me

com painéis escuros, cheirando a dinheiro antigo e poder. Heitor estava de pé junto à enorme lareira, de costas para nós, sua postura

você." Ela gesticulou para a mesa de centro. Uma única folha de papel estava ali, branca e

voz monótona, desprovida

sabe o que é, Bruna. É hora de oficializar as coisas." Seus olh

parte inferior. A assinatura de Heitor, ousada e decisiva, já preenchia a linha. Um pavor frio se infiltrou em meus ossos. E

z mal um sussurro. A pergunta era retóric

"Já passou da hora. Agora assine o seu

e consumir. "Não", eu disse, minha voz ganhando força. "Não. Eu não vou

passivo, um constrangimento. Ele tem uma família agora. Uma família de verdade." Ela se levantou, sua po

ara", insisti, cruzando os braços, um desafio que eu nã

ece nada, sua vadia patética!" Sua mão disparou, um tapa ardente no meu rosto. A força

. Uma onda de fúria, quente e desenfreada, percorreu-me. Avancei sobre ela, sem me importar com as conse

ra Heitor, seu rosto uma nuvem de tempestade. Ele me empurrou com força, me jogando em direção à grande jane

er coisa para amortecer minha queda. Meus dedos rasparam no vidro frio, depois encontraram apoio nas pesadas cortinas de ve

o tecid

xplodiu através do meu corpo quando atingi a pedra implacável. Minha cabeça bateu no chão, um som agudo e doentio. A escuridão mordisco

sou meu baixo-ventre. Ofeguei, um som rouco e estrangulado, enquanto uma onda carmesim se espalhava debaixo

dos, mas urgentes. Tentei falar, gritar, mas apenas um gemido suave escapou dos meus lábios. Através da névoa de dor, vi Heitor. Ele estava corre

rando, morrendo, esquecida nas pedras frias de seu pátio. A ironia era um gosto amargo na minha boca. Ele acreditou nela. Ele sempre acreditou nela.

, cada centímetro gritando em protesto. Uma bandagem grossa envolvia minha cabeça, e meu braço esquerdo estava em uma ti

mas seus olhos, cheios de um triunfo arrepiante, não tinham pretensão. "Já acordada, Bruna?", ela chilreou, puxando uma cadeira para

nada. Minha garganta estava em carne

ntinuou, dando tapinhas em sua barriga lisa com um sorriso de satisfação. "Mas v

Mas eu não conseguia falar, não conseguia acusar. Que

nosso bebê. Mas ele é um homem forte. Ele vai superar. Especialmente comigo ao seu lado." Ela se inclinou, sua voz baixando para

ma bandeja com uma tigela de sopa. "Hora do s

eles trouxessem algo especial para você. Seu favorito, eu acredito? Sopa de camarão." Ela

te alérgica a camarão. Tinha sido uma das primeiras coisas que Heitor apr

la com minha mão boa. "Não, obrigada

você precisa de sua força. Heitor quer que você se re

e, sua voz fria. "Coma sua sopa. Você precisa ficar bem." Ele olho

rando por qualquer lampejo de reconhecimento, qualquer memóri

onestamente, suas encenações são exaustivas. Você está tentando me manipular de novo, não é?"

mim, que me levou correndo para o pronto-socorro quando acidentalmente ingeri um pequeno pedaço de camarão, agora estava diante de mim, preparado

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