ista de Br
a parecendo as grades de uma gaiola dourada da qual eu havia escapado por pouco. As luzes da cidade se borraram através das minhas lágrimas não derramadas, cada uma
m som que eu temia. Meu cachorro resgatado, Sombra. Ele tinha sido minha única constante, meu companheiro leal durante o
. Meus pés batiam contra o asfalto, cada músculo gritando em protesto, mas
ronta pessoal. Meu coração martelava contra minhas costelas, uma batida frenética de terror.
l pesado em sua mão. Ela o balançou contra Sombra novamente, um baque doentio ecoando na noite. "Pare com isso!", gritei, avançando. O canou." Ela ergueu o cano novamente, mirando na cabeça dele. "Não!", gritei, protegendo Sombra com meu próprio corpo. O cano bateu
igo? Ele estava com tanto medo, e você o segurou a noite toda até ele se sentir seguro!" Invoquei nosso passado compartilhado,
eu olhar varrendo a cena. Seus olhos pousaram em mim, depois em Carolina, depois em Sombra, que gemia debaixo de mim. "Bruna? O que você está fa
ando descontroladamente para o cano, para a forma sangrenta de Sombra, pa
ara Carolina. "Isso é verdade, Carolina?", ele
cachorro de rua me atacou! Eu só estava me defendendo!" Ela olhou para mim com um ar
do. "O Sombra nunca faria isso! Ele é gentil! Você sabe disso!" Tentei
agora eu sabia ser falso, estavam frios e distantes. Ele chutou Sombra, um movimento brutal e casual que enviou uma onda de choque de dor at
Você o amava!" Tentei argumentar, agarrar-me aos fragmentos de
, sua ilusão está se tornando cansativa." Ele olhou para Carolina, um brilho possessivo em seus olhos. "Ca
garganta, cru e primitivo. "Não! Heitor, não!" Mas era tarde demais. O corpo de Sombra ficou mole. Seus olh
ocente", solucei, agarrando o corpo sem vida de Sombra, minh
descartá-lo adequadamente. Talvez possamos até... empalhá-lo. Um troféu, na verdade, para nos lembrar
lina." Então ele se virou para mim, seu olhar frio como gelo. "E você. Você está confinada a
garganta, meus olhos fixos na forma imóvel de Sombra. O mundo se turvou, um caleidoscópio de dor e trai
uintados como o corpo de Sombra havia sido tratado, como seu pelo estava sendo preparado para uma "exibição especial". Cada palavra era uma faca se torcendo em minhas entranhas, projetada para me quebrar, para me destr
ábios. "Heitor quer te ver", ela anunciou, sua voz doentiamente doce. "Ele quer que você ve
se abriu, revelando um quarto esparso e bem iluminado. No centro, em um pedestal branco imaculado, estava Sombra. Não o verdadei
ue seria uma bela lembrança. De como ele protege ferozmente o que é seu." Ela acar
e invadiu, quente e amarga. "Você é um mon
para uma pequena caixa ornamentada em uma mesa próxima. "E para você, uma pequena lembrança." Ela a abriu. Dentro, aninhado em veludo, havia um pingente de prata
te, um leve sorriso de escárnio em seus lábios. "Carolina tem ideias tão atenciosas", ele comentou, como
avras rasgando minha garganta. "Você de
lembrança de tal tolice. Talvez sua memória esteja falh
o meu jardim de rosas. Dizem que o sangue faz as rosas florescerem mais brilhantes." Ela fez uma pausa, seus olhos brilhando. "Ou, se prefe
ortava com as consequências, apenas em silenciá-la, em fazê-la pagar pelo sacrilégio, pela profanação. Minhas mãos encontra
voando para o estômago. Ela não estava grávida há muito tempo, mas a notícia estava fresca na men
u, seus dedos como garras de aço, e me jogou contra a parede. O impacto me deixou sem ar, minha cabeça batendo no gesso
e encolhi em uma bola, tentando me proteger, mas não havia onde se esconder. Cada soco era uma n
inhadas, mas de resto ilesa. Ela encontrou meu olhar, um sorriso triunfante e arrepiante em seus lábios.
sta. Ele ficou de pé sobre mim, ofegante, seu peito subindo e descendo. "Tire-a da minha vista", ele ordenou, sua voz pinga
olhos de vidro olhando para o nada. Ele se foi. E assim, ao que parecia, se foi todo o último re

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