ra Mo
de costume, acordei
balançando as fitas vermelhas que Clara e eu havíamos amarrado nos postes no dia anterior. O ar estava
ajeitado, colocar o moletom velho e correr pelas ruas de paralelepípedo. Era meu momento
manhã, algo f
do hotel, meus olhos captaram uma
das cadeiras de madeira, com um violão apoiado no colo. A cabeça baixa, os dedos brincando distraida
do alguns fios castanhos mais claros. O moletom cinza que ele usava pareci
segurava o violão - com intimidade, como se a
ximo ele s
minasse completamente, balancei a cabe
nito, misterioso e... com um violão. E, pelo v
na trilha que cortava o centro e levava até
tar de vez. Essa cidade sempre teve o poder de acalmar
dras da rua principal, e pude ouvir a
tava na praça
tradição. Cada visitante era "adotado" por um morador e logo se via pinta
o e canela vinha da cozinha. Mamãe - Helena Monteiro - andava de um lado para o out
em me olhar, enquanto equilibrava uma
orri. - Só saí pr
uer que a gente monte o presépio até amanhã. Ela disse que vai trazer
s olhos,
mas levava o Natal mais a sér
erguntei, subi
Isadora, sem sumir de novo pra conversar com os turistas. - Mamãe me lançou um olhar suspeito. -
acidente! - pr
rápido e, enquanto secava o cabelo,
um sussurro de notas
canção i
o, descalça, e segui o s
artes favoritas do hotel. Abri a porta devagar,
de mist
n
e os olhos fechados. Tocava como se buscasse algo que não sabia m
ma tristeza ali que
palavras escaparam antes
a olhos castanhos escuros, intensos, e um olhar meio confus
stava voltando da minha corrida matinal e escu
osse sorrir, mas o que veio foi
, com aquele tom de quem carrega cansaço e expe
baixinho, tentando aliviar o clima. - Mas, se quis
ado e suspirou, apoiando
ó... tentando lem
mbrar? - perg
ezes, as músicas escapam. E, quand
se formar
der um peso muito maior do
ora. - est
stante antes de a
e
mas que soava dif
vado, como se medisse cada pa
eon. Espero que goste do clima nat
- respondeu, olhando para a janela. - P
começa nas pequenas coisas. - sorri. -
olhou,
o óbvi
sozinho, fora de temporada, e se hospeda no único hotel d
leve, pela p
mas me deu vontad
ntando fugir de mi
r, Helena apareceu na porta c
urando. - Depois olhou para Leon. - Bom dia
espondeu ele, educad
uem respeita o silênci
observando o modo como ele olhava para o café
io no coreto. Eu e Clara vamos cantar algumas músicas nat
e, sem olhar pra mim. - Não
insisti. - É impossível não sorrir
quele instante per
nça passasse rápido de
re dor e
ifíceis de cantar... quando não se acred
tou-se e saiu da biblioteca, deixando
-
na praça, cercada por caixas
u. - Achei que tinha sido sequ
- Por um hóspe
as sobrancelhas, interess
tei sobre o encontro na biblioteca. Clara me olhava com a
nsforma um hóspede em protagonista de comédia rom
queimarem. - Só que tem algo nele... não s
a ferida. - brincou. - Às vezes, quem a gente q
re sabia o
azul, e pensei no que Leon tinha dito
a aconteci
-
já estava silencioso e as luzes da cidade come
i lá, sentado em um banco de madeira, o
ele parecia
, mas ainda havia pausas longas
por palavras que
rar da música? - perg
hos e deu um mei
- confessou. - Mas acho que.
música? Iss
o coração para de ouvir, sim. - r
lado dele,
r, e o vento frio trazia o cheir
icamos ali, sem p
- Talvez a música não tenha te deixad
so, e depois baixou o
que eu tenho po
espondi, sorrindo. -
e, como o primeiro som verdad
primeira vez, Leon toco
, sem nome,
-
fechar as janelas do
ra o hóspede
ro, po
por ele há semanas, mas que Leon pediu pra não ser en
coração
dut
músico pr
u quarto com a
s tudo o que consegui ouvir foi a me
a estranha c
so não tinha vindo à
ou talvez a magia do Natal
bia que a história dele estava
.

GOOGLE PLAY