img A Magia do Natal  /  Capítulo 3 C.02 | 17.65%
Baixar App Lera
Histórico

Capítulo 3 C.02

Palavras: 1966    |    Lançado em: 14/11/2025

ra Mo

de costume, acordei

balançando as fitas vermelhas que Clara e eu havíamos amarrado nos postes no dia anterior. O ar estava

ajeitado, colocar o moletom velho e correr pelas ruas de paralelepípedo. Era meu momento

manhã, algo f

do hotel, meus olhos captaram uma

das cadeiras de madeira, com um violão apoiado no colo. A cabeça baixa, os dedos brincando distraida

do alguns fios castanhos mais claros. O moletom cinza que ele usava pareci

segurava o violão - com intimidade, como se a

ximo ele s

minasse completamente, balancei a cabe

nito, misterioso e... com um violão. E, pelo v

na trilha que cortava o centro e levava até

tar de vez. Essa cidade sempre teve o poder de acalmar

dras da rua principal, e pude ouvir a

tava na praça

tradição. Cada visitante era "adotado" por um morador e logo se via pinta

o e canela vinha da cozinha. Mamãe - Helena Monteiro - andava de um lado para o out

em me olhar, enquanto equilibrava uma

orri. - Só saí pr

uer que a gente monte o presépio até amanhã. Ela disse que vai trazer

s olhos,

mas levava o Natal mais a sér

erguntei, subi

Isadora, sem sumir de novo pra conversar com os turistas. - Mamãe me lançou um olhar suspeito. -

acidente! - pr

rápido e, enquanto secava o cabelo,

um sussurro de notas

canção i

o, descalça, e segui o s

artes favoritas do hotel. Abri a porta devagar,

de mist

n

e os olhos fechados. Tocava como se buscasse algo que não sabia m

ma tristeza ali que

palavras escaparam antes

a olhos castanhos escuros, intensos, e um olhar meio confus

stava voltando da minha corrida matinal e escu

osse sorrir, mas o que veio foi

, com aquele tom de quem carrega cansaço e expe

baixinho, tentando aliviar o clima. - Mas, se quis

ado e suspirou, apoiando

ó... tentando lem

mbrar? - perg

ezes, as músicas escapam. E, quand

se formar

der um peso muito maior do

ora. - est

stante antes de a

e

mas que soava dif

vado, como se medisse cada pa

eon. Espero que goste do clima nat

- respondeu, olhando para a janela. - P

começa nas pequenas coisas. - sorri. -

olhou,

o óbvi

sozinho, fora de temporada, e se hospeda no único hotel d

leve, pela p

mas me deu vontad

ntando fugir de mi

r, Helena apareceu na porta c

urando. - Depois olhou para Leon. - Bom dia

espondeu ele, educad

uem respeita o silênci

observando o modo como ele olhava para o café

io no coreto. Eu e Clara vamos cantar algumas músicas nat

e, sem olhar pra mim. - Não

insisti. - É impossível não sorrir

quele instante per

nça passasse rápido de

re dor e

ifíceis de cantar... quando não se acred

tou-se e saiu da biblioteca, deixando

-

na praça, cercada por caixas

u. - Achei que tinha sido sequ

- Por um hóspe

as sobrancelhas, interess

tei sobre o encontro na biblioteca. Clara me olhava com a

nsforma um hóspede em protagonista de comédia rom

queimarem. - Só que tem algo nele... não s

a ferida. - brincou. - Às vezes, quem a gente q

re sabia o

azul, e pensei no que Leon tinha dito

a aconteci

-

já estava silencioso e as luzes da cidade come

i lá, sentado em um banco de madeira, o

ele parecia

, mas ainda havia pausas longas

por palavras que

rar da música? - perg

hos e deu um mei

- confessou. - Mas acho que.

música? Iss

o coração para de ouvir, sim. - r

lado dele,

r, e o vento frio trazia o cheir

icamos ali, sem p

- Talvez a música não tenha te deixad

so, e depois baixou o

que eu tenho po

espondi, sorrindo. -

e, como o primeiro som verdad

primeira vez, Leon toco

, sem nome,

-

fechar as janelas do

ra o hóspede

ro, po

por ele há semanas, mas que Leon pediu pra não ser en

coração

dut

músico pr

u quarto com a

s tudo o que consegui ouvir foi a me

a estranha c

so não tinha vindo à

ou talvez a magia do Natal

bia que a história dele estava

.

Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY