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A Magia do Natal

A Magia do Natal

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Capítulo 1 Prólogo

Palavras: 1523    |    Lançado em: 14/11/2025

ra Mo

a aparecido por trás das montanhas e a cidade dormia em silêncio, envol

por aqui ganha uma espécie de brilh

s estreitas. Correr pela cidade logo cedo se tornou meu pequeno ritual, uma for

vindo da padaria da Dona Zuleica, as guirlanda

roma da terra úmida misturado ao perfume das flores que o Seu Ernesto insistia em cuidar, mesm

r amiga, estava ali, enrolada num cachecol vermelho, dando ordens para dois rapazes que penduravam luzes

ue parecia ecoar por toda a cidade. - Depois pass

rometo! - res

ela. Clara Vasconcellos era assim mesmo: intensi

calmas. Ali era meu ponto preferido. Eu parava, fechava os olhos e pen

um lugar distante. Eu canto desde pequena, mas nunca imaginei que o mundo precisasse ou

o com meus pais, ficava no alto da colina, cercado por pinheiros e com vista para toda a cidade. O prédi

, o cheiro de ca

os que os hóspedes tanto amavam. Helena Monteiro tem mão

em olhar pra mim, ocupada demais d

A cidade está linda, mãe. Clara est

do Natal era a mais movimentada do ano no hotel, e ela s

- avisou. - Disse que vai cons

s gentil que eu conheço. Brinca com as crianças, conversa com os hóspede

o dele chegando. Ele entrou pela porta dos fundos, batendo a

ro e me dando um beijo na testa. - Trouxe lenha b

nquei. - Quem canta bo

alançou a cabeça,

sse ele, sério por um instante. - A cid

espondi, desviando o olha

ntos anos ajudando no coral da igreja. Mas papai sempre insist

ro enfeitado no saguão. Ali, cada detalhe tem história: o carpete gasto pelas malas de viajantes, o sino dourado que papai

efone

o, bom dia! - a

Zuleica,

ar aqui, tenho pão de mel fresquinho e

rr

a Zuleica. E guard

outro lad

obrar,

cos da temporada. A cidade parecia coberta por um véu de magia. As crianças corriam na praça,

itava uma estrela dourada no topo do pinheiro do hote

a, né, filha

- respondi. - Como t

lment

pequenas tradições: Clara vinha cantar comigo na igreja, mamãe fazia chocolate quente pra todo

do lá fora devia estar tão diferente, tão rápido, tão barulhento.

strada, o destino estava prest

manhã, tudo

-

dar Clara com os preparativos.

o o coreto! - disse, puxando minha mão.

saído de um sonho. A prefeita Marlene supervisionava tudo com seu bloquinho em mãos, re

anotando algo. - Sua mãe vai p

a. Já está tud

ocê, minha querida, vai cant

coração

a não

evirou

i! Ela só está

o. Fiquei olhando Clara, que cruzou os braços e me e

ra isso. O coral sem

hando as luz

ão sei se te

u a mão no

coragem. Tem coração. E

re soube o

pôs tingindo o céu de dourado, e a cidade inteira parecia respirar

çavam a chegar. Um casal de idosos, uma família co

m sorriso, sentindo a aleg

har a porta, avis

tamente, como se o motorista não soub

neve, e por um instante,

enti que havia algo dif

sensação de que algo e

o destino, soprando e

rava lá fora, eu ainda não sabia que o hóspede que estava p

lêncio, s

er, estava prestes a mudar

.

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