img A Magia do Natal  /  Capítulo 5 C.04 | 29.41%
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Capítulo 5 C.04

Palavras: 1523    |    Lançado em: 14/11/2025

ra Mo

eito que eu já sabia o motivo, mesmo sem querer admitir. Leon. O hóspede misterioso, o músico de voz rouca e sorriso contido. Era

lado, me espreguic

para mim mesma, tentando controlar o

sse de algo que eu ainda não entendia direito. Na cozinha, o aroma de pão d

Helena, sem nem olhar pra mi

do, mãe! - protestei rin

uma sobrancelha, divertida. -

lmente da boca dela que eu

.. já

to e ficou olhando a serra como se quisesse d

n tinha um mistério bonito, desses que a gente qu

distante da cidade preparando-se para o Natal fazia tudo parecer parte de um sonho. As pessoas decora

do ao lado da cadeira, e um olhar distante que

casual, embora meu coração tivess

so discreto que me deu foi sufi

Isadora.

dizia meu nome.

, sim.

spondeu, olhando para o horizonte. - Ess

tando à mesa

o daqui. Parece que

los na mesa. - O silêncio. Às vezes, quando o som vi

nte, mas percebi a mel

é músic

som bonito e tri

... talvez ainda seja

untei, sem conseguir

e um velho amigo que não reconhecia mais. - Um dia ela estav

dizer. As palavras dele ecoaram fundo. Eu sabia o q

- falei, devagar. - Só está es

ão curiosa, quase cética, ma

chama uma mú

rr

o co

pude sentir uma faísca invisível se acendendo entre

eja de pães e frutas, e a ma

idos. - Ela piscou pra mim, disfarçand

n disse com gentileza. - Está

rguntei, rindo. - Já

dendo o pão de queijo. - Aind

ãos. - Enquanto decidir, pode ajud

ou uma so

alhar é a forma que v

de distração - brinquei. -

uma risada b

que estou n

-

ra já estava lá, organizando as crianças

a, me vendo se aproximar. -

etruquei, rindo.

e mim, Clara arregalou os ol

hóspede m

l pra ela se cala

Leon. - Clara Vasconcelos, amiga de infância, c

n r

co em... férias forç

Clara cruzou os braço

- respondeu ele,

olhar de "eu te disse q

de enfeites -, aqui as férias não existem. T

u ele, sorrindo. - A Is

ngindo inocência. -

zes - o que, para minha surpresa, ele fez com perfeição. Em certo

irei parte d

ar - brinquei, tenta

ao sino da igreja marcando o meio-dia. Era como se a cid

cheia de guirlandas, luzes piscando e um enorme presépio d

ao redor, i

e um lugar tão pequeno

i, sorrindo. - O Natal aqui não

le, virando-se para mim

por um

seja, é cheia de coisas bonitas.

o que se formou entre nós dizia m

-

alguma nota escondida dentro dele. Eu observava de longe, escondida atrás da porta. Os dedos dele

strado, e largou

nsigo -

tando demais - fale

u o olhar

me espi

rindo. - É que... gosto de ver

ão nos cabelos,

como se fo

. - Mas às vezes, quando a gente para d

olhando pra mim, e o

empre fa

sim

fosse mais bonito

rr

A gente é que e

e e começou a tocar - devagar, como quem testa o terreno. O s

. Quando ele terminou, o silêncio voltou, mas era

baixinho. - Ela

om um brilho n

cê tenha ra

cendo ali, entre nós - algo que nem o Natal,

.

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