ra Mo
eito que eu já sabia o motivo, mesmo sem querer admitir. Leon. O hóspede misterioso, o músico de voz rouca e sorriso contido. Era
lado, me espreguic
para mim mesma, tentando controlar o
sse de algo que eu ainda não entendia direito. Na cozinha, o aroma de pão d
Helena, sem nem olhar pra mi
do, mãe! - protestei rin
uma sobrancelha, divertida. -
lmente da boca dela que eu
.. já
to e ficou olhando a serra como se quisesse d
n tinha um mistério bonito, desses que a gente qu
distante da cidade preparando-se para o Natal fazia tudo parecer parte de um sonho. As pessoas decora
do ao lado da cadeira, e um olhar distante que
casual, embora meu coração tivess
so discreto que me deu foi sufi
Isadora.
dizia meu nome.
, sim.
spondeu, olhando para o horizonte. - Ess
tando à mesa
o daqui. Parece que
los na mesa. - O silêncio. Às vezes, quando o som vi
nte, mas percebi a mel
é músic
som bonito e tri
... talvez ainda seja
untei, sem conseguir
e um velho amigo que não reconhecia mais. - Um dia ela estav
dizer. As palavras dele ecoaram fundo. Eu sabia o q
- falei, devagar. - Só está es
ão curiosa, quase cética, ma
chama uma mú
rr
o co
pude sentir uma faísca invisível se acendendo entre
eja de pães e frutas, e a ma
idos. - Ela piscou pra mim, disfarçand
n disse com gentileza. - Está
rguntei, rindo. - Já
dendo o pão de queijo. - Aind
ãos. - Enquanto decidir, pode ajud
ou uma so
alhar é a forma que v
de distração - brinquei. -
uma risada b
que estou n
-
ra já estava lá, organizando as crianças
a, me vendo se aproximar. -
etruquei, rindo.
e mim, Clara arregalou os ol
hóspede m
l pra ela se cala
Leon. - Clara Vasconcelos, amiga de infância, c
n r
co em... férias forç
Clara cruzou os braço
- respondeu ele,
olhar de "eu te disse q
de enfeites -, aqui as férias não existem. T
u ele, sorrindo. - A Is
ngindo inocência. -
zes - o que, para minha surpresa, ele fez com perfeição. Em certo
irei parte d
ar - brinquei, tenta
ao sino da igreja marcando o meio-dia. Era como se a cid
cheia de guirlandas, luzes piscando e um enorme presépio d
ao redor, i
e um lugar tão pequeno
i, sorrindo. - O Natal aqui não
le, virando-se para mim
por um
seja, é cheia de coisas bonitas.
o que se formou entre nós dizia m
-
alguma nota escondida dentro dele. Eu observava de longe, escondida atrás da porta. Os dedos dele
strado, e largou
nsigo -
tando demais - fale
u o olhar
me espi
rindo. - É que... gosto de ver
ão nos cabelos,
como se fo
. - Mas às vezes, quando a gente para d
olhando pra mim, e o
empre fa
sim
fosse mais bonito
rr
A gente é que e
e e começou a tocar - devagar, como quem testa o terreno. O s
. Quando ele terminou, o silêncio voltou, mas era
baixinho. - Ela
om um brilho n
cê tenha ra
cendo ali, entre nós - algo que nem o Natal,
.

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