Baixar App Lera
Histórico
O Amor Construído Sobre Mentiras Silenciosas

O Amor Construído Sobre Mentiras Silenciosas

Autor: Gavin
img img img

Capítulo 1

Palavras: 2218    |    Lançado em: 13/11/2025

or, minha voz, meu tudo, me blindando de um mundo que eu n

mim, eu de repente recuperei minha audição - apenas para descobrir a verdad

sussurro venenoso que agora eu podia ouvir perfeitamente. "El

r era o entretenimento deles. O garoto em quem eu confiava, a famíli

e indefesa que ele podia controlar. Ele acha

tava e

para expor seus crimes. Enquanto o mundo explodia em caos e sua vida perfeita

ítu

Vista d

som que eu mal registrava mais, mas o brilho agudo de uma luz chamou minha atenção. Amanda Nogueira, a novata, estava parada no

urou o silêncio em que eu geralmente vivia. "Bruno Rocha", ela declarou, com os

Bruno, seu rosto uma máscara de surpresa, depois algo mais frio. Seu olhar pisc

e qualquer calor. As palavras pairaram no ar, pesadas e b

se frios e duros. Ela se aproximou de Bruno, sua voz baixando para um sussurro perigoso que ainda assim fez os pelos dos meus braços se arrepiarem. "Você vai se arrepender disso, Bruno R

scudo. Sua mão foi ao próprio peito, um sinal familiar para "minha", depois ele apontou um dedo para Amanda, um aviso cla

nda recebeu um dia de suspensão interna por "perturbar o serviço de almoço e agressão verbal". Pareceu uma p

ssão atormentar Bruno e, por extensão, a mim. Ela o derrubava no corredor, derramava "acidentalment

aula, corrigia publicamente sua gramática na frente de todos, ou uma vez, em um acesso de

e uma garota com a boca amordaçada ou fotos de chamas. Estavam sempre escondidos, sempre destinados apenas a mim. Eu os

ta bateu, me mergulhando na escuridão. Eu podia ouvir a voz de Amanda, abafada, mas inconfundível, do lado de fora. "Olha pra ela, a aberraçãozinha muda. Não consegue nem gritar por socorro." Risadas,

a visto. Ele agarrou Amanda pelo braço, seus dedos cravando em sua pele. "Eu te disse pra deixá-la em paz!", ele rugiu, sua voz ecoando

mbro de Bruno. "Ele te protege tão bem", ela zombou, sua voz pingando uma doçura falsa. "Como um cachorrinho leal. Mas me dig

Amanda, uma leve marca vermelha, um chupão. Gritava uma intimidade, uma traição, que arrancou o ar dos meus

repente rugiram com uma cacofonia de sons. As luzes fluorescentes zumbiam, os gritos distantes de crianças no ginásio, a pulsação do meu

força de um tsunami: seu olhar, antes tão devotado, agora continha uma mudança sutil, um brilho de algo que eu não conseguia nomear. Era como assist

podia ouvir. Ele estava falando com Amanda, mas suas palavras eram para me tr

despertos, me alcançou. "Ah, Bruninho", ela ronronou, seu tom enjoativament

eijo profundo, úmido e íntimo. E então, o som inconfundível de suas respirações, ofegantes e desesperadas, preencheu

ua voz carregada de satisfação. "Da próxi

"Não estraga o jogo." As palavras foram um golpe fís

a era uma cacofonia de dor. Minha cabeça latejava. Fechei os olhos, desejando o silêncio familiar, o vazio reconfort

amiliar, sua maneira usual de me confortar após um dos ataques de Amanda

sinais familiares, antes uma tábua de salvação, agora pareciam uma zombaria cruel. Ele tentou de

de uma pessoa só. Quantas vezes ele me "confortou" depois de orquestrar minha dor? Quantas vezes eu me derreti em

testa franzida em concentração. Ele passou horas, dias, semanas, apenas para falar comigo, para ser meu elo com

ara o inferno para salvar Bruno, seu último ato para protegê-lo, para lhe dar um futuro. Um futuro que ele agora estava desperdiçando, cuspindo,

manda ainda estava lá, uma marca cruel. Era um testemunho silencioso, uma manifes

uero denunciar a Amanda. Para o diretor. Para a polícia.* Meu polega

aperto firme, me impedindo. Ele balançou a cabe

reocupação estava estampada em seu rosto, mas não era por mim. Era por ela. A percepção me atingiu com força

cabara de ouvir. *É coisa de adolescente. Você está exagerando.* Suas palavras foram desd

tá dificultando as coisas? Apenas esqueça. Seja boazinha.* Seu tom era ríspido, uma ordem

da que eu agora podia ouvir pela mentira manipuladora que era. *Co

e da cena, para longe da verdade. *Vamos para casa.* Ele estava tentando

belião silenciosa, um rugido quieto. Eu não ser

a marionete em suas cordas, mas minha mente já estava planejando minha f

oso no rosto. Ela mandou um beijo para Bruno, um gesto descarado e provocad

minha mente a mil. Um pequeno pedaço de papel amassado pousou na minha mesa. Eu o peguei. Era uma

iraram. Meus olhos encontraram os de Bruno do outro lado da sala. Seu rosto estava pálido, seus olhos arregal

Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY