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Bonecas - Dark Romance Parte 1

Bonecas - Dark Romance Parte 1

Autor: A.Fagundes
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Capítulo 1 1

Palavras: 4953    |    Lançado em: 05/11/2025

NO

ero, ela luta para sobreviver enquanto o homem que a aprisionava enlouquece co

A

anos de

ucar e explicar o mal que corria desenfreadamente nos canais de notícias. Ele nos obrigou a assistir aos acontecimentos de um mundo longe que parecia ser o nosso, nos educou sobre os animais que andam na terra com r

rte, segundo ele, não

mos o mundo com os olhos aper

tica por natureza. Suspeita. Distante. Desconfiada. Eu atendi s

dia que meu mundo girou, girou sobre

té que fomos rou

nem todos os monstros caçam no escuro. Baixei a guarda constante pela atenção dos olhos castanhos e dourados e um sorriso torto. As paredes que eu segurava firme, s

nn

le me disse. Ele mentiu sobre

ndas bonita

ente, mas eu sempre acabo aqui. Meu coração ainda gagueja na mem

*

nde, mas essa é a nossa Macy, cheia de vida e aberta para o mundo. O suor escorre pelo meu lábio e a explosão de sal agita sobre a minha língua, me lembrando da minha sede. Meu vestido adere à minha carne úmida como uma camada extra de pele. De algum modo está mais quente sob o a

samos

em meu peito com a necessidade de arrastar a minha irmã de volta p

o será dissuad

rindo, e ansiosa pa

pega o dólar que ganhou por ajudar com as tarefas da casa e passa pelos itens que não pode pagar antes de escolher um brinquedo simples

im, eu sou

cada d

o papai m

os na TV, que mamãe assiste, e encontrar esses monstros à espreita

mpulsiva ou

so esp

e, minha ir

o um sorriso brilhante na minha direção e acabo sor

ue nós durante os últimos dez minutos. Ele observa a minha irmã quando ela se inclina para pegar u

ela murmura com uma pontad

a. É uma boneca de porcelana de trinta centímetros com cabelos sedosos n

é linda, mas muito cara. E

r a boneca de volta no balcão. Estamos preste

boneca bonita, - um hom

s com um sorriso torto e travesso. Um tufo de cachos castanhos pendem sobre as sobrancelhas em seus olhos cor de âmbar. Com apenas a menor cama

z. Ele é bonito como os caras das revistas para adolescentes que mamãe, as ve

uanto vocês duas tristes. Eu as prefiro... - ele faz uma pausa, os dentes superiores perfurando seu lábio inferior grosso, quando ele olha para mim e

o. Ele está no último ano da escola e ainda não tem músculos, não gosto disso. Esse cara é mel

nios. Diz que eu vou ser

e volta, e eu lamento a perda do contato. Suas bochechas rosadas viram e eu suspeito que ela es

tirando sarro dela, mais como se ele estivesse entretido

idando da minha irmã, protegendo-a do olhar lascivo de homens e de se meter em encrencas. O ar come

ecisamos ir pra casa. Estas bonecas são muito caras. E vo

sob seus cachos e uma pequena covinha se forma ao lado do rosto.

m e eu engulo seco. - Não

pingue-pongue entre eu e minha irmã. - Como quiser. - seus ombros se encolhem de

anhos brilhando com raiva. - Você tem dinheiro guardado. Talvez possa emprestar pra mim. Eu nunca

mesma forma que o suor pinga nas

oito dólares, - digo

empo está passando e é uma longa caminhada para casa. - Eu poderia vender a boneca para

so. Sua raiva desaparece e se

dólares, - eu digo em derrota, minha r

bula enquanto ele contempla o negócio. Há um vi

rcelana em seu braço e gira em um círculo e

que vou pagá-la em

ão tenho certeza se tenho tempo suficiente para ir até lá e voltar antes de o mer

se arrastando entre nós doi

a coloca a boneca de volta em ci

rviços e então eu posso levar vocês em casa depois de terminarmos aqui. Posso até encontrar seus pais. Quem sabe, talvez nós

uma razão, eu quero que ele pense em mim como uma menina mais perto d

ivesse ferido fisicamente. Eu imediatamente me sinto horrível e fico com m

ai não quer que nós pegu

m com compreensão. - Eu n

sta até minha espinha. O cheiro de álcool e tabaco me sufoca. - Talvez eu devesse comprar uma para as duas. Mas o que

nte atordoada por sua súbita ferocidade e me aproximo de Macy. - Fiq

iado, - o homem grunh

e ele é simplesmente um cara legal, que quer que uma garota tenha sua boneca e es

udar. Talvez papai me compre aquela. - eu aponto para uma boneca de po

Você tem um aco

*

lha. Deve ser daí que todos os músculos tensos em seus braços vieram. Estas caixas são pesadas

eu posso tentar convencêlo a comprar d

s de trás da van. - Ela brinc

al. Ele balança as dobradiças. - Eu já gosto da sua mã

tar na frente,

o estão enferrujadas. A maldita porta pode cair se nós a abrirmos. Você disse que vive aqui perto. Vou aumentar o ar condicionado. Vo

ha irmã, mas ela já está subi

ossos pais do telefone público. Eu realmente nã

ha que eu faria algo assim? Como aquele homem antes? Quantos anos você tem?

orze anos, e eu não sou uma criança! -

eu rosto. Antes que eu possa ter esperança de que ele possivelm

esse errada sob

- Ok, ok, eu entendo. Você não é uma criança. Mas criança ou não, eu nã

a criança. Não que eu quisesse mais alguma coisa, mas ainda dói um pouco. Com um acesso de r

, seu humor desapareceu. Ele mexe com uma caixa de gelo n

m se

s,

r dela. A umidade fria que escoa da garrafa é incrível na palma da minha mão quente. Eu engulo o

eiam no espelho acima. Está quente e abafado na parte de trás da van, apesar de sua promessa de ligar o ar condicionado, e me sinto tonta. Meus olhos turvam e minha mente está tonta, eu chego

sse, - diz ele,

afetar. - Eu não te disse... - cada músculo do meu corpo parece enfraquecido. Meu coração troveja no meu peito,

ático que me fez esquecer todas as lições

por cima de mim. - O que há de errado

erfeitas. Exatamente o que eu estava procura

rrafa de água. É então que eu noto o

tro, um monstro escondido à v

o zumbido de Benny. Eu logo reconheço quando ele começa a cantar uma canç

uma boneca que estava

ara o médico para vir

o com sua bo

porta com um r

a boneca e bala

orita Polly, volte

m papel uma pílul

a na parte da manhã, s

verso final, ele para de cantar, embora, em seu aparelho de som esteja tocand

orr

*

estou presa em meus braços. Durante quatro anos, somos mantidas presas por Benny. Suas bonecas. Exceto a

jam

chamá-lo d

sorriso fácil, não subiu na van

ro que passou quatro anos angustiantes nos fazendo de suas bonecas pessoais,

ndo; e com as lágrimas s

sai da cela dela e ela diz a ele que ela pode ser melhor. Ela sabe que se ela não te

r de fome a ser

em um ouvido e sai pelo outro, e deixa Benjamin maníaco, cantando sua canção de ninar e depois fica lá pintando os rostos de suas boneca

ue quer que seja que ele estava fazendo com Macy, acabou a

ha

stou com raiva. Ele adora quando eu luto e rasgo sua carne com qualquer chance que eu tenho. O psicopata fica fora de si quando eu fico na ofensiva. E

ele vai deslizar e

O suor rola pelo seu peito sólido e seu cabelo está encharcado pelo esforço. Sentindo o cheiro acobreado de sangue da minha irmã sobre este homem é algo que fi

ém de louco. Ele é mais monstro do que qualquer outro homem, mais brutal e desequilibrad

hando, esperando, provocando Macy constantemente, eu me pergunto quando el

te escurecem mais. Eu assisto a todos os seus movimentos

or do que ele con

ço seus

fal

fraqu

cabar com isso e nos salvar, salv

não posso evitar, eu o desafio. Não estou nua e encolhida. Já arranquei os lençóis do colchão e amarrei ao redor do meu corpo como um vestido. Ele vai levar o lençol com ele, e q

e quase imperceptível, mas eu vejo. Ele está bêbado. Ele

ão agir. Quando ele entrar, eu vou atacá-lo. Certamente eu posso ser mais rápida. Há um ar d

o hoje, bonequinha suja? - ele pergunta, um sorriso em

pau é tão pequeno, que ninguém pode real

eu poderia brincar com suas entranhas, qu

cruéis, mas ele nunca realmente as cumpre. Eu acho que ele gosta

e em erupção com arrepios. Em breve, ele vai estar dentro desta

ssa n

la, me pedindo para ir e eu faço a minha jogada. Atirando a porta com força para a direita, eu a abro com um grito cheio de raiva. Ele mal tem chanc

uge enquanto te

u não

orrer para fora deste inferno, eu posso encontrar ajuda. Eu posso salvar a minh

ecas. Como se meu mundo não fosse ruim o suficiente, é claro que a casa sairia diretamente de um filme de terror. Eu não paro para inspecionar a cozinha ao lo

u

ã

ro

quanto minhas pernas podem me levar. Eu ignoro a picada de espinhos em cada passo que dou. Eu ignoro o coçar dos ramos, quando eles chicoteiam meu corpo

stá f

ba

go in

meu peito doer e meus pulmões queimarem pedindo por ar. Estou tonta, com fome, e não acostumada a tais explosões de exercício, mas eu não p

esc

grita para mim em histeria, mas

trazê-la

começo a correr novamente

r para casa com mamãe e papai. Eu ainda estou me segurando nas imagens escuras, o desaparecimento dos meus pais em minha mente quando eu passo pela floresta. Poucos metros à frente

- eu tent

o suficiente, com certeza eu posso f

rouca, mas minhas perna

tou cega. Ele não para, apesar de tudo. Eu corro, agitando os braços f

oco

orista me viu. Eles vão parar para mim

qu

eu corpo como uma sinfonia de tambores ocos. Eu não sei o que está acontecendo até que minha

stou olhand

da minha cabeça, absorvendo o pavimento debaixo de mim. Eu n

ulher mais velha com cabelo

o posso d

céu escurece e preenchem

ços desa

ão me rouba

Eu estou volt

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