Noiva Renascida, Não Mais Sua Vítima

a foto do meu noivo com uma est

pousou, cinco ano

nto me procuravam. Meu noivo, Caio, agora estava casado com aqu

giu uma queda da escada, ele me culpou. Ele me trancou em u

sufocante, eu p

va apenas fazendo cen

. Eu acordei no dia do meu casamento. Meus p

ítu

ista de Al

icação da coluna do Leo Dias explodiu minha

a. Minha madrinha de casamento, Clara, estava no banheiro, cantarolando uma música pop que

ito d

MAGNATA DA TECNOLOGIA CAIO ALMEIDA E SEU ENCONTRO S

ração

clinado perto de uma mulher mais jovem do lado de fora de um bar mal iluminado. A mão dele estava no braço dela. O

la. Karina Ferraz. Uma e

spiração veio em arfadas curtas e agudas. Isso não podia ser real. Não o Caio. Não o hom

banheiro, com

bem? Você parece q

lar. Apenas estendi

reram a tela, seu

xo sensacionalista. Você sabe com

ocada. Eu conhecia aquele olhar. Ele não es

," sussurrei, minha voz so

para ele. Vamos apenas fal

m se fechando. O lindo vestido branco na cama parecia zombar de mim. A traição era

sa. Eu dirigi para o

sagens mais próximo, minha m

nal," eu disse, minha voz

meu rosto manchado de lágr

ara Paris. O embarque c

qu

ue não me escapou. Passei pela segurança em transe, a matéria queimando por trás dos m

receu uma bebida, seu sorriso simpático. Eu apenas balancei a cabeça, incapaz de formar palavras. O zumbido dos motores era uma

sol entrava pela janela, dura e impiedosa. Minha cabeça latejava.

deslocamento. O ar cheirava diferente. A moda era... estranha. Mais elegante, mais futuri

nto, uma necessidade crua e primitiva, foi ligar para os

lar. Estava sem

ormato que eu nunca tinha visto. Um homem ao meu lado, notando m

in? Faz anos que n

eu sang

rrancos. Ignorei as dezenas de mensagens frenéticas de

Uma mensagem gravada at

o qual você lig

ou minha garganta. Tentei o núm

omeçando a tremer novamente. Tentei o te

tenham mudado de número. Talvez tenham se mudado. Mil p

de qualquer carro em que eu já estive. Dei ao motorista o ende

seus olhos encontrando os meus no retro

lográficas. Quando chegamos, a casa da minha infância tinha sumido. Em

ndo do carro. "Isso n

meu celular. Ele olhou para a foto, depois p

to muito. Houve um acidente. Um acidente

transformaram em um rugido abafado em meus ouvid

nos e me

ando condolências que eu não conseguia processar. M

ta na banca de jornal

partido

uele avião po

vam mortos. Eles morreram me procurando. O pensamento era um caco de vidro

ro. Meus pais se foram. A

ava uma

s. O nome dele ainda estava lá, uma dolorosa lembra

sapareci no dia do nosso casamento, mas acidentalmente viajei cinco anos

sem casa, sem família. Apenas um nome em um

Eu nem tive a presença de espírito de tirá-lo. Eu o peguei. O diamante captou a l

a a qual deveríamos nos mudar depois do casamento. Uma linda

tentar. Eu ti

ocou uma vez. Duas. Meu coração

lô

te. Mais profunda. Mais fria. Desp

, as lágrimas emb

nga pausa do

em

sou eu,

a tão pesado que pensei

em emoção. "Depois de cinco anos, você me liga

uma torrente. "Algo aconteceu. Eu entrei em um avião, e... e e

ode desaparecer no dia do nosso casamento, me deixar plantado no altar, e

. "Eu sei que parece loucura, mas é a verdade! Estou no aeroport

ouvir o som fraco de música ao

e perguntou, seu tom

minha lo

le ordenou. "

a fico

s uma dor física no meu peito. Quando o carro dele parou - um modelo elegante e im

ão existiam antes. Ele usava um terno sob medida que gritava poder e riqueza. Mas eram seus olhos que mais haviam mudado

em seus braços, querendo o c

i, estendendo

ra trás, seu rosto

me to

orça do que um tapa. Eu congelei, m

ar?" ele zombou, sua voz pingando desprezo. "Cinco anos de silêncio, e

corpo inteiro tremendo. "Voc

e eu deveria acreditar em você? Você me abandonou no altar. Você me hu

tentando fazê-lo entender.

ligou, não perguntou. Você simplesmente fugiu. E agora vo

mortos, Caio. Eles morreram em um acidente de carr

or uma fração de segundo, vi algo em seus olhos - choque, talvez até dor. Mas d

es. Fui eu quem organizou o funeral. Fui eu quem te procurei por dois anos, Alice. Dois anos. Gastei mi

stiça de tudo aquilo me rasgando por de

ável. Ele olhou para além de mim, seu olh

uave e feminina c

o. Eu conhecia aquela voz. Ou mel

a sentir a presença dela atrás de mim, uma sombra

a voz perdendo a dureza, substituída por uma

or, sua mão protetoramente em sua barriga

a mulher

oz cheia de uma simpatia enjoativa e fal

ávida. Meus pais mortos. Minha casa, su

minhas pernas ameaç

virando-me para correr, para

mente devastadora em sua verdade. "Você não tem dinheiro. Nenhum documento válid

Eu era um fantas

ente, colocando uma mão

passou por muita coisa. Por que não a levamos pa

golpe físico, tirando o ar de mim.

ha

planejar a decoração com Caio, rindo enquanto escolhíamos as cores da

o meu noivo. Na minha casa. E ela estava me

arina para o meu, devastado. Ele su

Entre no ca

eu não reconheci. Caio abriu a porta do passageiro para mim. Sem pensar

ritação cruzando seu rosto. Mas antes que ele pude

eu lugar. O bebê fica ag

gentilmente guiou Karina para o banco do

cê está co

. Eu era quem estava fora do lugar. Deslizei rapidament

música que tocava não era minha banda de rock indie favorita; era um jazz suave e ge

te de que eu não p

ncio, o peso de cinco anos nos pressionando. O carr

oêmia que havíamos planejado tinha sumido. Fora substituída por uma estética fria e minimal

não reconheci pegou

eu fosse uma ameaça em potencial. "O senhor Almeida instruiu que verifiquemos seus perte

Ouvir isso de novo, de forma tão clínica, e

E eu estava sendo tra

as uma convidada. Eu era uma intrusa. Uma intrusa perigosa e instá

soalmente?" perguntei, minha voz carre

ou, pega de surpr

para perto, com

a mal a uma mosca." Seus olhos, no entanto, contavam uma his

da casa. E eu

. A porta se fechou e eu finalmente fiquei sozinha. A represa cuidadosamente constr

Meu bebê... O pensamento veio sem ser convidado, um segredo que eu guardava perto do peito pelo que parecia u

té eu ficar vazia, oca. Eu era u

a havia devolvido com um bufo de desdém. Meus d

ra a passagem de volta de Paris. A data impress

e impossív

inho d

sperançosa. Sete dias. Eu tinha que sobreviver por sete dias. E então eu po

mo uma oração. Era minha única tábua

nseguiria. Eu ti

-