pé antes do sol nascer, como todos os dias. Preparava o café da manhã enquanto Sofía terminava de se arrumar para a es
a depois da escola? - perguntou S
ue entediada lá por tanto tempo. Melhor ficar em casa com a d
tinha outra i
sua história, especialmente sobre seu pai. Embora sua mãe evitasse o tema, ela não era boba. Sabia ler n
fizera outras vezes. Sabia a hora em que sua mãe atendia as mesas do fundo. Se acomodou em uma
ão que el
nostalgia. Estava no meio de um dia de reuniões com desenvolvedores, advogados e arquitetos. Sua empresa já havia adquirido mais damesa, deixou o celular de lado e pediu um café pr
homem tinha uma expressão séria, elegante e... familiar. Havia algo
mbém a p
entre os dedos. Desenhava. Figuras simples, mas cheias de emoção. Quando
nha? - perguntou
a, sem medo, com aquela mistura de timide
ocê está
uma mulher e uma menina caminhando por u
nha mã
traços. E algo mais... algo que o d
u, embora sua voz tenha saído um
disse ela.
Di
go não sabia por que sentia que conhecia aquela menina. Não apenas pelos olhos. Era
ela não sabe que eu vim. Ela disse para eu não vir hoje, mas...
al. Nesse momento, Camila saiu com uma bandeja nas mãos,
captou sua figura de costas e depois
dela - comentou, sem sa
oisa mais import
dele se estrem
café na mesa sem esperar o troco. Olhou uma última
e desenho - diss
rdando-o como se
m a bandeja vazia e, pela primeira
á fazendo aqui? Eu te d
só queria ficar u
nada. Não suspeitou de nada. Não percebeu o copo de
ssado e o presente havia
de olhos
m o coração
guardava segredos imp
que já come
sua vida era meticulosamente planejado: os números, os contratos, as fusões. Ele era o arquiteto do próprio destino, ou pelo menos
aquele olhar que o inquietava. Era absurda a ideia, repetiu para si mesmo várias vezes. Não podia ser. E, no en
emana desde aq
ada dos bairros pobres que logo seriam demolidos. Ali mesmo, entre ruas rachadas e prédios antigos, planejava construir seu projeto estrela: um comp
ão quatro? - perguntou Diego s
a pasta sobre a mesa. - Entre eles, uma pequena cafeteria, uma galeria de arte e uma livrari
O mesmo onde havia entrado quase por impulso. Reconheceu a fac
lugar onde estive
hor. Exata
icerrrou
alguma dívida ou irregularidade que possamos usar como pressão. Se a
iu do escritório s
ncio. Havia algo que não se encaixava. Desde que voltou àquela cidade, as lembranças estavam mais nítidas, mais ruidosas. Cada rua
scente que compartilharam em quartos alugados e bancos de praças. Mas Camila era o tipo de ferida
ue os dias passavam, algo o arrastava de novo para aquela cafeteria. Não era só
apartamento, recebeu um e-mail de Iván com as inf
ila Aleja
e: 2
diploma univers
: Garçonete –
o, sem propriedades. Mãe solteira.
ficou
como um tiro no
té a informação da filha. Sofía. Sentia como
e um lado para o outro. Não podia ser. Camil
se atropelava
acontecera com sua vida todos aqueles anos? Por
a de autocontrole. Ele a odiara. Culpou-a por tudo. Por tê-lo abandonado, por tê-lo mentido, por dizer-lhe que hav
.. se aquela m
o atravessou
re as coxas. Queria entender. Precisava saber.
gar, chegar ao fundo do assunto sem que ninguém soubesse. E era isso
stava enterrado
momento certo para v
, finalmente,

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