img Lo que o destino nos roubou  /  Capítulo 4 Olhos que Reconhecem | 30.77%
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Capítulo 4 Olhos que Reconhecem

Palavras: 1625    |    Lançado em: 02/10/2025

pé antes do sol nascer, como todos os dias. Preparava o café da manhã enquanto Sofía terminava de se arrumar para a es

a depois da escola? - perguntou S

ue entediada lá por tanto tempo. Melhor ficar em casa com a d

tinha outra i

sua história, especialmente sobre seu pai. Embora sua mãe evitasse o tema, ela não era boba. Sabia ler n

fizera outras vezes. Sabia a hora em que sua mãe atendia as mesas do fundo. Se acomodou em uma

ão que el

nostalgia. Estava no meio de um dia de reuniões com desenvolvedores, advogados e arquitetos. Sua empresa já havia adquirido mais da

mesa, deixou o celular de lado e pediu um café pr

homem tinha uma expressão séria, elegante e... familiar. Havia algo

mbém a p

entre os dedos. Desenhava. Figuras simples, mas cheias de emoção. Quando

nha? - perguntou

a, sem medo, com aquela mistura de timide

ocê está

uma mulher e uma menina caminhando por u

nha mã

traços. E algo mais... algo que o d

u, embora sua voz tenha saído um

disse ela.

Di

go não sabia por que sentia que conhecia aquela menina. Não apenas pelos olhos. Era

ela não sabe que eu vim. Ela disse para eu não vir hoje, mas...

al. Nesse momento, Camila saiu com uma bandeja nas mãos,

captou sua figura de costas e depois

dela - comentou, sem sa

oisa mais import

dele se estrem

café na mesa sem esperar o troco. Olhou uma última

e desenho - diss

rdando-o como se

m a bandeja vazia e, pela primeira

á fazendo aqui? Eu te d

só queria ficar u

nada. Não suspeitou de nada. Não percebeu o copo de

ssado e o presente havia

de olhos

m o coração

guardava segredos imp

que já come

sua vida era meticulosamente planejado: os números, os contratos, as fusões. Ele era o arquiteto do próprio destino, ou pelo menos

aquele olhar que o inquietava. Era absurda a ideia, repetiu para si mesmo várias vezes. Não podia ser. E, no en

emana desde aq

ada dos bairros pobres que logo seriam demolidos. Ali mesmo, entre ruas rachadas e prédios antigos, planejava construir seu projeto estrela: um comp

ão quatro? - perguntou Diego s

a pasta sobre a mesa. - Entre eles, uma pequena cafeteria, uma galeria de arte e uma livrari

O mesmo onde havia entrado quase por impulso. Reconheceu a fac

lugar onde estive

hor. Exata

icerrrou

alguma dívida ou irregularidade que possamos usar como pressão. Se a

iu do escritório s

ncio. Havia algo que não se encaixava. Desde que voltou àquela cidade, as lembranças estavam mais nítidas, mais ruidosas. Cada rua

scente que compartilharam em quartos alugados e bancos de praças. Mas Camila era o tipo de ferida

ue os dias passavam, algo o arrastava de novo para aquela cafeteria. Não era só

apartamento, recebeu um e-mail de Iván com as inf

ila Aleja

e: 2

diploma univers

: Garçonete –

o, sem propriedades. Mãe solteira.

ficou

como um tiro no

té a informação da filha. Sofía. Sentia como

e um lado para o outro. Não podia ser. Camil

se atropelava

acontecera com sua vida todos aqueles anos? Por

a de autocontrole. Ele a odiara. Culpou-a por tudo. Por tê-lo abandonado, por tê-lo mentido, por dizer-lhe que hav

.. se aquela m

o atravessou

re as coxas. Queria entender. Precisava saber.

gar, chegar ao fundo do assunto sem que ninguém soubesse. E era isso

stava enterrado

momento certo para v

, finalmente,

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