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Histórico

Capítulo 3 O retorno do homem que já não era o mesmo

Palavras: 1690    |    Lançado em: 02/10/2025

ço e carinho poderia construir uma vida ao lado de Camila Valdez. Ela tinha dezoito, ele dois anos a mais,

iego mudou para sempre. Não foi uma transformação imediata. No início doeu tanto que ele mal conseguia respirar. Não entendia nada.

antava-se antes do sol para limpar escritórios e depois ia às aulas com os olhos pesados e o estômago vazio. Ninguém sabia pelo que ele passava. Ninguém perguntava.

terrou o passado sob camadas de trabalho, esforço e dor. Tornou-se um jovem ambicioso, silenci

balhando para outros em empresas imobiliárias. Observava, escutava, aprendia. Esperava o seu momento. E quando ele chegou, soube aproveitá-lo.

sário que nunca demonstrava fraqueza. Alguém que não sorria facilmente e raramente confiava em alguém. Tinha prédios em grandes cidades, investi

perdia em seus próprios pensamentos. Não por nostalgia, mas por aquela sensação de que,

que surgiu a

entros comerciais, torres de escritórios ou complexos residenciais. Uma dessas áreas chamou sua atenção imediatamente. Não pelas cifras, nem pe

u os papéis, analisou os mapas, os números. E

o. Se for preciso negociar com os vizinhos, negociem.

s centrais ou...? - per

completo. Da entrada até a última rua. E se alg

inguém mencionou que parecia mais sério do que o normal.

cia vistas impressionantes, luzes, poder. Mas sua mente não estava ali. Pensava naquele lugar que deixara par

omo o garoto que um dia acreditou no amor. Agora era outro. Um homem que aprendeu

ade que um di

vez, faria

estruir lembranças, pessoas ou

ontenegro já n

ão pensava

quase nove anos desde que voltou à sua cidade natal, com uma filha nos braços e o coração partido. Ela fez isso sem av

abalhando como babá em tempo integral durante o dia e limpando escritórios à noite, o cansaço e a solidão a quebraram. O dinheiro nu

a infância - aquela porta estava fechada para sempre -, mas se refugiou em um pequeno apartamento alugado na área mais humilde do centro. Dois quartos apertad

vam na rua e os comerciantes conheciam o nome dos seus clientes. Camila não demorou a conseguir trabalho em uma cafeteria familiar a alg

a mais. Dias em que caminhava na chuva com os sapatos quebrados, porque não podia pagar pelo transporte. Mas nun

nseguia olhar sem que a lembrança de Diego Montenegro se abatesse sobre ela como um vendaval. Às vezes, Sofía perguntava sobre seu pai. Camila, sempre evasiva, resp

aprendeu a vive

aminhar até a cafeteria, sorrir para os clientes, correr de mesa em mesa, voltar para casa com as pernas e

os e falava sobre arte, exposições, viver em Pari

mudanças cheg

entários que vinham da rua, dos vi

vão demolir a e

nova empresa est

ninguém sabe o

am notícias mais concretas. Um comércio fechando. Um prédio sendo cercado. Famílias se mudando se

áquina de café, a dona do local a chamou

entando-se cansada. - Me fizeram uma oferta

u seu estôma

cê vai

tiu, embora es

ma empresa grande, poderosa. Acho

goso. Como uma sombra que se esten

o trabalho como se nada tivesse acontecido. Mas, por dent

obertor e se sentou em frente à janela. Do lado de fora, a cidade parecia tranquila. Mas ela sabia que algo estava mud

prédio de vidro e aço, um homem olhava um plano da cidade. Fr

Mont

lado dela. Agora era um magnata. Um estrategista. Um homem ferido pela traição, e

ração desse mundo, a

ão podia

nd

o permanece ente

foram, estava p

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