ira No
gro apareceu na cidade. E não era só o fato de ser um homem alto, forte, com olhos azuis que pareciam enxergar através de você. Era tudo nele: o je
ndo. Shorts, tênis e boné. Sem camisa. E aquela postura firme enquanto carregava materiais pesados, martelava, limpava ou consertava algo. Eu sabia que era erra
tro da pousada. - Está olhando
disfarçar, mas ele nã
sorriso de quem sabe tudo. -
z que ele aparecia, cada martelada, cada gesto dele, era... hipnoti
dora. Caminhei até o portão da pousada, me aproxim
iel! - disse, ten
testa com a mão, e aquele sorriso que eu
spondeu. - Trabalhan
har se demorava em cada detalhe: os músculos do braço, a lin
ancelha, com aquele tom que me fazia querer rir e suspirar ao me
mente o efeito que tinha sobre mim. E eu sabia que estava provoca
mais, sentindo o vento bater nos meus cabelos cachead
u, sem se
ando voc
r, aquela tensão... e eu sabia que, cedo ou tarde, não seria apenas con
r de novo, de provocar e ser provocada. Mas por enquanto, apenas observei, tentando guarda
ara sempre: Nathaniel não era apenas o vizinho ou o