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mim de uma vez só: eu seria apresentado oficialmente como CEO interino da Martinez. Não era o cargo definitivo, mas ainda
s porque me ajuda a manter a mente firme. Coloquei o tênis, liguei a esteira e deixei o suor falar por mim. Trinta min
sobre os ombros. Fechei os olhos e pensei: Hoje não posso ser o playboy d
arinho, gravata vinho, sapatos engraxados. O reflexo no espelho mostrava um homem impecável, pron
rânsito caótico, buzinas, gente apressada. Tudo normal, exceto pelo
dro espelhado, refletia a luz da manhã. Entrei sendo cumprimentado por recepcionistas, segu
os administrativos e diretores. Entrei junto com meu pai. Ele, como sempre, i
olhares sobre mim. Diretores, gerentes, secretárias, cada um c
ou a palavr
dia importante para esta empresa. Como vocês sabem, a Martinez sempre fo
outros apenas agu
ho, Heitor Martinez, assumi
a plateia. Eu podia sentir
iretamente para mim, mas falando para todos. - Heitor já demonstrou, em diversos momentos, que tem talento e competência.
que ele estava falando. O maldito ultimato. M
onra, como merecem aqueles que carregam o no
s logo ecoaram pelo auditório.
sociais. E eu entendo perfeitamente as dúvidas que podem existir. Mas hoje, quero deixar claro que estou aqui para trabalhar. Minha vida
ncio respeito
om palavras, e sim com resultados. Então
vez. Meu pai assentiu discretament
a me
cebi que o jogo tinha
o iam perder a chance de me zoar e, ao mesmo tempo, brindar ao meu novo cargo. O destino esco
mandei mensagem par
usiva. E eu quero a mel
água levar a tensão acumulada e me arrumei com calma: camisa preta ajustada, calça de alfaiataria escura, sapatos i
s conduzidos para a sala exclusiva que eu havia reservado. O ambiente era luxuoso: iluminação baixa, sofás de
ndo ela
da, salto alto que alongava ainda mais as pernas e uma máscara que cobria parte do rosto. O que escapava dela já era sufic
as, pele suave, postura sedutora
era calculado, cada giro, cada descida, tudo feito para incendiar o ambiente. Meus
m aqueles olhos me encarando, aquele sorriso discreto nos lá
elegância com que entrou. Nenhuma palavra. Apenas vi
ento que perd
uase derrubando a taça
você vai? - g
a. Virei no corredor a tempo de vê-la entrar em uma das sala
ndo a mão aos peitos
, vi algo que
um rosto angelical, delicado, quase etéreo. Cabelos soltos caindo pelos ombros, expr
a. Uma t
rtava quem fosse, eu precisava dela na