por Kira
o da garagem da mansão parecia zombar de mim, cada passo ecoando alto demais. As colunas de mármore, a escadar
o ver a pressa com que subi as escadas. Mas eu sabia. Sabiam todos. O evento daquela noit
ar me pareceu denso, sufocante. Arranquei os brincos e os joguei sobre a pentea
Diante de todos. C
a arrancada. O reflexo no espelho mostrava uma mulher despenteada, com olhos úmidos, mas ainda assim orgulho
não conseguia conter. Peguei um dos saltos dourados e o arremessei contra o e
não vai f
ar. Devagar, cuidadoso. Apenas um
ef:
nhecia cada detalhe do rosto dele. O maxilar travado, os dedos rígidos ao lado do corpo, os olh
celou nosso acordo. Jogou fora
ás de si e puxou a poltrona para se sentar diante
rque se eu falasse, talvez n
que uma mulher sem nome, sem história, sem
os segundos. Os olhos de
a. Orlov não é qualquer inimigo. É mais do que um hom
do ainda me sufocando, pesado
o o que va
cê quer qu
e da terra. Antes do casamento. Antes de us
Mas será do nosso jeito. S
a:
trada molhada, um pneu que estoura. Moscou é
uma pintura cruel: ela, sozinha, capotando numa curva escura, o carro es
meu corpo. Mas não er
ntes. Quero que saiba que ousar
ca. Eles podem conseguir rotas, horários, endereços.
ido dourado para os lados. O vestido s
vou fingir que aceitei. Todos vão acreditar. Mas
Mikhail vai lembrar de quem
que nasceu para
u, ergueu o qu
: Exat
s como punhaladas. Levantei devagar, caminhei até o espelho trincado. Toquei a r
para ela. Mas eu vou pintar Moscou int
ou a mão pesada no meu ombr
cor da guerra, filha.
via como manto. Já não havia tristeza. Nã
pele morta. Fiquei apenas com a camisola leve, o frio da noite en
me segurasse. Não havia carinho ali, só a união de dois g
ai morrer,
contecer, Mikhail vai perceber q
mais uma vez. Vi uma rainha
sa Andrade pode carregar o filho de Mikhail O