reocupações, mal percebendo o que acontecia ao seu redor. Eu, por outro lado, tinha as obrigações da faculdade, as provas finais, o
cantos da casa, sempre com aquele olhar que não sabia esconder. Ele parecia estar em todo lugar, sempre perto dem
a porta se abrir com um ranger baixo. Ele nunca batia. Apenas entrava, e o simples som
que não me importava. Mas, com o tempo, as
u sem aviso. Seus olhos, sempre insistentes, caíram sobre mim de imediato, com
nquanto se aproximava lentamente. Sua voz era suave demais, como se tentasse m
tornava mais palpável. Eu sentia seus olhos sobre mim, como se tentasse me desnudar, como se me tivesse tirado a roupa sem s
cia desaparecer. Ele tocou meu ombro, com um movimento tão suave que parecia carinhoso, mas havia algo naquele t
ais, aproveitar a vida... - Ele sussurrou, tom doce,
tempo. Cada visita dele parecia mais uma invasão do que um momento de convivência. Ele começava com co
infiltrar no meu espaço, invadindo algo que eu queria manter meu. Ele respirava mais fundo, eu sabia que ele estava se aproximand
lgo sem palavras, eu senti uma roçada no meu ventre. O toque indesejado. O calor do
ase triunfante, como se tivesse conquistado mais
r para você. Tudo o que eu sentia era repulsa. Ele se levantou, saindo como se nada tivesse acontecido, deixando para t
e se arrastavam só aumentava. Eu não sabia por quanto tempo conseguiria aguentar. Cada passo, cada movimento del
uffet. Eu não me lembrava de nenhum aniversário, entrei em casa estranhando uma festa repentina, balões brancos, nome
era minha tia de sangue, mas não me lembrava de um único acontecimento em nossas
nina! - disse, me abraç
bre os estudos, o estágio. Tentei i
a sua mãe? - ela perguntou
rpo co
O
e contou? Achei q
ava cercada de convidados. Sentada no colo de Marcelo, uma ta
áv
e
sorrisos. A aproximação forçad
seu quarto. Marcelo ainda estava oc
porta
nte precisa
çou um olh
ia? Veio me dar os parabéns? -
E eu, a última a saber. Mas algo muito pior me incomo
rto, fechando a p
É sério. É so
tou um
não gostou de novo? Porque, sinceramente,
. Aqui em casa. - falei,
um segundo. Dep
pode estar
com a
a na piscina, veio até meu quarto... e me... me beij
o dedo indicador com o anel doura
, meu namorado, tentou te forçar? Que tip
almente para alguém que não
mãe! E eu tô te contando porque voc
sa, é isso? Tá com ciúmes porque ele me trata be
e proteger! E proteger você
a mão, pedi
eve ter entendido errado ou... tá inventando tudo pra me de
orar. A voz
e chamando
cama e me pu
. Você sempre foi carente, sempre precisou de atençã
tei, em
tá dizendo. Eu... eu sou s
marejaram de r
onde sei, o Marcelo nunca me
rro: - Você acabou de escol
levanto
os olhos cheios de mágoa. - Marcelo é o pai do meu filho. E você vai ter
acredito
m acre
Fui para a casa da tia He