a. Embora o homem tenha sido sedado levemente e levado a um quarto supervisionado pela segurança, o clima na unidade era carregado com uma mistura de alívio e
a de pensamentos sobre o que poderia acontecer. ''E se... eu explorasse o convite de Lucas?'' – Pensava Ana, dando suspiros. [...] Foi um período muito difícil na UTI para Lucas, e, após a invasão, antes de qualquer posição referente a segurança e ao invasor, a equipe médica decidiu que Lucas seria transferido para um quarto mais tranquilo, ideal para sua recuperação. O novo ambiente era confortável e equipado com os recursos necessários para continuar seu acompanhamento de saúde, mas com menos estresse. No quarto, Lucas pode receber mais visitas, o que oferece um grande apoio emocional para sua recuperação. Lucas, era um homem forte e atraente, com um ar de mistério e um corpo marcado por cicatrizes, ouviu uma batida na porta de seu quarto: - [toc toc]. – Lucas?! Posso entrar? – disse Ana. Lucas, com sua voz rouca, ecoou no banheiro. – Entre, doutora. A porta está destrancada. A médica hesita por um instante, mas a curiosidade a impulsiona para frente. Ela abre a porta lentamente e encontra Lucas embaixo do chuveiro, a água morna escorrendo por seu corpo. A luz fraca realça os contornos musculosos, e as cicatrizes que marcam sua pele. A voz de Ana, sai em um sussurro. – Lucas, o que está fazendo? Você deveria estar deitado. Lucas, nada preocupado, responde: – A água quente me acalma. E a sua presença aqui, senhorita Steele, me acalma ainda mais... ou será que me excita?! Dra. Ana sente um calor subir por seu corpo. Ela nunca havia se sentido assim por um paciente. Aproxima-se um pouco mais, seus olhos fixos nos dele. Com a voz trêmula, diz – Lucas, isso é errado. Eu sou sua médica aqui. – E você é a mulher mais bonita que já vi. E a mais inteligente. Vai me dizer que você não está com saudades?! – responde Lucas. Ele desliga o chuveiro, se aproxima dela, a envolve em seus braços. Seus lábios se encontram em um beijo quente e intenso, cheio de desejo e proibido. Entre beijos, Ana fala. – Nós não podemos fazer isso aqui. – Por que não? Já fizemos antes, dentro do carro, a vida é curta demais para resistir aos nossos desejos, Ana. A médica se entrega ao beijo, sentindo uma explosão de sensações que a deixam tonta, cheia de prazer. As mãos de Lucas deslizam por suas costas, explorando cada centímetro de seu corpo. Ana fica ofegante – Lucas, pare... por favor. – Ana se afasta, e deixa o quarto de Lucas com o coração acelerado e a mente confusa, caminha sem rumo. Cada passo parecia mais pesado do que o anterior, e a realidade do que aconteceu começava a se instalar. O peso da transgressão e as possíveis consequências de suas ações a atormentavam. Logo, a enfermeira Márcia terminava seu turno na UTI e estava a caminho de entregar alguns documentos no andar de recuperação, próximo ao quarto de Lucas. Enquanto caminhava, refletia sobre sua recente curiosidade em relação a Ana. Márcia sempre achou que Ana se destacava demais, e isso a incomodava. Ela estava determinada a encontrar algo que pudesse usar contra Ana, algo que mostrasse que a doutorazinha não era tão perfeita quanto parecia ser. Ao se aproximar do quarto de Lucas, notou que a porta estava entreaberta. Com intenção de bisbilhotar, e movida por sua curiosidade e a busca incessante por alguma falha de Ana, Márcia decidiu espiar discretamente para verificar como ele estava. Ao olhar pela fresta, seus olhos se arregalaram ao perceber a cena. Ana estava no quarto de Lucas, e ambos pareciam em uma conversa intensa. Márcia ficou imóvel, tentando entender o que estava acontecendo. O olhar de Ana es

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