img Morpheus: A Primeira Vigília  /  Capítulo 5 O terceiro ano | 45.45%
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Histórico

Capítulo 5 O terceiro ano

Palavras: 4179    |    Lançado em: 12/07/2025

s promissores do segundo ano, sua posição lhe permitiu explorar sessões mais avançadas. Ele passava horas entre corredores sinuosos de estan

ou reforçava a narrativa já conhecida: os metamorfos eram descritos como traidores do Império, uma raça maldita cuja habilidade mágica de mudar de forma hav

nem mesmo os livros da biblioteca de Nihlys poderiam documentá-la? Ou o Império havi

da. Nem nomes, nem localizações, nem datas. O silêncio nos textos era absoluto. O Império co

aças, Morpheus ampliou sua compreens

ição dos itens forjados por eles, como espa

ergia poderia ser usada em combate,

lavam um aspecto até então desconhecido. Descobriu que espécies que não dominam magia possuem uma barreira mental natural muito mais forte contra inv

imento

cional, capazes de quebra

diu sua mente pela primeira vez. Ela havia pedido permissão, quase como um aviso ou ritual. Mas agora, à luz de

ma posição vulnerável. Sua afinidade mágica enfraquecia essa proteção natural contra intrusões. Era claro qu

bênção, mas também uma responsabilidade e um risco. Ele precisaria aprender

enta essencial para superar as limitações impostas pela afinidade natural com a magia elemental. Elas permitiam que magos burlassem es

mo símbolos carregados de

eitiços básicos, como bolas

efeitos mágicos, com

mentais, como criar fogo que não qu

iculosa e um controle mágico firme, elas abriam possibilidades quase ilimitadas. Seus estudos o levaram a acr

ua e gelo em pedaços de pergaminho, tentando combiná-las com sua magia natural. Os resultado

rova d

ndo ao final de seu terceiro ano na escola - alinhavam-se diante do Círculo de Julgamento. A plataforma negra feita de ônix estava marcada por runas que pulsavam em vermelho int

res pareciam se acumular em suas costas como um peso invisível. Ele sentia o cristal que Yrva lhe dera vibrando suavemente em seu bolso, quase c

à frente. Sua presença imponente silenciou qualquer murmúrio restante no salão.

pelas paredes de mármore e ônix. - A Prova de Sangue separa

unar, ele carregava um pergaminho ornamentado com detalhes em ouro que parecia irradiar autoridade. Sua postura era r

lo salão. - Sou chamado de Inquebrável, mas esse título me custou caro.

, seus olhos percorren

e destacarem... - sua voz diminuiu, criando um suspense calculado enquanto olhava diretamente para Morpheus e de

rceiro ano não era apenas uma conclusão, mas o começo de uma disputa ain

Ato: Magia E

aio. Cada candidato foi posicionado em um círculo de contenção, onde as runas ao redor pulsavam com energia mágica. O

com a água, o elemento com o qual tinha afinidade natural. Mas ele sabia que a prova nã

ova d

uma chama azul, pura e estável, al

utilizando o sangue como catalisador, e canalizou sua magia. Uma chama azul intensa surgiu, flutuando como uma peque

gavam rapidamente ou explodiam, mostrando a falta de controle de alguns. Um cand

ova d

sformar um copo d'água em gelo cr

sua magia com precisão. O gelo começou a formar-se rapidamente, espalhando-se de maneira uniforme pelo copo até transformá-

esma fluidez. Embora rápido, ele deixou uma pequena fissura na superfície do gelo

ova d

deviam erguer um obelisco de pedra

to. Ele concentrou-se, aplicando sua energia de forma cuidadosa para evitar o colapso da estrutura. Com esforço visível

co que ele ergueu rachou e desmoronou no

datos: sustentar-se em um redemoinho mágico por

inho com facilidade, mantendo a postura firme como se

para harmonizar seus movimentos com as correntes de vento que o empurravam. Após um minuto exaustivo,

neamente, perdendo o equilíbrio e

veriam conjurar e estabilizar uma descarga elétr

irou fundo, visualizando o fluxo da eletricidade. Ele canalizou sua energia com calma, e um pequeno raio surgiu em suas mã

ase ultrapassou o círculo de contenção. Apesar de conseguir recuperar o controle e estabili

ao redor. Quinze candidatos permaneceram no círculo,

rente, um pequeno sorris

ocês passaram..

estivesse comemorando seu sucesso. Ele sabia, porém, que os próximos atos

do Ato: To

candidatos. A sala onde foram conduzidos era mergulhada em escuridão, com tochas mágicas lançando luzes pálidas sobre o chão

jovens com um olhar frio e calculista. Ele gesticu

ade. Elas revelarão quem vocês r

nhar, conscientes de que o desafio à frente seria

a Fase: In

m nas cadeiras, onde agulhas de prata conectadas a runas mágicas penetravam suas têmporas. A

intensamente, e ele foi imediatamente bombardeado por imagens de seu passado. Ele viu Nuta em chamas, os corpos de seus pais caídos, e o rosto do homem lo

do em resistência mental durante seu tempo com Yrva. Um leve sorriso

o liberou. Ele saiu cambaleando, mas ainda de pé, su

ram lançados sobre os candidatos enquanto permaneciam sentados nas ca

izou sua metamorfose para adaptar seu sistema nervoso, reduzindo os efeitos da paralisia em partes estratégicas do corp

iam arder, e sua visão turvou várias vezes ao longo do teste. Quando finalmente foi liberado,

ncapazes de resistir aos efeitos prolongados dos feitiços. Apenas doze permaneci

exão de

ôlego. Ele passou a mão pelo rosto, tentando limpar o suor, mas sua mente estava inquieta. Ele refletia sobre o tr

rcebeu que, mesmo sob ataque, sua mente havia se mantido firme, protegida por an

ealmente conseguir controlá-las. Por um breve momento, ele sentiu os efeitos da transformação que sustentava como Dain Vors. Era

podia deixar suas dúvidas interferirem em seu desempenho. O próximo ato da

o Ato: Lógic

mo a ponta de uma lâmina, caminhava lentamente enquanto segurava pergaminhos que pareciam vibrar com uma energia contida. No centro do salão, dez mesas re

as, Kaelric fez um anúncio q

. É um exercício de quem vocês são quando a pressão os consome. Aqui

beu um conjunto de pergaminhos. O desafio era maior do que apenas resolver enigmas: o

mentos: Uma Prova S

superfície, mas escondia

ompanhado de um padr

ta correta, os candidatos precisavam canaliz

ambiente - desde distorções leves na sala até explosões

problemas de lógica, padrões aritméticos complexos e charadas que pareciam desafiá-lo a pensar fora da caixa. Ele res

s a tarefa não era simples. As runas exigiam uma dosagem precisa de mana; energia

a frieza calculista que fazia parte de sua essência, as runas se ativando em um ritmo quase mecânico. Mesmo so

ogo do J

ele estalou os dedos, e as esferas metálicas nas mesas começaram a brilhar. Cada candidato foi imediatamente confrontado com uma nova c

ido do que realmente era. Ele sentiu o pânico ameaçar sua concent

seus movimentos que não existia antes. Ele cometera um erro em uma das runas, e a pequena explo

cular era mais complexo do que os outros, exigindo que os candidatos sacrificassem tempo para resolver

dade de completar rapidamente o restante evidente. Morpheus, no entanto, hesitou. Ele sab

ovar para si mesmo que, mesmo sob pressão, ele poderia enfrentar o impossível. Ele fec

mento de suas mãos, fez os globos mágicos no teto começarem a piscar em um ritmo

is - ele declarou, sua voz ecoando. - O mundo é imprevisível. Qualqu

tos. Uma das mesas explodiu com força suficie

timo enigma, ajustando as runas com precisão cirúrgica. Quando finalm

ic ergueu ambas as mãos, e os son

oz reverberou como um gong

arou, analisando a precisão com que os enigmas foram resolvidos. Morpheus havia completado cinco dos

es de suas runas apresentasse sinais de instabilidade. Kaelric olhou p

e posicionou novament

a, os olhos varrendo os rostos exaustos à s

ém nem de hostilidade, mas de reconhecimento. A rivalidade entre os do

ncio dos

o sombras das figuras dos mestres e dos candidatos restantes. Kaelric, com sua capa vermelha ondulando atrás de si, deu um passo à fre

o centro do salão. Sua postura era imponente, e sua voz reverb

ue se destacaram... - ele fez uma pausa calculada, permitindo que a

s) sentiu um misto de alívio e apreensão enquanto assimilava a notícia. Ele havia

huma emoção visível além de uma leve incli

hidos e Suas

candidatos restantes também foram chamados pelo nom

os ao Exército Imperial, onde serviriam como magos de batalha

Arquivos Proibidos, onde estudariam e preserv

s em Treinamento, uma posição que os colocaria na linha de frente de inves

o de reconhecimento dos mestres. Apesar de não terem alcançado as posições de destaque d

o à luz das tochas, ele parou ao lado de Kaelric, dominando o ambiente com sua prese

tarefa será treinar sob minha supervisão pessoal pelos próximos dois anos. Esta será uma prova como nenhuma outra. Vocês v

apesar de sua máscara impecável de Dain Vors, sentia a gravidade do que vinha pela frente. Ele sabia que os próxi

preparando para seus novos destinos, Morpheus permaneceu imóvel por alguns instantes.

hlys, disfarçado como um nobre e escondendo sua verdadeira natureza. No entanto, ao mesmo tempo, sentia que suas habilidades e resiliê

inda mais desafiadores. Mas Morpheus sabia de uma coisa: ele não poderi

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