img Morpheus: A Primeira Vigília  /  Capítulo 3 A Resistência e o Plano de Infiltraçã | 27.27%
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Histórico

Capítulo 3 A Resistência e o Plano de Infiltraçã

Palavras: 6091    |    Lançado em: 12/07/2025

rpheus doía a

eijado de andar desajeitado - sempre mudando de forma antes que qualquer suspeita pudesse recair sobre e

migalhas de informação que as pessoas compartilhavam. Como mercador, ouvia rumores sobre a movimentação de tropas em vilarejos distantes. Como caçador, aprendia s

e, e os músculos pareciam implorar por descanso. À noite, os rostos das pessoas que ele imitava surgi

rma verdadeira - um jovem magro de cabelos castanhos e olhos marcados pela f

riacho onde sua i

murou, sentindo uma mistur

tural e vulnerável, que os

tro com a

caram Morpheus na clareira, passos lentos e calculados que refletiam a confiança de predadores experientes. O maior d

ia maldosa enquanto seus dentes podres surgiam em um so

rmigando de exaustão. Ele sentia o peso das semanas transformado, o desgaste de sua magia que antes fluía

ando Morpheus com olhos avaliadores. Ele cuspiu

tiva de disfarce. Com destreza, ele puxou uma corda nodosa de sua cintura e começou

z era quase casual, como se discutisse mercadorias em vez de pessoa

orpheus recuou mais um passo, sentindo suas costas tocarem a aspereza de uma árvore. Não havia para onde fugir, e lutar es

nto os caçadores se aproximavam. - Será este o fim? - Ele pensou, forçando

no tinha ou

m assovio agudo. Uma adaga negra atravessou o espaço como um raio, cravando-se profundamente em s

e figuras encapuzadas emergiram das sombras dos arbustos, movendo-se como fantasmas v

ue desciam como lágrimas petrificadas, era uma visão que parecia misturar o terror e o comando absoluto. Seus o

aça implícita, enquanto ele puxava a lâmina da garganta do corpo

oque disputavam espaço em sua mente, enquanto seu corpo finalmente cedia ao cansaço. S

inconsciência, foi uma estranha aceitação: -

il da Re

empo. As paredes eram ásperas, cobertas de musgo e inscrições antigas, como se o próprio lugar resistisse em permanecer vivo. A única luz vinha de tochas

resistência faziam ecoar um som abafado contra o chão de pedra, misturando-se ao tinir de metais - e

ivessem desistido de lutar. Em outra sala, homens e mulheres marcados por cicatrizes inclinavam-se sobre mapas detalhados, traçando rotas de ataque, seus rostos en

le caminhava, sem nunca olhar para trás. - Ratos que roem as fundações do

e aqueles guerreiros e estrategistas, ele era apenas um garoto, um metamorfo sem tre

ainda fria, que refletia nas paredes lisas e nos instrumentos alinhados sobre uma longa mesa de pedra. Havia frascos c

, com um gesto teatral que contrastava com s

xou o capuz, revelando um rosto pálido emoldurado por cabelos brancos e olhos dourados que brilhavam como os de um felino.

om um sorriso que revelava dentes ligeiramente pontia

ovar seu valor. Yrva deu um passo à frente, os olhos dourados brilhando enquanto o examinava como se ele fosse

xame d

encará-la sob a luz fantasmagórica das tochas azuladas. Ela virou sua cabeça de um lado para o outro, anal

o do olho esquerdo de Morpheus. A dor foi aguda, e ele estremeceu involuntariamente. - Sangue metamor

erto, ofegante, mas não com medo. S

que? Médica d

ou-se para frente, os olhos dourados br

ia se mover por conta própria. O aroma metálico que exalava fez Morpheus franzir o nariz. - Eu estud

ão dele, o líquido negro giran

par seu sangue antes que a ma

ços cruzados, inclinou a cabeça em di

em uma semana, ga

o era garantido. Ainda assim, o desespero por sobrevivência superou suas dúvida

e joelhos no chão de pedra, convulsionando enquanto o veneno e o antídoto travavam uma guerra brutal dentro de suas veias. Suas mãos arranharam o chã

reviveu. Agora

ente, ainda lutando pa

Ele conseguiu sus

u, e ela se levantou, lim

er quem você é, garoto. E, com sorte, confirma

sentar, os múscul

Você vai pedir permissão a

como se estivesse se

os brilharam mais intensamente. - Mas mesm

frente, curvando-se

ela, garoto. Vai s

o que viria. Yrva colocou as pontas dos dedos em sua testa, e uma onda de energia percorreu seu cor

evendo cada detalhe: o vilarejo de Nuta queimando, o duelo de seus pais contra o homem lo

undezas de sua mente. - Você é um sobrevivente, isso é c

ável. Ela arrancou cada memória importante, cada fragmento de dor e deter

a si mesma do que para ele. - E há algo de espe

arrik, que assen

- Perguntou o líd

ostrando seus

segredos. Mas, si

Ele sabia que havia algo mais por trás do sorriso de Yrva, mas decidiu guardar suas pe

amento c

o teto repleto de estalactites que pareciam ameaçar despencar a qualquer momento. O chão era um mosaico irregular d

a uma espada velha e enferrujada aos pés de Mo

ecia desproporcional, como se carregasse o fardo de todas as batalhas que ele nunca havia lutado. Ele te

l sabia como manter o equilíbrio. Garrik o derrubava com golpes simples, a maior parte deles nem mesmo mirand

- Garrik zombou após o décimo tombo, seus olhos brilha

dicados aos fundamentos que Garrik

para garantir equilíbrio e mobilidade. Quando errava, Garrik não hesitava

mãos começassem a sangrar devido ao atrito com o punho da espada. Garrik o

tacava de verdade, forçando Morpheus a aprender a

rimentos, mas também se tornava mais forte. Sua determinação, alimentada p

r, ele se transformou parcialmente. Seus braços assumiram a musculatura de Garrik por um instante - as veias saltaram, os músculos se tensionaram como

eus com uma expressão de surpresa, mas logo riu alto,

sorriso quase orgulhoso. - Mas guer

arrik ficaram gravadas em sua mente. Naquele dia, ele entendeu que não precisava seguir as regras do mundo que o

mãos já não par

reino

que fazia até os mais endurecidos questionarem sua força. Yrva e Garrik se

oco era contr

licava queimaduras na pele, marcando padrões para medir su

io, exigindo perfeição não apenas na entonação, mas também na

infligindo pequenas torturas enquanto o fazia recitar encantos ou

inamento era tão

nra, utilizando areia nos olhos, gol

as de osso, correntes enferrujadas, e até mesmo pedaços

r reflexos. "Seja mais rápido, mais forte, até que eles nem consigam acompanhar",

tes e cicatrizes no corpo de Morpheus, mas também moldava

iedosos de Yrva. Ela observava Morpheus com aqueles olhos dou

nou, gesticulando para uma tig

o vapor subindo e

- Yrva provocou, e Garrik, que estava sen

ofundamente e tirando-lhe o fôlego. Ele gritou, um som primal e desesperado, e então algo incrível aconteceu

verna, quebrado apenas pelo som do gelo est

ndo-se da parede onde estava apoiado. Sua

u, mostrando todos os de

ela, suas palavras carregadas d

de quando Yrva invadira sua mente semanas atrás, vasculhando suas memórias. Se ela real

rá que essa parte de mim estava tão enterrada, tão suprimida

les - e mais assustador. Talve

ano Tom

estava sozinho. As luzes azuladas das tochas lançavam sombras longas pelas paredes úmidas das cata

a golpe, cada transformação e cada teste imposto por Yrva e Garrik moldavam uma versão nova de si mesmo. E

longe dos olhos de Morpheus. Yrva e Garrik se tornaram mais reservados, e suas interações com o jovem metamorfo eram m

Yrva e o jovem em uma sala iluminada por tochas de fogo azul, suas chamas tremeluzindo suavemente. Com um gesto firme

lhada que mostrava o complexo cercado por torres e muralhas. Sua voz era

o como um espectro. Com um movimento deliberado, ela colocou

e parecia pulsar como

a textura perturbadora e os olhos va

do com runas que brilha

Yrva, os olhos dourados fixos em Mo

de cada um. Ele sabia que não era apenas um disfarce; era

aços, sua postura f

regava o peso da tarefa. -

deixadas pelo treinamento eram prova do que ele havia suport

me acostuma

s catacumbas, cortando o silêncio

vamos

ao Desafio:

. Sua mente ainda processava o comando de Yrva, mas seu corpo clamava por descanso. A mulher de olhos d

Repetiu Yrva, cruzando os braços, como se fosse

uperfície da piscina parecia estranhamente distante, resistente aos seus esforços. Ele fechou os olhos, tentando

ão que ele tentava tecer. - A água salgada não se importa com sua hesita

mbar de sua incapacidade. Ele estendeu a mão e tocou a água gelada, sentindo a diferença sutil em sua densidade, na textura ligeiramente mais

cada movimento dele. - A transformação deve vir de dentro, mas a adaptaç

ar as correntes de água gélida nas noites em que atravessava riachos fugindo de patrulhas do Império. O som do gelo rachando sob

se espalhando. Morpheus abriu os olhos ao perceber, e algo dentro dele se solidificou junto com o gelo.

endeu a mão e tocou o gelo, observando

seu tom ainda era mais exigente do que louvável. - Agora você entende que

orça mental, mas também percebia que a exaustão fazia parte de quem ele estava se tornando. Cada desafio superad

e sua pele, Yrva ficou ao lado dele por um momento,

seu tom quase brando. - Mas terá que fa

derretendo na piscina salgada. A dificuldade havia sido maior, sim, mas ele entendeu que o qu

ões de

des sociais e físicas para garantir que ele encarnasse completamente a identidade de Dain Vors. O jovem metamorfo preci

rituais e práticas comuns na Escola Real de Magia de Nih

nter contato visual enquanto sustentava falsidades. Se piscasse ou demonstrasse d

sem comer, enquanto continuava a treinar rigorosamente sob as ordens de Garrik. O cans

, Yrva e Garrik apres

a imponente, suas expressões afiadas e olhos avaliadores. Embora fossem membros da resistência, Morpheus nunca os

e dentes pendurado em seu pescoço. Seu tom era frio e calculado. - Se

e respirou fundo, alinhando seus pensamentos com a persona de Dain Vors, o nobre i

lações, com Morpheus interpretando seu pap

pções locais com um desdém sutil. Cada gole era tomado com conf

conversa, citando versos obscuros e debatendo interpretações com ar de supe

urok e as políticas do Império, Morpheus respondeu com ironia e ambiguidade, evita

movia, falava e reagia era analisada por olhos atentos.

de pedra com uma luz pálida, Yrva entrou. Seus passos ecoa

nspecionando-o de cima a baixo a

e, enquanto limpava manchas de sangue fres

to. Ele havia passado, mas a custo de vidas - mesmo que fo

is, seus olhos dourados br

ela, com um tom que soava tanto

va em como cada palavra e gesto precisavam ser medidos com precisão, em como a tensão quase constante o deixara

e mim? Ele se perguntou. Ou será que esto

rando-se mentalmente para o que estava por vir. Não havia mais

angue

os terríveis efeitos colaterais de uma metamorfose prolongada. Ele foi despido e pintado com runas intricadas que cheiravam a cobre e mirra, aplicadas c

terra ressequida por uma tempestade repentina. A reação foi quase instantânea: uma sensação de peso

lábios com um gesto calculado. - O sangue mentirá por você, sustentará sua form

clavícula. A dor foi aguda, arrancando um engasgo involun

você sempre será

lembrete de sua verdadeira identidade, enterr

memente com cordões. Ele caminhou com passos firmes, parando ao lado de Yrva antes de abri

arda da espada de imediato. Era a mesma da lâmina partida de seu pai, Athor, esculpida em forma

egando a espada com reverência. -

mo ele havia conseguido sem que Morpheus percebesse. Por um momento, o cansaço e a dor desapareceram, substituídos por uma onda d

rpheus, enquanto girava a lâmina, ob

ia que ecoou pelas catacumbas co

á. Seja em carne.

ocação e verdade, carregando um p

a expressão endurecida, mas com um traço de p

ele, a voz grave. - Você vai como um nobre, mas

dia em volta de seu pescoço. Ele olhou para Garrik e Yrva, e depois par

sua forma disfarçada por longos períodos, concentrando-se em sua missão sem medo de colapsar. Ainda assim, ele não podia esquecer as pa

A Pa

parecia engolir até mesmo os pensamentos. Morpheus, despe

e roubadas de Eldrith. Os tecidos, leves e elegantes, m

squecido das catacumbas. Aquela pedra seria o único elo tangível

chamas ainda queimava em sua mente. Mesmo àquela distância, ele podia q

. Morpheus se virou para encará-la, mas não disse nada. Ela se aproximou com a graça de q

la colocou o cristal em sua mão. A superfície fria parecia pulsar levemente contra sua pele, com

complexidade da magia ali contida. Não precisou perguntar

marcas da Escola Real de Magia de Nihlys. Ele caminhou até Morpheus com passos firmes, mas sua expres

com um tom mais brando do

uma mão firme

tom grave mas carregado de determinação. - Você vai como u

ar de dentes em volta do pescoço.

ito, como se fosse tanto um

sul ainda em sua língua, um le

fereceria garantias, apenas mais desafios. Três dias de vi

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