ica era outra. Era Tchaikovsky, era Stravinsky, e a vibração vinha da ponta dos meus pés tocando o palco de madeira, do meu corpo voando pelo ar. Eu e
os brilhavam mais que as luzes do teatro. Ele me entregava rosas vermelhas, me pr
ite do a
com o mundo, com o pai, com tudo. Ele pisou no acelerador como se quisesse fugir da própria vida, e me levou junto. O resultado foi uma perna direicada conquista, teve um colapso. Um AVC severo a deixou em estado vegetativo. De repente, eu não tinha apenas meus sonho
a começava a crescer dentro de mim. Lucas. O f
oate de luxo onde homens ricos vinham gastar dinheiro e esquecer seus nomes. Meu nome a
hipnotizar, para fazer os homens abrirem suas carteiras. Cada real que eu ganhava era para o aluguel, para a comida de Lu
iar na minha perna direita, uma lembrança constante do que perdi. Os homens me olhavam, alguns
ão que
era o mesmo, mas agora carregava uma autoridade, uma confiança que vinha do dinheiro e do sucesso. Usava um terno caro, perfeitamente cor
th
e eu ouvia era o zumbido do meu próprio sangue nos ouvidos. Ele estava ali. Depois de todos esses
om adoração. Patrícia. Eu a reconheci das colunas so
sociedade. Eu, no fundo do poço, dançando seminua para sustentar o filho que ele nem sabia que existia e a mãe que e
o chamado César, me deu u
soal do camarote sete está chamand
tão a imagem do rosto de Lucas dormindo e do corpo imóvel da minha mãe no leito do hospita
sso era uma tortura. Eu sentia os olhos dele sobre mim, um olhar curioso, como se eu fosse apenas mais um
e à mesa, forc
hores. Desejam
os dele me olharam de cima a baixo, com sorrisos maliciosos. Arthur, no entanto, franziu a testa po
champanhe que tiverem", ele d
me dispensou com um gesto de mão, voltando s
ou a se formar na minha mente. A vingança nunca tinha sido meu objetivo. Minha luta era pela sobrevivência. Mas agora... agora o destino o tinha traz