o pânico, as memórias er
m Pedro, mas as de muito ant
mangueiras. Lembrei do cheiro de terra molhada depois da chuva, do gosto doce do bolo de fub
o, mas tinha amor. Um amor que me ens
ileza que me
São João, a cidade inteira estava em
arregando uma sacola com canjic
o-fio, sozinho, no escuro
gadas e olhos assustados. Ele n
ssava por ele sem nem ol
na fren
á bem?" e
abeça, desconfia
está co
na sacola em minha mão
cola. Peguei um pote de canjica ainda
te com as mãos trêmulas e começou a comer, rá
a bonito, apesar da sujeira e da magrez
inou, me devolv
urou, a primeira palav
o seu
edr
da Luz. Mas pode
no. Ele fugiu de um orfanato em outra cidade, onde sofria maus
o se apert
ensei du
sse, me levantando e es
, surpreso.
sa. Você pode f
s, o acolheram como um filho. Deram a ele um q
devorava os livros. Dizia que queria
editei
se transformou em amor, um amo
nos casamos. Uma cerimônia s
ito dele. Eu acordava antes do sol nascer, passava o dia na cozinha,
rometeu
os, "eu vou te dar um castelo. Você vai ser minha rainha.
ão precisava de um cast
zes. Ou eu pens
m dia, t
na nossa porta. Ele era um polít
Pedro. Do seu talento, da sua orat
m futuro brilhante. Que o p
mbrado. Era a cha
dele. O orfanato, a fuga. Não era
uma "pequena alter
rdido de uma família tradicional, mas empobrecida. Um jov
dora de doces, não me encaixa
começo
us novos amigos políticos. Chegava tarde
rnou dist
recendo, sendo substituído por um
me prometeu se t
, fui rebaixada
, mas as memórias iluminavam a verdade qu
ou quando che
revelou quem
brevi
coisa, usaria qualquer pes
meira. A prime
ra a ser d