tocasse nela, não poderiam culpá-lo. Ele passaria o dia trancado no escritór
via os sons da casa. A voz de sua mãe cantarolando na cozinha. Os passos de Ana Paula, que já havia retornado de sua "
tomar café?" Ana P
m seu sorriso doce e seus olhos
chamada importante de trabalho. Vou ficar n
Você nem deu um beij
ejo mais
não conseguiu se concentrar em nada. Sua mente repassava os eventos da "primeira vida" . A morte da bebê,
precisavam tirá-lo do caminho. E a melhor maneira de fazer isso era transformá-lo em um monstro, um assassino de crianças
fechada. O riso de Ana Paula, o balbuciar da bebê, as conversas d
deira e fechou os olhos, apenas por um momento. A exaustão era imensa, um
r um som que ge
gri
gudo e desesper
ntra as costelas. Ele abriu a porta do escritório e c
meira vida. Ana Paula estava ao lado d
irando! João, ela n
ado perto. Ele se aproximou do berço, o medo o dominando. A bebê esta
não tocar nela. Mas o instinto, a visão
a!" ele gritou, pega
apinhas nas costas, tentou alguma manobra primitiva
o horror
eanimá-la, ela deu um último, pequeno suspiro, e seu corpo fi
ele murmurou, o d
ele fizesse. O destino estava selado.
z disso, ela olhou para ele com uma frieza calculad
rrou, a voz carregada de uma
lho. Vendo a cena – João Carlos com a bebê morta nos braç
ou sua mãe, mas havia um tom de
ra vez foi substituído por uma fúria selvagem e um instinto
culpa. A arma do crime. Num impulso de pânico e repulsa, ele
issou com um baque surdo no tapete f
se seguiu foi
rostos de seus pais e de Ana Paula se contorceram em exp
?" gaguejou seu pai,
ue começava a se formar na porta. O vizinho, Sr. Antunes, estava l
evento não o quebrou, mas o forjou. A visão do corpo no chão,
Era um roteiro. E eles
dores, um por um. Ana Paula, a viúva de luto. Sua mãe, a avó em ch
oz surpreendentemente firme e fria. "Chamem
rica desta vez. Ele iria lutar.
o medo nos olhos deles eram palpáveis. Ele era o vilão da história, o pai
ele estava determinado a prová-la, não importasse o quão impossível parecesse. A
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