anhã invadindo o quarto e agredindo suas pupilas. A festa de um mês do seu filho tinha sido pesada. Pesada demais. Ele se lembrava de brindes, de risadas altas, de seu pai, Roberto, dando tap
u filho.
stava ali. Um barulho suave veio do canto do quarto, do berço de madeira branca que seu avô, Seu Fern
ármore, e caminhou até o berço, um sorriso cansado
no berço nã
s claro. E, inconfundivelmente, o bebê us
via estar sonhando. Ou ainda bêbado. Ele se inclinou, olhando mais de perto. Nã
subir por sua garga
Ele chamou,
ma re
redor luxuoso da mansão. Encontrou sua mãe
a Ana Paula? E on
uma expressão de estra
iu para tomar um ar. E a Isabella está dormindo no
o Carlos começou a acelerar. "Mãe, o nosso fil
testa, uma pitada de
se chama Isabella. Nós celebramos o primeiro mês del
ao redor da cozinha. Sobre a geladeira, presas com um ímã, havia fotos da festa. Ele se aproxim
Impos
na mesa de cabeceira, as mãos tremendo. Abriu a galeria de fotos. Centenas de fotos. Todas da menina. Isabella. Ne
ele sussurrou. "I
, entrou no quarto,
e você não está se sentindo
? O que vocês fizeram com o meu filho?" A
om pena, como se estivesse o
sabemos disso. Mas Deus nos deu a pequena Isabell
role se esvaindo. "Eu não estou louco!
m o grito e começou a chor
rto. Seu rosto, normalmente doce, estava contraído em uma
e pegou a criança, e
retamente para João Carlos. "Isabella.
ele. Todos mentindo. Uma
e confusão. Ele precisava de uma pr
voz baixa e ameaçadora. "Eu v
em direção
bebê," el
chegue perto dela.
na Paula. A bebê, assustada, começou a chorar mais alto. João Carlos a segurou, o corpo pequeno e fr
go terrível
ficou mole. Seus olhos pequenos e escuros revirar
ou de r
raços
egante de João Carlos. Ele olhou para o rosto sem vida da criança,
não...
rasgou o ar. Um grito
VOCÊ MATOU A
am para o lado dela, os rostos t
ue você fez?"
de respirar!" João Carlos gaguejou, o corpo da b
chegou minutos depois. A cena era caótica. Ana Paula chorando histericamente, seus pais
dendo seus pulsos. Os flashes das câmeras dos repórteres que já havia
nstr
a própri
A família inteira testemunhou contra ele. O laudo da autópsia indicava asfixia. As
cas. Foi considerado o delírio de um homem instável que não aceitava ter
nado. Sentenc
morrendo em seus braços se repetia em sua mente, um loop infinito de horr
le fechou os olhos. A última coisa que viu foi o rosto de Ana Paula, observando-o de tr
orreu seu corpo. Do
.
tão,
rgo de álcool. Ele abriu os olhos. Estava em
stava
do tudo um pesadel
escontroladamente. Um barulho suav
rçou a levantar, as pernas tr
ina. No mesmo m
lta ao dia da festa. De vo
a a mesma, mas sua mente estava terrivelmente clara. Não era um sonho. Era
ital. Era o dia seguinte à festa de
conta dele. Se ele estava de volta, tinha uma segunda chance
ssos no corr
s? Já acordo
lvo de uma serpente. Ele olhou para a mulher que entrou no quart
disse, a voz calma, su
Isabella dormiu como um anjo," ela disse,
sistiam nesse nom
" ele r
eria. As mesmas fotos da menina. Nenhuma de Lucas. Ele foi até o armário. As
o tudo. As fotos, as roupas, talvez até os documentos. Eles o estavam pr
urrou para o fundo. Raiva não o ajudaria.
em seus braços. Tinha que haver uma razão. Não
e não chegari
te dia. E então, ele iria des
-