img O Tapa Que Mudou Tudo  /  Capítulo 2 | 20.00%
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Histórico

Capítulo 2

Palavras: 1132    |    Lançado em: 08/07/2025

seus ouvidos, um som que a lembrava de que estava viva. Viva de novo. A memória da dor, do sangue e da escuri

dentro dela, tudo era diferente. A ingenuidade tinha sido espancada até a morte naquele pátio de prisão. A

nou, impaciente com o silêncio

s parte do seu cotidiano de miséria, agora era o cheiro do ponto de

meira vez na vida, não havia medo em seu olhar. Havia algo mais,

palavra saiu firme,

a a encarou, chocada. O Tio Santos franziu a te

ele rosnou, levantand

. "Eu não vou colocar meu nome nisso. É golpe, e eu n

ria. "Sua vagabunda!", gritou a tia, levanta

aram como empregada de graça por anos? Me deram as sobras pra comer? Me bate

. Ela o encarou, pronta para o golpe. Ela já tinha sentido dor pior. Muito pi

le a alcançasse, uma o

acontece

no pescoço. Paula era um ano mais velha que Maria, a filha única e adorada, a "princesinha" da casa. Sempre

e Maria, uma beleza simples que nem as roupas velhas e o cansaço

para Maria. "Estamos oferecendo a ela a chance de uma vida, d

ela do notebook. Seus olhos se arregalaram ao ver os gráficos

la perguntou, o interes

Tio Santos, baixando a mão, a atenção desviada de

lmamente. "Sou esperta o suficiente

ue não tem ambição, Maria. Vive aí se arrastando pelos c

nome novo", explicou a m

sempre se considerou mais esperta, mais merecedora. Se havia dinheiro fácil

dida. "Use o meu nome. Se a Maria não

s e depois satisfeitos. Era ainda melho

", perguntou a mãe,

prar minhas coisas, um celular novo, viajar. Co

arota! Inteligente, ambiciosa. Não é como umas e o

ixar vaga, pegando seus documentos e começando a preencher o cadastro, ni

estreito, entrou no seu quartinho na despensa e fechou a porta.

e. Era o sorriso sombrio de quem sabe o futuro. Ela sabia exatamente o que aconteceria com Paula. Sa

a o próximo bode expiatório. E desta vez, Maria não

s poucas posses dentro dela: duas mudas de roupa, uma escova de dentes e o ant

Ela não queria estar por perto para ver. Sua vingança não era ativa, não era violenta. Era passiva. Era simplesmente sair

e entrou, e pela primeira vez, pareceu o ar da liberdade. Ela jogou a mochila para

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