uana permaneceu imóvel, escondida atrás da prateleira. Sua mente, antes um turbilhão de d
ab
a lágrimas na frente dele. Ela
segundos, até ouvir a v
r uma saída rápida, res
entrada do carro de Isabela, tal
respiração até ouvir a porta
ela s
a a abriu. Estava cheia com as vendas do dia. Ela pegou tod
cou. Voltou para a loja e trancou a porta d
ncioso. Só se ouvi
e lixou, para os fornos que limpava todos os dias. Tudo comprado
em cada detalhe daquela padaria humild
a simples. Um quarto, uma pequena sala, uma cozinha. Pedro nunca se preocupou em decorar
umada, as roupas dele jogadas numa cadeira. Ajoelho
u a
s com elásticos. O fruto de seis meses de trabalho desumano. Q
imeira vez, não sentiu orgulho. Sent
, seus livros de receita, um porta-retratos com uma foto dela
rsário de namoro. Era uma peça delicada, de prata. Na época, ela achou o gesto lindo.
radas no escuro. "Um dia, Lu, vou te dar
ainha de um castelo de mentiras, cons
s. O dinheiro era pesado. E
encarava de volta parecia uma estranha. Pálida, magra, com
ia de sucesso, tinha desaparecido.
ruel de todas. Ela não tinha perdido apenas seu di
iramente "deles" . As poucas coisas de valor eram dele. As coisas simples, do di
cima de uma mentira. Tinha regado com seu
da sua humilhação, ela não tinha nada. Absolutamente nada. Nem mesmo
amor e esperança. Mas no fundo desse buraco, uma pequena cham