fundamente adormecida. O som dos passos de Miguel pelo quarto era o único barulho, um ritm
amente e a voz do mé
esquerda e uma concussão. Ela precisa ficar em observação e
. Eu vou transferi-la para uma clínica particul
o médico insistiu. "O transporte pode agravar as
interrompeu, a arrogância pingando de cada síl
discutir. Os ricos sempre conseguiam o que queriam. Ouvi
a presença pairando sobre mim, seu há
e que usar toda a minha força de vontade para não recuar. "Você não sabe o favor que me fez.
asgou. Ele acariciou minha bochecha com um
rações. Você vai se recuperar, e nós vamos viajar, com
em que ele sempre adiava por causa de "reuniões importantes"
ez os passos eram mais leves, acompan
da?", uma voz feminin
e. O "meu amor
el, seu tom mudando para um de falsa compaix
es achavam que eu era um objeto inanimado, um obs
ela perguntou
os cuidar dela. O médico queria operá-la aqui, mas eu já arrumei a tr
sa? Ela precisa assinar logo, antes que a
do Pedro. Com a dor, ela nem vai ler o que está assinando. Va
alavra era uma pi
se ela se lembrar de algo?", a voz
ho uma coisinha para garantir que ela fi
ndo desembrulhado, um
so?", pergu
i mantê-la grogue, confusa. Fácil de manipular. Quando ela acordar, não
guiria pensar, não conseguiria planejar minha fuga, minha vingança
de uma crueldade casual. "Deixa que eu
a entrada do cateter do soro. Meu corpo inteiro se enri
a porta, surpreendendo a todos n
"Doutor? Pensei que tinha man
nhora aqui," a voz de Clara era puro veneno, "é um
ticular. Não é da sua
respondeu, sua voz firme. "E eu não autorizei nenhum sedativo adicional. A Sra. So
a ridículo. Eu sou o marido dela.
. "Agora, se você não quer ter problemas na sua carreira, sugiro q
na do médico, sua ética contra o medo. Por fim, ouvi seus passos
oltou pa
rometido,"
," apressou Clara. "Vamos s
do começou a se espalhar pela minha veia, uma sensação estranha e pesada
cisava
ciência começou a avançar, espessa e pegajosa. A última coisa que s
. "Quando você acordar, o mundo ser
eto, e a dor, o ódio e o medo se