donou." "Eu ouvi dizer que ele estava envolvido com gente perigosa." "E a filha mais nova? Dizem que ela não é normal." Cada palavra era um golpe, afundando minha mãe ainda mais em sua pr
um ponto final em um mistério que gritava em nossas vidas. Eu rasguei o relatório em pedaços. Eles não entendiam. Eles não viram o olhar do meu pai, não ouvir
la de escape. E essa válvula era Luna. Numa tarde chuvosa, eu a encontrei em seu
a voz tremendo. "Você sabia
. Não demonstrou
os ombros, forçando-a a olhar pa
da você fala, e é pra dizer que o papai não vai
u rosto, quentes e amargas. Eu a estava chacoalhando, desesperada por
pegou um lápis e um pedaço de papel de sua mesinha. Com uma c
RI
l. Eu olhei para a pal
Quem está em perigo
ção, a dor, o medo, tudo veio à
-las. "Se você tivesse dito alguma coisa antes, talvez pudéssemos ter feito algo! Talv
o de Luna permaneceu inexpressivo, mas eu vi algo vacilar em seus olho
e papel com a palavra "PERIGO" caindo de minha mão e flutuando até o chã
Não havia alegria nele, nem tristeza, nem qualquer emoção que eu pudesse reconhecer. Era um sorriso vazio, um sorriso que dizia que ela sab
m daquele sorriso assustador gravada na minha mente. Aquele sorriso me gelou até