o silêncio ainda era seu companheiro constante. Ela vivia em seu próprio mundo, frequentava uma escola especial, mas não tinha amigos. Ela se movia pela casa como um fantasma, seus
as cortinas fechadas. Eu me tornei sua cuidadora, sua ponte com o mundo exterior. Eu me formei em bioquímica, seguindo os passos do meu pai, e
os reagentes químicos do laboratório. Eu me lembrava de sua risada, de como ele me colocava em seus ombros para que eu pudesse ver as estrelas. Lembranças de um tempo em
i ao escritório dele. O bilhete com a sequência genética estava sobre a mesa. Movida por um instinto, passei os dedos por baixo da folha. Senti uma leve irr
o. A fórmula é a única esperança. Eles sa
mão do meu pai, me gelou. Eu escondi aquele pedaço de papel, o guardando como uma relíquia perigosa. Er
entia por seu silêncio, por aquele sorriso, pela sensação de que ela carregava a chave para tudo e se recusava a
iente. Ele via além da minha fachada de força e tocava a vulnerabilidade que eu escondia tão bem. Ele me ouvia falar sobre meu pai, sobre minha mãe, sobre a ciência. Ele não me julg
um jantar oficial, para "discutir o futuro". A ideia de um evento familiar, de normalidade, me encheu de pânico. Co
a de um lado para o outro na cozinha, incapaz de ficar parada.
o bem", ele disse, su
ra esta casa. Olhe para a minha vida. Eu não
abraço. "Eles vão amar você pelo que você é. Eu amo você pelo qu
ez em anos, eu me permiti acreditar que talvez, apenas talvez, um futuro feliz fosse possível. Mas eu me